Sem Tempo; As histórias dos viajantes.

Cap:1; Visitas inesperadas.

-Aqui estamos nós. Viajando, alias pra onde vamos?

-Não sei configurei para irmos para o passado, algum local do seu planeta. Ou seja, podemos conhecer o primeiro Papa, ou cair em uma ilha repleta de canibais, ou o mais provável conhecer o Papa em uma ilha de canibais.

-Porque o Papa estaria em uma ilha de canibais? E o que acontece depois?... Sabe nós salvamos Portugal, vamos virar famosos? Questionou Selene virando-se para a direção da porta.

-Não, pouco provável. Sabe existem seres chamados Fomentadores, e eles plantam memorias falsas nós seres de planetas poucos civilizados. Para quem ficou lá em Portugal tudo não vai passar de um pesadelo acordarão em suas camas como se nada houvesse acontecido, Centtum Cellas que ficou destruída eles vão reconstruir. Respondendo a sua pergunta do Papa simples ele vai esta catequizando os canibais.

-Porque eles fazem isso? Voltava-se Selene para Tales.

-Poder. Quanto mais fieis eles tiverem mais fortes serão, imagine quão útil devem ser canibais nas Cruzadas.

-Serio? Os Fomentadores trabalham para a igreja católica?

-Você estava querendo saber sobre os Fomentadores, pensei que fosse porque o Papa queria catolizar todo mundo. Bem, eles julgam que seres que não tem uma tecnologia muito boa não estão preparados para conhecer outros seres. Um som familiar foi ouvido PUH! Bem pousamos, depois continuamos.

Após passarem pela porta da nave Selene e Tales escutaram gritos, vindos da direção da vasta floresta que se encontrava a frente deles, mas decidiram ignora-lo, ao menos por enquanto. Caminhando pelo lado de uma antiga mansão que possuía vinha que iam ate o teto, chegaram a varanda da casa, que tinha bancos grandes de madeira oito no total, toda a varanda era cercada por tochas que mesmo estando por todo os lados não garantiam uma boa iluminação, as longas vigas que sustentava o telhado daquela grandiosa casa pareciam estarem rachando, por fim ficaram de frente com um grande portão preto.

Pegando em uma grande alça dourada Tales bateu uma... Duas... Três... E por fim quatro vezes, o portão demorou para a porta começar a ser aberta, quando Selene e Tales poderão ver quem abriu a porta para eles. Viram uma curiosa cena um senhor que abriu a porta, um velho lobo do bar(e do mar também) que estava em cima da escadaria e, um homem jovem com uma barba que não eram grande mas que cobria boa parte de seu rosto possuidor de um grande forte físico que estava ao lado do velho que abriu a porta mas o que mais chamou a atenção de Selene e Tales foi que ambos os homens estavam apontando escopetas para suas cabeças.

-Ah olá! Eu sou Tales e esta é a minha companheira de viagens Selene, podemos entrar? Sorriu Tales, enquanto Selene fixava seu olhar para a vasta floresta de frondosas árvores.

Entrando no casarão Selene viu a escadaria cujo velho lobo do bar estava com seu carpete vermelho e corrimãos dourados, que dava acesso ao primeiro andar é ao segundo, o térreo era um grande salão de chão de madeira as janelas com cortinas de veludo cor de vinho, olhando para cima ela viu um grande castiçal de cristais, voltando seu olhar pra baixo, ela pode observar um detalhe curioso, uma pequena protuberância em uma das cortinas ela viu uma cabeça de alho, mas decidiu ignorar aquilo, voltando seu olhar para trás ela pode observar uma grande cruz de madeira presa a porta. O que era tão terrível que foi necessário usar uma cruz, o que eles estavam escondendo, o que foi aqueles gritos, se questionava Selene.

-Bem, já vi que vocês de fato presam a segurança desse local, disse Tales mas para que tudo isso?

-Hump! De um quarto a essas crianças, eles não precisam saber de nada! Resmungou o velho pescador.