No meio de tudo, Você!

Capítulo 31 - O date

— Eu logo percebi que o Pedro estava muito diferente perto do Gui, mas pensei que, sei lá, era coisa do momento.

— Eu também pensei, nunca vi o Pedro admitir gostar de alguém, então é algo realmente importante. — ela disse — E como será que o Gui se sentiria sobre isso?

— Não sei, mas o Pedro é um homem bonito, inteligente e muito carismático. Eu diria que as chances são grandes.

— Só tem um jeito de descobrirmos, — ela disse animada — vamos marcar de sair com eles.

Alguns minutos depois e já nos vi em duas conversas paralelas, marcando de nos encontrarmos em um bar no dia seguinte, ao fim da tarde.

— Se funcionar, ótimo. — ela afirmou — Se não, fingimos que nunca aconteceu.

*********

Naquela terça, já ao fim da tarde, fomos para um famoso barzinho da cidade, ao encontro de nossos amigos.

Gui foi o primeiro a chegar, nos encontrou em nossa mesa e sentou-se:

— E então... Quem mais vocês chamaram?

Nos entreolhamos, até que Giovana respondeu:

— Convidamos mais uns colegas do colégio, mas por enquanto só o Pedro confirmou — disfarçou ela, já que se ele soubesse que armamos isso só com os dois, desconfiaria de nossos planos.

— Ah, legal, e a Rafa vem? — Perguntou olhando em minha direção.

— Não, na verdade nem lembrei de chama-la.

De longe, avistamos Pedro chegando na entrada:

— Ah, nosso amigo chegou — disse Gio acenando para ele.

Pedro estava excepcionalmente elegante. Olhei e vi que o Gui também tinha percebido, pois olhava-o com um olhar bem fixo e observador.

— Olá, gente! Já chegaram faz tempo? - ele perguntou enquanto abraçava cada um de nós, seu perfume também estava magnífico.

— Não, — eu respondi — não faz muito.

Pedro sentou-se entre o Gui e a Gio, e começou a olhar o cardápio.

Ficamos mais um tempo tendo conversas muito agradáveis, e percebemos que o Pedro e o Gui estavam realmente se dando bem ali, quase que em uma conversa paralela, só deles. E foi aí que Gio enxergou a oportunidade:

— Bom, gente. Eu acho que chegou nossa hora... — ela disse, enquanto colocava sua mão por cima da minha — Amanhã temos que trabalhar bem cedo, e eu ainda tenho uns assuntos pendentes com a Bárbara antes de dormir — riu.

— Que é isso? Assim, sem pudor algum, eu hein... — brincou Gui.

— Vai daí pra pior, todos os dias — respondeu Pedro.

Nós levantamos e nos despedimos deles. Como estavam no meio de algum assunto, nem pensaram em dizer que iriam também, acredito que foi natural assumir que a conversa continuaria mesmo depois que nós duas fossemos.

Já na casa de Gio, estávamos curiosas e nos perguntando como caminharia aquela noite.

— Eu acho que estava, sim, rolando um clima... — comentei.

— Também senti isso. — contribuiu Gio — Espero que eles deem certo mesmo, seria tão perfeito, não?

— Sempre quis ser um casal e ter um casal de amigos, pra fazer aqueles programas de gente velha — eu debochei.

— Não vejo a hora — Gio entrou na brincadeira.

— Ah, estou tão ansiosa pra saber de tudo. — eu disse me aproximando — Acho melhor a gente ocupar nossa mente com outras coisas — envolvi-a em meus braços e beijei-a.

Giovana, apesar de ter sido pega de surpresa, logo começou a me beijar com muita volúpia. Ambas as respirações descompensadas por aquele momento espontâneo. Agora caminhávamos rumo ao quarto, em meio a beijos e toques.

Gio, que estava na frente, puxou-me e me jogou contra a cama, colocando seus dois braços ao redor de meu tronco, e lançando-me beijos por toda a extensão de meu busto e ombros. Não demorou muito, levantou a parte superior do meu corpo, para facilitar o acesso, e calmamente tirou minha blusa, deixando-me arrepiada, ao começar a beijar meus seios que agora encontravam-se com o caminho livre.

Foi descendo seus beijos para minha barriga, até encontrar os botões da saia que eu vestia, a qual, não demorou muito, ela tirou sem dificuldade alguma. Começou a passar seus dedos ainda sobre minha calcinha, fazendo-me gemer de prazer. Aproveitei o instante em que ela tirava os cabelos de seu rosto, para, num momento de intromissão, eu mesma retirar minha peça, ficando completamente nua ali em sua cama.

Ela começou a descer seus beijos em direção à minha coxa, enquanto apoiava-a em seu ombro. Com sua língua, começou a passear até a minha virilha, trocando de lado rapidamente, — ela sabia que aquilo me deixava doida — e repetiu o processo na outra coxa. Continuou seu jogo por mais alguns instantes, até que levou sua língua onde eu mais desejava.

Seus movimentos circulares, intensos, faziam-me quase delirar de prazer. Eu podia sentir a sede com que ela me sentia, sentia meu gosto, enquanto me estimulava rumo a um orgasmo avassalador.

Depois de me levar ao êxtase, Gio me virou de bruços e, empinando a minha bunda, começou a estocar seus dedos em meu interior, em um vai-e-vem contínuo, fazendo com que meus gemidos se intensificassem.

Depois de ter recebido toda a atenção possível, dediquei-me ao corpo de Giovana, que estava ali, deitado ao meu lado. Virei-me e fiquei sobre ela, enquanto beijava sua boca, preparando-a para o que viria em seguida.

Tirei suas vestes, uma-a-uma, concentrando-me em cada parte do corpo que ficava exposta. Comecei a beijar cada pedaço de sua pele, que estava nua e exalando calor. Cheguei em seus seios e ali me mantive ocupada durante mais um tempo, intercalando entre mordidas e beijos, alguns intensos e outros leves, enquanto ela suspirava e soltava pequenos gemidos de prazer.

Distribui beijos por todo o seu tronco, aproveitando cada espacinho. Apesar de, evidentemente, ter um único destino como foco. Ao chegar em meu ponto final, passei minha língua por toda a extensão de seu sexo, o que fez Gio se contorcer levemente, depois voltei minha atenção ao seu clitóris, beijando-o incansavelmente, enquanto metia dois dedos em sua entrada. Segui neste ritmo até sentir o ápice do prazer alcançando seu corpo. E então me deleitei.