10. Armadilha

Começar do início
                                    

Então ele começa um vai e vem, a dor que antes era insuportável, era apenas uma lembrança, o prazer tinha tomado o seu lugar. Estava delirante aquilo.

Mudamos de posição, ele senta na cama e eu sem deixar o membro dele escapar de dentro, sento no seu colo. Doeu um pouco, mas ficar coladinho e beijando ele compensava a dor.

Eu começo a subi e a desce em cima daquele pau, ele começou a bater uma para mim também, ele só conseguia geme de tesão e me beijar e ficava olhando nos meus olhos a todo momento.
Olhando bem no fundo podia está muito enganado, mas sentia algo diferente, como se ele fosse meu e eu dele se naquele momento nossa alma estava se juntando para sempre.

Eu não estava mais aguentando e começo a gozar muito, nunca tinha gozando naquele jeito, sempre transava com mulheres mas nunca sentir um orgasmo tão forte, e transar com Rafael fez crescer um tipo de pratica sexual e de tesão diferente.

Ele também não aguentou muito tempo e gozou dentro de mim enquanto eu lambuzei tudo a sua barriga e a minha.

Caímos exausto na cama, não conseguíamos mexer nenhum músculo. Eu só queria ele perto de mim e encosto-me em seu peito, esperando o fôlego volta ao normal.

Enquanto isso penso em Pedro, na transa com Rafael não pensei em nada. Agora depois de tudo sinto que meio que trai Pedro, apesar de não ter nada com ele. Senti-me um pouco mal em saber que ele devia está em algum lugar com seu namorado, senti ciúmes. Mas isso logo passou quando Rafael me puxou para um beijo e me levou para o banheiro.

Lá eu o chupei-o de novo e gozamos mais uma vez. Ele me deu banho e eu fiz o mesmo com ele.

Terminamos e voltamos para a cama e ficamos lá, deitei de lado e Rafael ficou atrás de mim e colocou sua mão na minha cintura.

- Felipe! -Eu me virei, voltando a olhar para ele.

- Oi!

- Ta tão bom você aqui comigo, me fez lembrar muito nosso passado.

Ele falou serio e eu abri um pequeno sorriso.

- Te falei que você ia ser para sempre meu.

- Mas demorou tanto. -Ele falando isso e me sentir meio mal por nunca tê-lo procurado. Mas antes de falar alguma coisa ele volta a dizer.

- Mas é passado, agora estamos aqui e se depender de mim nunca mais irei deixa-lo sozinho.

Falou ele levantando um pouco a cabeça e olhando em meus olhos e fala.

- Podemos não dar certo, nada garante que vamos continua assim, mas uma coisa eu tenho certeza. Você é meu, não importa se vai ser meu amigo, meu namorado, ou até mesmo meu marido. O que eu sei que nunca mais vamos fica longe um do outro, um dia você prometeu isso e agora é minha vez.

Olha depois daquela declaração, vendo ele quase chorar não me contive e chorei, não ligava mais por chorar, era algo de mim. Se eu tinha que chorar ia chorar, só não ia fica sem atitude, ia correr atrás da minha felicidade, e naquele momento igual ele falou percebi que não precisava ter o corpo dele para eu ser feliz. Já me bastava ter sua alma do lado da minha.

Claro se viesse com bônus isso seria melhor, eu queria viver cada momento ao seu lado.

Ficamos conversando até que o sono veio, dormimos abraçadinho. Mas sou acordado com uma batida na porta.

Cecilia- Lipe você estar ai? Chegamos ta!

Tinha esquecido de trancar a porta mas meus pais respeitava muito minha privacidade nunca abririam a porta sem eu permitir.

- ok Mãe, daqui a pouco eu desço.

Rafael me olhava meio assustado, ele para meus pais era desconhecido, e não ia cair bem um cara dormindo na cama do filho deles.

Olho para a cara assustada do Rafael e só conseguia rir.

- Qual é a graça cara? O que vamos fazer agora?

- Nada coloca a roupa e vem comigo.

Apressadamente o puxei pela escada a baixo e meus pais estavam na sala e Julia tinha indo dormi já.

-Mãe, pai, quero apresentar a vocês o Rafael.

Rafael estava sem cor, e depois de uns instante foi voltando o sangue para sua cara, mas de forma absurda deixando ela toda vermelha. Achei uma graça aquilo.

Meus pais olharam Rafael de uma forma carinhosa, e entenderam de forma oculta minha relação com ele.

- Rafael não era aquele amigo seu do orfanato?

- Sim Mãe, o mundo realmente dar muitas voltas.

- Prazer rapaz, seja bem vindo em nossa humilde casa.

Rafael sem graça cumprimentou os dois e deu uma desculpa que estava tarde e foi indo para porta, tinha percebido que era também novo para ele tudo isso, estava muito inseguro. Já lá fora ele fala.

- Impressão minha ou eles já sabem de você.

Lá vem Pedro de novo em minha cabeça, era para eu apresentar Pedro naquele modo, não Rafael.

- Sabe sim, tive muitas duvidas há algum tempo atrás e eles me ajudaram e me descobri.

Ele apenas sorriu e eu o levei de carona até o estacionamento na faculdade que estava seu carro.

Depois de deixa-lo estava muito feliz com tudo que estava acontecendo e pensei em ligar para Geovana e conta as novidades. Mas parece que ela ler minha mente e meu celular toca primeiro.

-Alô! É o Felipe? Por favor, Felipe vem correndo aqui é urgente.

A voz dela estava desesperada, me assustando muito, apesar de conhecê-la há pouco tempo vir que pela voz dela não estava nada bem.

-Calma Geovana, o que ta acontecendo?

- Para de conversar o correr para minha casa.

Aquilo era urgente foi correndo para sua casa. Chegando lá bato na porta, eu estava muito apreensivo, não queria que nenhum mal acontecesse com minha amiga, realmente gostava muito dela.

Quando ela abre a porta olho em seu rosto e vejo uma reação normal, os olhos e o rosto dela não mostrava nenhuma urgência, era só a mesma de Geovana de sempre.

-Onde é o incêndio menina? Fiquei preocupado com a sua ligação.

- Pode se preocupar por que é assim que e gosto.
Ela falou rindo, ainda estávamos na entrada da porta, fiquei confuso, até que eu entro um pouco para dentro da casa dela e vejo uma coisa que me fez perde o fôlego, e só conseguia fica olhando para ele e sentir muita raiva da Geovana.

Sim, era o Pedro e percebi pelo sorrindo de Geovana que os dois eram cúmplices e eu cai como um bobo na armadilhas deles.

A vida de um órfão  (Romance gay) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora