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Berlim- Lado Leste.

O moreno deslizou as pernas brancas e cobertas apenas pelo lençol branco de linho pelas do homem que tinha as mãos presas possessivamente à sua cintura.

Passou a ponta do nariz delicadamente desde o peitoral desnudo até o alto das bochechas, onde despejou um singelo beijo. Pôde sentir pelo movimento das  bochechas alheias o sorriso doce se formar. Arranhou com força a pele do ombro, sorrindo satisfeito ao ver as marcas vermelhas fundas sumindo com a medida que seus dedos avançavam para cima, curando com tal velocidade que o impressionava, mesmo que seu próprio corpo também se curasse daquela maneira.

 —Não me arrependerei jamais de ter criado você. -sua voz era repleta de orgulho enquanto tinha os olhos e dedos presos nas duas marcas já antigas no pescoço longo.

Sentiu seu corpo sendo puxado e não resistiu. Agora tendo o mais alto sobre si e segurando-o contra o colchão, passou os braços pelos ombros do outro, puxando com uma força tão exagerada que se fosse em uma pessoa comum, com toda a certeza, a quebraria.   

Chanyeol observou com deleite solene o amado abrir os grandes olhos expressivos, o vermelho carmesim pintando toda a íris. No queixo e um pouco nas bochechas havia sangue seco, contrastando perfeitamente com a tez alva. Viu os dentes do muitos anos mais velhos se alongarem e sorriu, sabendo o que o menor queria. Não precisou sequer mover o pescoço, seu corpo fora impulsionado com destreza e girou, tendo o baixinho com o rosto no vão de seu pescoço.

 Sua carne fora penetrada por todos os dentes pontiagudos, fechou os olhos enquanto sentia seu sangue ser drenado em pequenas quantidades. O homem com o belo sorriso singular sabia quanto sangue poderia ingerir de Park sem tirar tudo de seu organismo e deixá-lo com fome -não que não gostasse de ver Chanyeol caçando com uma sede monstruosa, na verdade era um de seus passatempos preferidos-. Subiu as mãos para os cabelos negros do companheiro e o trouxe para si, beijando-o com volúpia. Com a agressividade e intensidade tomando conta da situação, ficou por cima de seu criador, apertando com brutalidade seu maxilar bonito. Apreciou novamente o sorriso único do homem abaixo de si, este enlaçava as pernas no quadril do Park.  

Seus dentes se transformaram e o vermelho tomou conta de seus olhos, estava pronto para saborear o sangue do vampiro mais experiente, no entanto sentiu o sangue do outro lado do quarto, mais especificamente em cima do divã vermelho.

O cabelo longo e loiro lhe caía pelo rosto, boa parte das mechas sujas por sangue. O rosto estava inexpressivo, olhos fechados, cor pálida de um cadáver. O pescoço completamente arruinado. Chan observou a bela alemã que noite passada sorria deslumbrante, dizendo que era sua primeira vez fora do lado Oriental, que nunca havia feito aquilo antes, mas que tinha tirado a sorte grande por ter uma noite completa com dois homens tão bonitos. Seu grito agonizante de dor e surpresa pela mordida repentina no meio do ato fora entre seus gemidos altos de prazer.

O mais baixo seguiu o olhar do rapaz, mordendo levemente o pescoço e indo para o ouvido, onde passou a língua por todo o lóbulo e com a voz rouca e aveludada, sussurrou palavras sujas que rapidamente tiraram a atenção de Chanyeol do corpo feminino. 

 —É apenas comida, amor. -os olhos cor prata encaravam Yeol, a voz hipnotizante e bonita sendo sussurrada próxima aos lábios do outro-. Somos superiores, qualquer outro deve apenas sucumbir à nossa fome.  

 —Estamos aqui apenas para nos alimentar. -segurou com força o cabelo castanho natural do amante, sentindo-o entrar dentro de si. O gemido rouco e longo escapando de seus lábios grossos desenhados. -Nós devemos matar, Chanyeol. Você deve matar. -girou e sentou no colo do garoto que já tera uma pele bronzeada, mas agora era pálido-. E também deve me foder do jeito que eu quero.

Vampire «Chanbaek»Donde viven las historias. Descúbrelo ahora