Capítulo 39 - Abrindo o jogo

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O caminho era curtíssimo, mas pareceu uma eternidade.

— Não ficou preocupada com sua ex te ver de mãos dadas comigo? — perguntou, quando saímos da areia e chegamos na calçada.

— Não fiquei! — respondi, tranquilamente, dando graças que em mais alguns metros estaríamos sozinhas em casa.

Ao chegar, fechei a porta de entrada e, vendo-a tomando o rumo das escadas, a segui. Ao chegar no quarto, pedi:

— Por favor, Gio, agora senta aqui e me escuta.

Percebi que ela tinha algumas lágrimas nos olhos, imaginei que estava segurando por todo este tempo em que estávamos em público. Me senti péssima com aquela situação que, mesmo sem querer, eu a tinha colocado.

— Desculpa, amor! — eu disse, enquanto secava suas lágrimas — Desculpa por não ter te apresentado da maneira que você merecia. Eu sei que eu vacilei, mas foi porque eu sou tão acostumada a ter que abafar nossa relação, por causa do colégio, que te apresentei como faria a qualquer outra pessoa lá na cidade. Não foi por mal. Mas me perdoa, eu sei que fui péssima.

— Você sabe que não é só isso, Bárbara.

— Eu não vou esconder nada de você. Eu realmente fiquei abalada ao ver a Manuela ali na nossa frente. Fiquei daquele jeito porque estava há tanto tempo sem ve-la, que encontra-la assim era até constrangedor. E fiquei nervosa, também, porque previ que este encontro com ela nos levaria a isso que estamos tendo agora. Foi só isso, não significa que eu ainda tenha sentimentos por ela.

Giovana me olhava e prestava atenção em cada palavra que eu proferia.

— A gente namorou por um tempo, numa época em que estávamos nos descobrindo, e não vou dizer que não significou nada pra mim, porque ela foi a primeira. Mas te digo com toda a sinceridade do mundo que, hoje em dia, não significa mais nada. Ainda mais porque eu tenho ao meu lado a mulher mais maravilhosamente incrível que eu já conheci.

Comecei a enche-la de beijos e fazer carinho em sua nuca, enquanto meu rosto mostrava uma feição de "que peninha". Tudo para ser o mais convincente possível

— Está bem. Eu acredito em você. Mas, presta atenção no que eu vou te dizer: esta menina não está tão desapegada quanto você. Então abre o olho.

— Gio, eu acho que você está enganada, ela deve estar namorando também, a uma altura dessas.

— Não estou enganada, percebi ao ver ela te alisando daquela forma. Você não imagina como meu sangue ferveu quando notei aquela delinquente se aproveitando deste corpo.

— Que é só seu! — completei, arrancando um pequeno sorriso de seu rosto.

— Que é só meu!

Ela me puxou e começou a me beijar de forma carinhosa.

— Você quer voltar pra lá? — perguntou.

— Ah, já que estamos aqui — levantei e puxei-a pela mão — acho uma boa aproveitar, né? — levei-a para a banheira e, enquanto enchia, eu me aproveitava dela ali mesmo, encostada na parede.

— Não sei se estou no clima, Bá — ela tentou me reprimir.

— Vamos descobrir! — respondi enquanto colocava as mãos por dentro da parte inferior do seu biquíni.

Soltei um gemido intenso quando senti o seu sexo já molhado. Tirei minha mão e levei meus dedos à minha boca, chupando-os provocativamente.
Depois, eu disse, fitando-a com uma expressão cheia de volúpia:

— Eu acho que você está no clima sim.

— Você não presta, Bárbara! — ela me virou, deixando meu corpo entre ela e a parede e, ofegante, continuou — Eu fico assim porque não tenho controle de mim sob o efeito dos seus encantos, droga. Você me desconcerta. E me domina.

Giovana começou a tirar as poucas peças que eu vestia e me arrastou para dentro da banheira, que continuava enchendo.

Continuamos nos beijando e nos tocando de forma incessante, até que ela me colocou sentada na borda da banheira e começou a me chupar intensamente. Eu estava me contorcendo toda de prazer

— Não para, sua gostosa!

Ela me olhava fixamente sem tirar sua língua de mim, até eu me contrair toda e gozar em sua boca. Ela continuou passando a língua e chupando todo o líquido que ela me proporcionara.

— Agora é minha vez de me deliciar — falei arranhando-a e a puxando para mim. Comecei a penetra-la com meus dedos, fazendo ela rebolar na minha mão, gemendo deliciosamente.

Comecei a estocar com um ritmo cada vez mais rápido, aumentando os gemidos dela e sentindo um orgasmo anunciar sua chegada.

Depois do deleite, finalmente terminamos nosso banho ali na banheira.

— Você é uma delícia, Srta. Giovana. Não sei mais viver sem tudo isso aqui — passei a mão por seu corpo.

— Acho bom que não saiba mesmo — deu um tapa em minha bunda.

— Eu te amo, coisa linda e ciumentinha!

— Também amo você! Mas, agora, vamos pensando em algo pra almoçar? Gastar toda essa energia me deu uma fome do cão.

— Vamos... Gostosa!

Nós saímos do banheiro, colocamos uma roupinha leve e resolvemos que iríamos procurar um restaurante ali por perto. Mandei mensagem para convidar os meninos, mas eles recusaram, talvez pensaram que o clima ainda estava pesado, ou sei lá. Mas até que foi bom ter aquele momento só com ela, estávamos ainda mais carinhosas que o normal, depois da briga e da reconciliação.

No meio de tudo, Você!Onde histórias criam vida. Descubra agora