Cap:2; Sombra na névoa

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 A alvorada desperta sobre aquela ilha, as frondosas arvores de longos caules rangem como se conversassem entrem si, os pássaros gorjeiam, a melodiosa musica cantada pelos pássaros é o sinal para todos, de que é a hora de despertarem de seus tão assombrosos sonos, pois os tão habitantes indesejados partiram.

Tok nok knok! Batem na porta do quarto de Selene e Tales.

- Ah! Não se pode mais dormir em paz! Tales levanta-se da sua cama resmungando, enquanto abre a porta, Selene se acorda com os resmungados de Tales, entretanto só fica sentada com o lençol encobrindo o seu corpo, pois as manhãs na ilha são frias.

-Bem, é que se você quer passar suas férias aqui, você deve aproveitar seu dia a partir do momento em que os pássaros cantam e, deve voltar a sua casa quando eles voam a sudoeste, sabe os pássaros nos alertam dos vampiros. Falou Anthony, assustado com a reação de Tales: -Eu... Bem... espero não ter atrapalhado nada, entre vocês, bem sabem né.

-A vamos lá Anthony somos somente irmãos que são muito apegados, respondeu Selene levantando-se da cama é, indo ate Tales apoiar-se em seu ombro: -Seu bobinho, mas antes eu preciso ir tomar um banho, estou parecendo uma porca Tales você também deveria.

-Mas o que é isto, uma portuguesa que gosta de banhos, em que mundo estamos, riu Tales e o Professor Anthony, Selene corou de vergonha.

Descendo as escadas, o Professor os guiou ate a ala de refeições, era uma sala ampla com cortinas de setin azul com detalhes em roxo, as grandes pilastras romana com acabamentos dourados, a mesa de jantar com doze cadeiras feita da mais fina madeira a mesa do café estava farta afinal aviam quatro novos visitantes.

-Bem suponho que vocês visitantes desejam entender o que se ocorre aqui, falava uma voz família, mas que se fazia desconhecida: -Esta na hora de os explicar, saindo por traz de uma das pilastras todos viram o Senhor Henry dono da casa, estava vestido com um roupão vermelho: -A alguns anos foi visto uma estrela cair aqui, no entanto não foi dada importância a ela, desde a queda dessa estrela coisas estranhas acontecem aqui, como pessoas que desaparecem e aparecem totalmente mudadas como se fossem monstros famintos por sangue, nossas únicas opções para com essas pessoas é as sacrificar, esperamos que vocês entendam este ato afinal estamos longe de sermos perfeitos, tem sidos anos difíceis. Depois aquela fumaça que vem do vulcão que não cessa e, como se não fossem o suficiente nossas desgraças aqueles monstros aparecerão. O velho homem senta-se em sua cadeira com um olhar triste: -Parece que que estamos indo a lugar algum, querem uma dica? Não permaneçam aqui nem mais uma noite, eu prometo eu vou compensar vocês de alguma forma.

-Bem então foi por isso que a Coroa nos mandou aqui? Para entender o que acontece aqui? Perguntou Dr. Albert.

-Sim, respondeu Sir. Paingtown: -Ela nos enviou para pesquisar sobre a ilha, tentar combater aquilo e se possível a prender para levar a corte, eu sinto Dr. sei que te decepcionei pois nesses dias eu andei mentindo pra você, mas eu espero que você me compreenda eu sei se eu não tivesse mentindo pra você todos os lugares que você veria.

-Eu entendo também tenho mentindo pra você, eu menti quando falei quando falei que eu já tinha esposa, é difícil mentir tanto assim eu posso falar isso eu tentei, mas se a Coroa nos mandou aqui com um motivo vamos cumprir esse motivo, afinal Deus salve a Rainha.

Um grande silencio foi feito na sala, todos se olhavam como se escondessem algo para os outros, entretanto um ruído era ouvido e vinha de Tales: -Uhm sabe definitivamente este é um dos melhores perdizes que já comi, se querem que eu seja sincero eu não me importo para suas baboseiras sentimentais, mas tudo isso foi muito lindo e etc. o que eu digo é que temos que caçar um desses humanos mudados, e fazer os falar e não os matar.

Após um longo café da manha todos foram trocar de roupas para iniciar as suas pesquisas, Tales levou Selene para a nave e abriu uma passagem que dava ao compartimento de banhos da nave, logo após Selene tomar seu banho Tales abriu o guarda roupa a ela: -Eu não me canso dessa porta, disse Selene, mas sem retorno de Tales a não ser uma simples risada que ele deu a ela. Selene sai do portal vestindo um, sobretudo vermelho, por cima de uma blusa branca e de uma jeans azul.

-Ei! Eu que queria usar um, sobretudo.

-Use-o, o que te impede de usar?

-Ok não mexa em nada aqui no console, porque agora quem quer tomar banho sou eu, tomado banho Tales ainda de toalha foi ate o console e abriu um portal para seu guarda roupa. Tales saiu do portal e Selene se espantou pois ele estava com as mesmas roupas.

-Credo você não trocou de roupa?

-Claro que troquei, seria falta de higiene se não trocasse, eu somente tenho outra roupa dessa guardada, mas bom agora vamos.

Saindo da nave encontraram todos espantados, pois viram Selene com uma roupa diferente.

-Ela esta com... com uma roupa diferente, falou Henry.

-É falamos que iriamos trocar de roupa, ou não? Retoricamente perguntou Selene.

-Sim mas vocês trocaram de rupa em um espaço tão minúsculo, falou Henry.

-É o nosso guarda-roupas portátil, novamente respondeu Selene.

-Bem... vocês falaram que iam tomar banho, vocês tomam banho no guarda-roupas? Perguntou o professor.

-Tem dois compartimentos, dando uma risada Tales voltou o olhar deles para uma sombra que aparecia na nevoa logo ao lado do vulcão: -Por que teria um castelo ali na névoa?

-Se lembra de que falei que uma estrela caiu? Esta é a estrela.

-Gente cadê o John sabe o pescador? Perguntou Selene.

-Foi pescar minha cara, respondeu Albert.

Tales separou todos os cinco que se encontravam ali da seguinte maneira: -Bom Henry você fica na mansão fazendo o que sempre faz, seja lá o que você faz. Dr. Albert, Sir. Paingtown e Professor Anthony vocês organizam um plano de fuga para os cidadãos, Selene e eu vamos alertar a ou as aldeias do perigo iminente, ok.

-Ta mais e depois que o plano for feito e a ilha for esvaziada essas criaturas dominaram a ilha? Perguntou Sir. Paingtown.

-Nos iremos negociar é o que faremos, mas não antes de TODOS os cidadãos terem saído daqui, se eles aceitarem os termos do acordo vocês coexistem caso contrario a ilha fica pra eles, e não questionem essa atitude afinal vocês não podem matar algo que é mais forte que vocês, ou podem? Acho que não, falou Tales olhando firmemente no olho do soldado, agora vamos nos dispersar.

Separados Henry voltou a sua casa, o grupo de três ficaram no jardim elaborando planos de fuga, já Tales e Selene foram rumo a floresta, mas deparam-se com uma cena um tanto quanto curiosa, um jovem casal namorando escondidos nas arvores.

-Bom o amor vence todos os preconceitos e regras, quando é verdadeiro, não os critico já vi cenas piores, Selene talvez você estranhe, mas a atitude deles mata alguém? Ou mesmo machuca alguém?

-não.

-Então quando nada dessas coisas ruins acontecem você não deve se importar somente aceitar por mais difícil que seja, vamos só os deixe ai.

Tudo o que Tales via era apenas uma floresta muito antiga, mas para Selene era como entrar em um novo mundo cheio de mistérios, ela imaginava que cada ranger das arvores era na realidade uma fala que elas davam umas as outras e tudo que as arvores falavam eram suas historias desde quando eram pequenas sementes, Selene pensava assim pois eram tantas arvores e todas elas eram tão altas que era por isso que seu ranger nunca acabava.

-Bem a aldeia mais próxima fica a noroeste, vamos pelo nordeste e depois seguimos pelo leste, ok? Selene? Você foi infectada por algum fungo cerebral para estar tão abobada assim?

-Que?... Ah não é que esta floresta é tão bonita tão maravilhosa... mas por que vamos tomar esse caminho mais longo?

-Quando se anda mais você vê e descobre mais, venha logo. Tales puxa Selene pela mão, tomando curso a nordeste.

Sem Tempo; As histórias dos viajantes.Where stories live. Discover now