O ópio de um anjo - QUEBRADOS 3

Capítulo 6♣ Não vá embora anjo

Voltando com tudo!! PESSOAL, AVISO IMPORTANTE PARA QUEM NÃO GOSTA. (Capítulo hot) Não interfere a leitura, e pode ser pulado caso necessário. 

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A agarrou pela cintura sem se importar ter sido rude ou não. Desesperado queria tocar no mais profundo do desejo que emanava da criatura. Tirando seu pequeno corpo do chão a levou para o capô do carro e sorriu quando as pernas dela se abriram para um encaixe magistral.

As cenas seguiam com tanta naturalidade que pareciam ser ensaiadas, Rafael abria a boca e a dela o imitava, movia para baixo e o pescoço estava exposto totalmente a sua mercê. Seus movimentos eram uma dança e ela se negava a errar qualquer passo.

Sentiu gosto nostálgico de algo que nunca teve, casa? Lar? Que merda era essa? Movimentou a cabeça em negação

Não costumava emprestar suas camisetas a amantes.

Qualquer requisito de intimidade além de uma paixão passageira e algo que leve para um relacionamento fora descartado. Contudo jamais poderia negar que o tecido parece ter sido feito na medida certa pra ela. A única coisa que o fazia prosseguir segurando na barra da camiseta e arrastando com fúria pra cima, foi o a curiosidade de conhecer o que havia por de trás.

E quando se deparou com o escopo de suas veias saltando pelo corpo, pensou ter ganhado dos gregos uma incógnita. Admirou por alguns segundos o corpo pequeno.

Não, ele não gostava daquilo?

Gostava? Sempre teve tudo em excesso, gostava de fartura. E aqueles seios rosados, tão pequenos, pareciam frágeis. No entanto desejosos demais para ficarem sem conhecer sua boca por muito tempo.

– Você é tão linda, devia ser colocada numa redoma de vidro – voltou a devora-la com lábios famintos, sem dar à Luz chance de uma resposta concreta além de gemidos.

Amarrotou vários lençóis de motel a motel, seguiu o protocolo, teve prazer sem se importar em dar. Tantas paixões o fizeram revirar os olhos, entretanto nunca levaram o vazio. Só sobrava o desespero em se desfazer da companhia depois do prazer chegar ao ápice.

Singular parecia ser perfeito pra ele.

Se irritava com o fato de que sua boca tivesse vida e se abrisse num falatório para levar a garota a um estado de êxtase. Preferia ouvir apenas os gemidos, contudo não entendia o fato de não parar de proclamar palavras desconexas e perigosas a ela.

– Parece uma boneca, se não fosse seus gemidos Luz, acharia que você não é real – a promessa do prazer exercia em sua voz num tom enrouquecido.

Friccionava sua dureza na parte sensível da loira, ela se abria para estacioná-lo, como numa vaga agradável, não negou que gostava de como a língua dela percorria sua boca quando a mão fina arranhava a nuca. Os dois estavam numa guerra e morreriam antes de ser decretado o vencedor.

Atropelar as preliminares foi tudo que pensou quando examinou a pequena e frágil calcinha azul bebê. Mordeu os lábios ao ver sua excitação manchada no centro, sem se controlar leva seus dedos para o início da tortura.

– Ahhh – Luz joga o rosto para trás sentindo que o alívio está gritando querendo sair. Rafael odeia o fato de como as luzes da cidade refletem no corpo seminu. Odeia o fato de como ela parece inofensiva e pronta pra matar ao mesmo tempo. Odeia o fato de não conseguir se controlar e quase estar gozando nas calças, por fazê-la tremer.

Os olhos de Aurora o contemplam quando se afasta para retirar o sinto, quase em câmera lenta. Tenta engolir algo que ficou preso na garganta, observá-lo assim só aconteceu nos seus melhores sonhos eróticos. E por mais fértil que fosse sua mente o anjo a superou em cada expectativa.