1. Amigo de infância

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Seguir para minha faculdade, onde ficava quase do outro lado da cidade, eu moro em São Jose do Rio Preto- SP apesar de ser interior, é grandinha.
Eu ia começa meu primeiro dia de faculdade do meu curso que eu sempre adorei, achava empolgante e desafiando, o curso de Direito.

Chegando à Faculdade, era um mundo desconhecido, me sentir acuado, inseguro, pessoas que nunca vi. Era uma situação que eu já conhecia, foi quando cheguei na casa de Antonio e Cecília, os meus pais adotivos, desconhecendo o que eu podia enfrenta ai, mas tinha que conviver com essas pessoas.

Eu só tinha ido na faculdade no dia do vestibular e para fazer a matricula. Mas nunca tinha andado no campus.
Era um prédio meio antigo, com 3 andares, escolhi estudar de dia, eu gostava e não trabalhava mesmo.
Eu estava tão perdido naquele novo mundo, não sabia como reagi, como me portar, só pensava em sair correndo e nunca mais volta.

Mas tinha que enfrentar isso, nunca foi tímido e não ia ser agora que isso ia me atrapalhar.

Então eu passei no centro de alimentação quando paro na fila do caixa para compra uma água, quando me deparo com uma cena que achava que era um sonho.

Sim, era o mesmo sorriso, os mesmo olhos da cor castanho avelã. (deve ter percebido que sou fanático em olhos né?)

Ele tava mais lindo que antes, como o tempo passou e o mesmo jeito descontraído e sincero dele ainda estava lá. Apesar de estar muito mais velho, ele ainda era o meu Rafael.
Pensei em fala com ele e comecei anda em sua direção, ele tava com os amigos deles, mas não ia ser isso que ia me impedir de falar com ele.
Deixo explica direito quem é esse Rafael, ele era um perdido e carente órfão do Orfanato nascer do sol, (um nome irônico para aquele lugar horrível).

Ele era meu melhor amigo, conheci ele no orfanato, brincávamos juntos. Ele e a Ana, a coordenadora pedagoga do orfanato, foram os dois anjos que me ajudaram à aguentar tanto tempo lá.
Não é que o orfanato era ruim, era sim, mas o fato de não pertencer aquele lugar, de está ali com pessoas na mesma situação ou pior que a minha, tanta injustiça, que acho que por isso que decidi cursar direito.
Então Rafael e eu tivemos várias fases juntos, e uma dela foi a famosa fase troca-troca, nos estamos nos descobrindo, era tudo novo, tudo surreal.
Com ele foi minha primeira transa, ele era um ano mas velho que eu. Aconteceu uma noite que me lembro até hoje.
Depois de jantar formos para nosso dormitório, mas ambos estávamos sem sono, então decidimos fugir daquela "prisão" que tinha horário para tudo.
Tínhamos um lugar que apelidamos de nosso esconderijo.
Era um corredor esquecido, que dava para um quarto, um porão em cima dos dormitórios, ninguém dos internos sabiam disso, e tentávamos ser discreto, lá era nosso lugar, onde podíamos falar, brincar e ser quem nos queriamos. Acho que toda criança teve um lugar assim.
Então vem Rafael e fala perto de mim, ele tava de bermuda e sem camisa, ainda tinha um corpo de criança sem nenhum pelo e eu também não.
-Olha o que eu conseguir pegar na sala no diretor.
O diretor era o nosso vilão, um maldito, eu o odiava com toda minhas forças, era um carrasco e só sabia nós deixar triste e infelizes.
-Você tá louco cara? Ele vai nos pegar, como você conseguiu isso?
- Aquele velho safado tem um monte dessa na gaveta dele, nem vai sentir falta e eu peguei na hora que ele foi almoça.
Eu achava Rafael louco, eu idolatrava aquele menino, quando formos separados meu coração se quebrou.
-Ta deixo ver então. -Falei pegando a revista das mãos dele.
Era uma revista da playboy, para dois menino no auge da sua puberdade isso era como um filme pornô da melhor qualidade, sempre nos masturbava escondidos, não tinha nenhum pudor ou vergonha de fazer isso perto do Rafa.
Então começamos a passa a mão nos nossos paus, já totalmente duro, vendo aquelas mulheres sem roupa e gostosas.
Quando senti um desejo que não sei o porque de tocar no pau do Rafa, ele tinha uns 14 cm era um pau bonito e branquinho e todo duro, então fiz uma coisa que surpreendeu nos dois.
Coloquei a mão no pau dele e fiquei olhando para a revista, ele na hora tirou minha mão e falou.
-O que você ta fazendo? eu não sou viado.
Eu morrendo de vergonha tentei sair correndo, mas ele me segurou, e disse.
- Feh não fica com vergonha, não quis te assustar, mas você me pegou de surpresa, eu deixo você tocar no meu pau, se você parar de chora ta!
Nem tinha percebido que na hora eu estava chorando, acho que fiquei muito assustado, eu não sei por que fiz aquilo, mas ele tentou me acalma e ele falou.
- Pega nele, agora que você começou tem que terminar.
Então eu muito acanhado e sem jeito passei a mão naquele membro rígido, ele então geme.
-Isso Feh, tá muito bom, continua.
Então faço o mesmo que fazia com meu pau, vou descendo e subindo até que ele me olha e manda eu coloca a boca para sentir o gosto, eu na hora nego, mas ele sempre conseguia me convencer, e com muito cuidado passo a língua na cabeça naquele pedaço de carne e nervo, então ele geme de novo e percebo que ele ta gostando e coloco minha boca, mas fundo e faço um vai e vem, até que ele pega minha cabeça e me ajuda, eu quase engasgo quando bate no fundo na minha garganta, mas continuo e ele começa a bate uma para mim também.
Estavamos pelado naquele 69 maravilhoso, até que ele avisa gozo, eu como achava nojento, tirei a boca e ele goza no chão e eu logo em seguida gozo também.
Então deitamos um do lado do outro naquele suor de menino e olho para ele, sim eram os mesmo olhos, como eles era lindo. E ali estava ele de novo na minha frente.

Continua...

A vida de um órfão  (Romance gay) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora