─ Ele tentou me incriminar; ─ a sua boca encontra a minha ereção, consumindo com desejo. Chupando com vontade e me fazendo perder a concentração. ─ Meu Deus, mulher!
─ Não estou ouvindo o restante da história, acho que devo parar.
Segurei com força no seu cabelo a fazendo continuar. Solana, mergulhava a boca com prazer. Lambendo, chupando e masturbando minha ereção. Eu estava completamente em desvantagem, essa mulher me tem em suas mãos e pode fazer o que quiser comigo. Eu sou dela, inteiramente dela.
─ Caralho; ─ meu coração pulsava descontrolado. ─ Ele roubou um notebook de um professor e... Céus, Solana eu vou gozar na sua boca.
─ Hmm; ─ ergue a cabeça para me encarar. ─ Tão rápido?
─ Você me paga, Solana Malta.
Ela gargalhou, linda, despreocupada e somente minha!
─ É qual será o castigo? ─ provoca-me.
─ Um casamento!
Solana enrubesceu, não consegui esperar por uma resposta. Eu precisava saciar essa vontade de tê-la, molhada, gemendo e completamente excitada. Com um movimento rápido giro nossos corpos. Solana ficou de bruços na cama e aproveitei cada sensação, cada pulsação de prazer. Enquanto a penetrava com força, a fazendo morder o lençol para abafar os gemidos.
✧✧✧
Levanto-me no alvorecer, o sol nascia nas colinas, fazendo a sua luz adentrar nas cortinas de crochê. O dia hoje será corrido, preciso passar as contagens dos rebanhos para o patrão, o lista de mantimentos para os animais e remédios veterinários. Arrumar a cercas do lado oeste e adubar a terra. Deixo Solana dormindo e desço para a cozinha. Meu irmão já estava acordado, ele passa a maior parte do tempo com as crianças perambulando pela fazenda.
─ Bom dia! ─ digo.
─ Você está com uma fisionomia cansada, não dormiu bem essa noite? ─ zombou.
─ Quanta maturidade.
─ Você não tem vergonha nessa cara? Podia ouvir o barulho da cama do meu quarto.
─ Você não transa?
Meu irmão enrijeceu a mandíbula.
─ Tem uma mulher de idade que vive nessa residência...
─ Não; ─ corto o assunto. ─ Você só ouviu o barulho da cama porque está no quarto ao lado. Fabiano, me deixe em paz.
─ Bom dia! ─ Diz nossa avó, bocejando. ─ Por que os dois estão com a cara enfarruscada logo pela manhã?
─ Pergunte para o seu neto. ─ incentiva Fabian.
Ela me encarou desconfiada, depois fixo os olhos no meu irmão.
─ Quero uma explicação!
─ Vó, você não vai querer essa explicação.
Dona Germana arqueou uma sobrancelha.
─ Solana dormiu com você? ─ Interpela.
─ Ela é a minha namorada, dormimos juntos. É normal!
─ Simon, estão se cuidando?
─ Sem preocupação, não terá um bebê tão já nessa fazenda. ─ ergo as mãos na defensiva. ─ Não nasci para ser pai.
─ Filhos são uma benção. ─ retorquiu meu irmão. ─ Um dia terá uma família.
─ Eu amo animais, cachorros são ótimos para substituir filhos! ─ preparo um sanduíche.
─ Nada no mundo substitui um filho. ─ minha avó entrega-me uma xícara. ─ Simon, um dia esse amor vai consumir a sua vida e você vai ficar se perguntando: por que demorou tanto para senti-lo?
─ Eu já tenho todo amor que preciso, que já me consome por inteiro. Agora vamos mudar de assunto, quando você vai embora? ─ Questiono o meu irmão com um tom debochado.
Fabiano me encarou emburrado.
─ Vou ficar na fazenda por mais três dias, as crianças estão se divertindo muito. Vó Germana, falando em criança e aquela casa abandonada no meio do bosque?
A casa mal assombrada, foi impossível não sorrir ao lembrar das nossas aventuras na infância.
─ Aquela casa luta contra o tempo!
A lendas brasileiras rondam o local, eu sempre achei a casa como cenário de um filme mágico. Entretanto, nada estranho acontece nela, uma residência que foi apenas esquecida com o passar das décadas.
─ Eu vou reformar a casa, quero comprá-la.
Minha avó e meu irmão, ambos ficam quietos.
─ A casa é bonita; ─ pigarreou o meu irmão. ─ Porém, precisa de uma reforma completa. Pode durar meses.
Ergo os ombros.
─ Alguns funcionários da fazenda podem me ajudar.
─ Bom dia! ─ Meu pai entrou na cozinha, espreguiçando os braços.
─ Pai, Simon quer reformar a casa abandonada no bosque.
Meu Deus, Fabiano parece aquelas crianças fuxiqueiras.
─ Hmm; ─ puxa a cadeira para sentar-se. ─ Que coincidência, estava pensando nessa casa alguns dias atrás. Ela é grande. Tem três andares e possui sete quartos. ─ minha avó serve um café. ─ Obrigado mãe, a terra ao redor da casa é boa para o plantio.
─ Quem morava lá? Você não sabe? ─ Indago.
─ A irmã de um dos donos antigos da fazenda. Ela cresceu, constituiu uma família e morreu na naquela casa. Dizem que era uma mulher doce, amável e muito generosa com os empregados.
─ E por que vocês nos contavam lendas sobre o local? ─ Fabiano interpela.
─ A casa é velha, as tábuas estão podres, o telhado pode cair a qualquer momento. Não é lugar para crianças brincar.
─ Ah entendi, então vamos criar histórias sobre o Saci Pererê para assustar as crianças. Nossa pai, que inteligente. ─ Ironizo.
Minha vó riu descontraída.
─ Resolvia, você e o Fabiano não entravam no bosque com medo do Saci.
─ Bom dia; ─ Solana chegou na cozinha, vestindo minha camiseta. Não tenho palavras para dizer o quanto ela ficou linda. ─ Quem tem medo do Saci Pererê?
─ O Simon. ─ rebateu rapidamente Fabiano.
Sol me encarou com uma expressão de divertimento.
─ É mentira! Fabiano, por que você não vai cuidar dos seus filhos?
─ Eles acordam só às dez horas da manhã. Ainda tenho tempo para contar as histórias da nossa infância para Solana.
─ E eu quero muito ouvi-las. ─ inclina-se, para beijar minha bochecha.
─ Então sente-se menina e coma, porque as histórias são longas. ─ disse Dona Germana.
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JE LEEST
Girassol (Até 20 Agosto)
RomantiekSolana é uma garota rebelde, que já foi expulsa de três colégios. Enlouquecendo a vida da mãe. No entanto, é uma adolescente inteligente e bem humorada, mas que carrega dentro de si, grandes traumas. Na véspera do seu aniversário de 18 anos, Solana...
Capítulo 24 - Simon
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