Heat has came

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Liam estava terminando de se arrumar para ir tomar café da manhã com seus pais quando Louis apareceu em seu quarto, com o seu humor característico- alegre. Eles se cumprimentaram e após o príncipe colocar a bota de couro ambos saíram do aposento, indo em direção à sala de refeições.
    
Durante o percurso eles conversavam sobre vários assuntos, e Louis quis saber sobre a situação política do país.
     
Ao chegarem ao destino encontraram a rainha e o rei já prontos e conversando. Karen sorriu e abraçou Liam quando eles entraram.
     
-Bom dia, filho.
     
-Bom dia, mãe. -os dois sempre eram muito carinhosos um com o outro. -Bom dia, pai. -o príncipe acenou para o rei, que sorriu também desejando-lhe bom dia. -Louis vai comer conosco hoje. Tem algum problema? -perguntou e o menor se aproximou.
     
-Bom dia, Sua Alteza. -ele cumprimentou-os.
     
-Bom dia, Louis. Não tem problema algum, Liam. Ele pode aproveitar a refeição conosco também. -Geoff sorriu concordando. Então eles se sentaram e os criados apareceram com as comidas e bebidas para serem servidas.
     
-E você não convidou Zayn para de juntar a nós? -Karen quis saber, bebendo uma xícara de chá. Liam balançou a cabeça.
     
-Como ele não deve fazer esforço ainda eu não o convido. Há uma criada que leva o café pra ele todos os dias.
      
-Eu sei, fui eu mesmo que mandei. Mas seria bom que ele comesse conosco.
      
-Amanhã eu convido, mãe. Não se preocupe. -a rainha assentiu, satisfeita.
     
-E como está, Louis? -perguntou o rei. O castanho de olhos azuis largou o pedaço de torta que segurava e olhou-o.
     
-Ah, eu estou bem, felizmente. E Vossa Majestade?
     
-Igualmente. E não precisa me chamar de Vossa Majestade. Eu prefiro que me chame de senhor. Soa melhor e você é amigo do meu filho.
     
-Como quiser, Majes...senhor. -eles riram.

🎑
      
Zayn arfou e ergueu-se da cama apressado. Olhou ao redor, perdido e respirou fundo. Sua barriga doía e sentia o suor vindo. As dores abdominais intensificaram e ele apertou a cintura; conteve um grito mas não poderia segurar por muito tempo. Não seria capaz. Sentiu seu ventre apertar-se e sua lubrificação começar a sair, sua entrada se umedecer com o líquido natural.
     
-Nãoo...-murmurou, descontente. Soube que seu heat tinha vindo e ficou desesperado. O que faria? Quem o ajudaria? Onde estava Liam? Será que o príncipe já sentiu seu cheiro ou ainda não estava nesse estágio?
  
Ele levou a mão até o abdômen depressa e curvou-se sobre o próprio corpo, para tentar aplacar a dor que vinha intensa quase lhe rasgando ao meio. Ele precisava de ajuda, mas como? Não tinha supressores por ali, nem "acessórios" adequados para isso. Somente um alfa poderia lhe satisfazer e infelizmente não tinha isso também.
     
E seu desespero só aumentou quando ouviu o barulho do trinco da porta. Arregalou os olhos e sua respiração acelerou. Não podiam vê-lo! Mas o que faria? Quando se levantou da cama a porta se abriu. A criada que lhe trazia o café todas as manhãs entrou e sem olhar para o moreno deixou a bandeja na mesinha no centro do quarto. Zayn estava em pé ao lado da cama, de costas para ela.
     
-Senhor Malik, o senhor está bem? -ela viu o moreno em pé e deduziu que algo estava acontecendo, só não sabia o que. Tentou aproximar-se dele mas antes que fizesse o moreno disse:
    
-Não chegue perto. -sussurrou com toda força que restava-lhe- que neste momento já era não muita. Sua mente estava absorta e só conseguia se concentrar nas dores de seu baixo ventre e o calor dominando seu corpo.
   
A moça não entendeu.
     
-Mas... Oh meu Deus! -ela levou a as mãos à boca imediatamente, assustada e surpresa. Zayn caiu de joelhos e arfou novamente. Não era um ato profano ou nada disso, mas seu heat tinha chegado e os efeitos eram estes. Precisava de um alfa ou então de ser isolado.
     
A moça tentou ajudá-lo mas então desistiu. Era uma beta e sentiu o cheiro dele; forte para ela e acabou fazendo uma careta involuntariamente, antes de deixar o quarto, nervosa. Felizmente ela teve a consciência de fechar a porta e trancá-la. Não soube o que fazer e como estava coma chave permaneceu do lado de fora, pensando no que fazer para ajudar. Tinha empatia, não deixaria-o naquele estado!

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