Parte quatro: Quarto vermelho.

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Era todo vermelho, do chão ao teto, mas o que tinha dentro foi o que me chamou a atenção.

-Uou...– falei boquiaberta enquanto percorria o quarto com os olhos, Justin estava sentado em uma cama preta ao centro – isso é loucura...

-Não foi só você que falou isso quando entro aqui

-Se quiser eu espero você no corredor.

-Eu sei que você não quer ficar esperando lá fora... Deixa de frescura e fecha a porta.

-Eu já li um livro com essas coisas – ri maliciosamente e fechei a porta – essas coisas de submissa – falei indo em direção à cama.

-Você quer ser minha submissa? – me encarou deixando escapar um sorriso.

-Não... – falei me inclinando sutilmente – quero ser a dominadora

-Dominadora? Isso é novo pra mim

-Não sou nenhuma sonsa virgem para sua informação

Ele não falou nada, apenas continuou sorrindo, me levantei e fui em direção a uma das paredes, olhei rapidamente para os objetos, e ao canto tinha um par de algemas prata, estavam frias e brilhavam quando eu as movimentava, voltei a olhar para ele, que já estava em pé me olhando fixamente. Ele veio em minha direção passando seus braços pela minha cintura, me apertando com força.

-Não quero contato emocional, já cansei dessas coisas.

-O que você quer?

-Te prender naquela cama

Fechei uma algema no seu pulso esquerdo, e o puxei até fechar o outro lado em um dos ferros próximos a cama, que estavam ali já para isso.

-Espero que tenha a chave – falei sarcasticamente enquanto prendia o seu outro braço o fazendo deitar.

Subi em cima dele e comecei dando leves chupões no pescoço, depois aumentando a pressão, fazendo ele murmurar algum palavrão que não identifiquei, fui descendo lentamente até a barriga dele e lá cravei minhas unhas com força pude até ver alguns filetes de sangue, ele fechou os olhos e colocou a cabeça para trás, desabotoei a calça e já podia ver o volume dele que mordia os lábios e olhava para mim enquanto eu a puxava com força, pude ver sua box branca, puta sacanagem... Eu já estava ficando louca! Apertei o seu membro por cima da cueca o fazendo arfar, fiquei ali naqueles pequenos movimentos e podia o sentir tenso e um pouco trêmulo. Puxei a cueca para baixo e o seu pênis pulou pra fora, o peguei suavemente e comecei a fazer movimentos de vai e vem com a mão, o fazendo gemer um "yeah". Depois de alguns segundos assim, comecei dar umas sugadas na cabeça e logo depois enfiei o máximo que pude na boca, estava chupando violentamente, ouvia o barulho do aço das algemas, não demorou muito para que eu começasse a sentir suas veias engrossarem e um gemido ecoar pelo quarto, e seu gozo invadir minha boca e como uma boa garota não deixei uma gota se quer escapar. Levantei e vi sua cara de aliviado e ao mesmo tempo sedento, subi e passei minhas pernas por ele até me encaixar eu seu quadril, seus lábios corados e inchados me deram uma vontade louca de beija-lo, mesmo sabendo que não queria aquilo no começo. Naquela hora eu taquei o foda-se e comecei a beija-lo como se nada mais importasse, ele mordia o meu lábio enquanto tentava recuperar o fôlego, interrompi o beijo com ele balançando o braço querendo se soltar.

-E-Eu preciso que você me solte – falou fraco olhando em meus olhos.

Me levantei e peguei as chaves, seus pulsos estavam vermelhos, mas assim que ele se soltou veio como um leão para cima de mim, tirou o meu roupão sem nenhuma delicadeza e apertou os meus seios com força, me fazendo gemer alto, em seguida ele começou a chupar meu seio direito, enquanto o outro estava sendo esmagado, repetindo o mesmo processo com o esquerdo, depois subindo para meu pescoço dando vários chupões, eu arranhava seus braços involuntariamente, aquilo ficaria dolorido no dia seguinte.

(...)

Eu fiquei de joelhos no carpete vermelho, ainda um pouco sem ar do que tinha acabado de acontecer, conseguia ouvir passos leves se distanciando, a luz apagou suavemente, na mesma hora meu coração disparou fazendo minha respiração ficar descompassada.

-Você gosta de apanhar? - falou andando ao meu redor.

-Você vai bater em mim?

-Nunca fez isso antes?

Não respondi nada, apenas estremeci sentindo o frio do ar condicionado, ele entrelaçou os dedos nos meus cabelos puxando minha cabeça para traz, passando a ponta do chicote pelo meu pescoço ameaçando me bater naquele momento, mas apenas me soltou voltando para escuridão. Depois de alguns minutos um barulho alto de couro estalando em algo interrompeu o silêncio, minhas costas começaram a queimar levemente, ele está me batendo? Então mais uma vez o mesmo barulho, eu estava dormente por não sentir uma chicotada tão forte, apenas sentia o ardor que percorria do meu ombro até minha cintura, me deixando escapar gemidos baixos. Mais rápido e mais forte, uma chicotada atrás da outra me fazendo contorcer de dor e prazer. O chicote deslizava pelas minhas costas, já vermelhas, mas eu queria mais.

-Eu já te fiz gozar - falei trêmula - porque não faz o mesmo?

Sem pensar ele me empurrou no chão me fazendo ficar de quatro, seus dedos deslizaram pelas marcas de chicote que provavelmente estavam ali, me debrucei enquanto ele me apertava e me batia como se fosse um brinquedo, naquele ponto eu já estava totalmente entregue, ele posicionou suas mãos em minha cintura, fechei meus olhos em expectativa, quando me dei conta ele já estava me penetrando lentamente, mas só quando ele começou a estocar rápido foi quando realmente senti meu corpo fervendo, joguei minha cabeça para trás e na mesma hora ele pegou um punhado dos meus cabelos com uma mão, e a outra continuava ali o impulsionando, comecei a puxar os fios do carpete, enquanto gemia alto o levando a loucura, fazendo aumentar ainda mais os movimentos, ele me segurou brutalmente quando estava prestes a gozar mais uma vez, como eu já tinha chegado ao ápice, estava cansada e fraca, e aqueles arranhões começaram a me incomodar, porém não demorou muito para que ele gemesse extremamente alto me soltando na mesma hora. Ainda tonta, respirei fundo e me levantei, meus cabelos estavam molhados de suor e grudados na minha testa, segui para cama em direção ao meu roupão que estava jogado por lá, encontrei depois de algum tempo com dificuldade, o vesti e sai pela imensa porta vermelha, as luzes do corredor já estavam apagadas, e o sol nascente invadia os cômodos pelas janelas, entrei no quarto do Justin e sentei devagar na cama, depois de um tempo ele abriu a porta, e me deu uma bolsa com roupas e um pacote enorme de batatas.

-Obrigada. - falei tímida e entrei no banheiro.

ÊxtaseWhere stories live. Discover now