Capítulo 2

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Sakura chegando ao seu prédio, corre para a sala do senhor Gai. Ele estava atendendo uma mulher. A mesma mulher que fez companhia para Sakura, no seu trajeto de manhã no ônibus.

- Com licença.- Sakura fala com o senhor.- Posso falar com o senhor, é coisa rápida.

- Me desculpe, eu ia mostrar o imóvel para esta senhorita.- Ele diz com ar de insatisfação, pelo fato de não poder ajudar Sakura naquele momento.

- É coisa rápida, eu prometo.- Sakura diz a moça, que diz.

- Sem problemas. Eu espero, pode ajudá-la.- Ela diz de maneira gentil, ao senhor Gai.

- Ó, muito obrigada.- Sakura une as mãos e a reverência.

- Não há de quê.- Ela ri em forma de retribuição. Os dois entram na sala e Sakura se senta.

- Consegui um emprego. Conseguirei pagar o aluguel num prazo de três meses. E vou poder continuar aqui.- Enquanto Sakura dizia todas essas coisas extremamente feliz, Gai a olhava de forma piedosa.

- Sinto muito.- A alegria no rosto de Sakura se esvaiu.- Acabei de alugar o lugar para aquela senhorita que está lá fora.

- Não, não, não. Por favor, me dê mais uma chance. Eu não quero sair daqui, eu não posso sair daqui.- Sakura começa a chorar.

- Não fiquei assim. Sei que teve muitas memórias boas aqui, mas não há mais nada que posso fazer.- Gai tenta consolar a jovem.

- E se eu pedir para que ela me deixe passar ao menos uma noite por mês lá, não é muito. Não vou incomodar ela.- Ela começa a dizer soluções aleatórias.

- Não sei se ela aceitaria.- Gai diz.- Mas, não custa nada tentar.- Ele dá esperança a Sakura. Então, ele se levanta e chama a senhorita.

- Em que posso ajudar?- Ela pergunta, logo se sentando ao lado de Sakura.

- Está jovem é a antiga moradora do seu atual aparatamento. Ela morou lá desde de seus poucos meses de idade, e como sua mãe estava com problemas de saúde, ela não teve condições de continuar pagando o imóvel, mas ela não quer deixar o lugar. Então, diga a ela o que me disse Sakura.- Depois desta breve explicação, Gai passa a palavra para Sakura, que rapidamente limpou suas lágrimas.

- Quero saber se teria a mínima possibilidade de você aceitar dividir o aluguel comigo, para que eu pudesse passar uma noite por semana aqui?- Sakura termina de dizer, e ganha a expressão confusa de uma mulher.

- Como posso confiar em você?- Ela diz por fim.

- Não pode. Assim, como eu não posso confiar em você. Mas, eu não tenho nada de valor financiado, tudo que tenho tem basicamente valor emocional. Além do mais, este seria seu primeiro apartamento? - Ela sacode a cabeça dizendo sim.- Então, presumo que não tenha nenhum eletrodoméstico ou algo do tipo.

- Confesso que não. Vive em um pequeno hotel, até ontem.- Ela diz este finalzinho, constrangida.

- Olha aí. Eu posso ajudá-la e como disse, só dormirei uma noite por semana lá, ou seja, você o terá todos os outros dias, somente para você.- Sakura faz uma expressão suplicante.

- Não se preocupe, eu conheço ela de longa data. Ela é de minha confiança. Também senti uma grande energia positiva de você, acredito que você seja de confiança também.

- Está bem, está bem.- Ela ergue as mãos em rendição.- Mas - ela ergue o dedo indicador.- Tem uma condição.

- Eu aceito.-  Sakura nem deixa ela terminar.

- Nem vai querer saber o que é? - Ela ergue a sobrancelha.

- É bom, né?- Sakura estende as mãos em sinal de dúvida e vergonha.

- Qualquer pessoa que você quiser levar para dentro daquele aparatamento, eu terei que ser avisada. Ok?- Ela a olha esperando uma resposta.

- Sem problemas.- Sakura da pequenos pulinhos já cadeira.- Muto obrigado, muito obrigada.- Ela reverência várias vezes.

- Ok, ok. Não precisa disso tudo. Sinto que vamos ser grandes amigas.- Ela mostra um imenso sorriso para a garota.

- É mesmo.- Sakura parece se lembrar de algo.- Qual é o seu nome?

- Izumi.- Ela deu indicio de que continuaria, mas parou.

- Prazer.- Sakura ri da maneira mais contagiante possível. Depois desse detalhe ser resolvido, Sakura se lembra que tem que voltar para o trabalho.

- Então, já que resolvemos tudo. Espere + ela se vira para o senhor gai.- Eu pagarei todos os alugueis atrasados, dentro de três meses. Darei todo o dinheiro de uma vez.

- Não precisa se preocupar com isso. Cuide de sua mãe.- Gai pega em sua mão, e diz estas palavras da forma mais gentil do mundo.

- Muito obrigada. O senhor é um anjo.- Sakura parece se emocionar novamente.

- Que isso menina.- Gai abre um enorme sorriso.

- Desculpe, mas tenho que  voltar para o trabalho. Vim para pegar algumas roupas, depois eu pego o resto.- Ela se levanta.- Teria como eu arrumar minhas coisas?

- Claro.- Izumi e Gai respondem, pois não sabiam quem tinha que responder aquela pergunta.

- Entãooo... Posso subir? - Sakura aponta para cima.

- Sim, pode ir. Acredito que você tenha a chave ainda.- Gai lembra deste detalhe.

- Isso.- Sakura diz e logo sai. Ela sobe rapidamente as escadas. Entra no apartamento e vai direto para o quarto da mãe, ela pega uma de suas malas e começa a encher de roupa. Passado alguns minutos, Izumi chega e encontra a porta aberta.

- Estou entrando.-  Ela falando quase que contando.

- Ó, entre. Fique a vontade, companheira.- Sakura responde gentilmente e com um leve tom de humor.- Se for ficar aqui hoje, pode dormir no meu quarto. Eu tirei tudo que pude do guarda roupas. Até tirei todas a minha cosias do banheiro.- Ela não parava quieta, correndo de um lado para o outro freneticamente.

- Por que toda essa pressa?- Izumi pergunta por fim.

- A minha patroa é bem rígida. A senhora Mikoto não gosta de atrasos.- Izumi fica atônita.

- Você trabalha de que na casa dela?- Ela pergunta.

- Sou babá do filho dela. Ainda não tive o prazer de ver o bebê. - Sakura suspira profundamente.- E você, trabalha em que?

- O que?- Izumi pergunta.- Ah sim, eu sou enfermeira.

- Que interessante.- Sakura trás ofegante a sua mala e outras bolsas pequenas.- Queria poder continuar esta conversa, mas tenho que ir. Tem comida no armário e não geladeira, acredito que dê para mais três dias.

- Ok.- Ela pareceu voltar a si.- Boa sorte. E dê o seu melhor.

Sakura agradece e sai correndo desajeitada, pelo estreito corredor. Neste dia, Sakura Haruno teria uma nova vida, e enfrentaria desafios que nem mesmo ela imaginava que existam no mundo. E provar a si mesma que era mais forte do que todo problema, mas é claro que essa conclusão não será obtida nesta história. Ainda há muito para ela aprender. E ela pagará caro por este aprendizado.

Te Amar é a Minha MaldiçãoWhere stories live. Discover now