— Alexander — Magnus o chamou. Ele viu Alec ficar tenso. Ele também viu o quanto Alec mudou, o quanto ele havia amadurecido e de alguma forma, isso deixou ainda mais difícil para Magnus parar de ter certos pensamentos. Não pensamentos sexuais, mas pensamento que o diziam o quanto Alec era lindo, doce, adorável, ele era como arte e Magnus amava apreciá-lo. Alec levantou a cabeça lentamente, os seus olhos prendendo em Magnus. Eles se encararam por longos e longos segundos.

— Senti sua falta — Alec sussurrou, muito baixinho.

— Eu também senti a sua — Magnus confessou, sentando na mesa em frente a ele. — Não deveria, mas senti.

— Então, não mudou? — Alec perguntou baixinho, em um sussurro que fez Magnus querer segurar a sua mão, saber como iria ser, como ele iria se sentir.

— Não, na verdade eu acho que estou me apaixonando ainda mais por você do que antes — Magnus sussurrou, eles já haviam conversado sobre isso, eles sabiam que não podiam

Alec sorriu timidamente, um sorriso enorme em seu rosto, um que fez Magnus fechar os olhos e respirar fundo para controlar seus impulsos.

— Bom — Alec disse sorrindo. — Por que eu acho que te amo.

Magnus sentiu seu coração dar um salto enorme, ele também o amava. Céus, como amava.

Os dois ficaram em silêncio, Alec voltou a ler enquanto sorria, ele comentava sobre o livro com Magnus. Lia em voz alta os seus parágrafos preferidos e Magnus lhe dizia o que achava e dava palpites de como a história poderia continuar. E essa era a relação deles. E Magnus a amava. Tanto quanto Alec.

* * *

Magnus estava jogado em seu sofá, era um dia de final de semana e não havia mais nada que ele queria além de ver Alec. Ele fechou os olhos. Alexander. Ele era o dono de seus pensamentos em quase todo os dias. O tempo todo. Ele estava tão preso a Alec, nunca havia sentido nada assim, era como se Alec estivesse nas suas veias. Como se ele fosse feito especialmente para Magnus, como se não houvesse mais nada no mundo que pudesse substituir esse amor incondicional que ele sentia por Alec.

Sorriu, pegando meu celular para lhe enviar uma mensagem.

“Alexander eu quero te ver”

Nada, sabia que provavelmente ele estava ocupado. Mandou outra.

“Alexander, responda por favor”

E outra.

“ Eu vou fazer uma loucura se você não responder...”

Magnus levantou do seu sofá, pegando as chaves do seu carro e saindo. Começou a dirigir e lhe enviou mais uma mensagem.

“Estou fazendo essa loucura”

Nada.

“Alec?”

“Alec”

“Alexander”

Ele dirigiu por mais alguns minutos até finalmente chegar na casa dele, indo até a sua janela.

“Alec”

“Alec eu estou na sua janela.”

“Estou esperando você abrir ela para que eu possa entrar e ser o seu Romeu”

Magnus viu as luzes do quarto quando as janelas foram abertas, ele abriu um sorriso enorme, seu coração disparando no peito e a todo momento ele achou que iria infartar.

“Finalmente! vou subir

— Você está doido! — Alec disse rindo, seu sorriso lindo fazendo Magnua abrir um também. Magnus achava ele tão perfeito, tão lindo, tão dele.

— Eu disse que queria te ver — Ele falou, olhando nos olhos olhos de Alec, seu dedão tocou a mão de Alec e tudo que Magnus queria fazer era chegar ainda mais perto. Se jogar contra ele e abraça-lo para sempre.

— Eu... eu posso te abraçar? — Alec pediu, ficando com as minhas bochechas coradas. Magnus e elenão se tocavam. A relação deles relação sempre foi baseada em comunicação e Magnus não sabia se podia toca-lo livremente, ele abriu um sorriso apaixonado para Alec e sentiu seu peito arder de amor. Seu coração estava saindo pela boca com o toque de seu dedo sobre a mão de Alec, como poderia ser estar tão próximo dele em um abraço?

— Pode. Você pode, anjo — Magnus respondeu.

E então Alec se aproximou, colocando os braços em volta do corpo de Magnus, o abraçando com força e deitando a cabeça contra o seu peito. Tudo estava tão perfeito. Magnus sentia seu peito arder, as pernas bambas. O cheiro de Alec era enlouquecedor, seu toque queimava a sua pele e estar na presença dele lhe deixava tonto. E ele se abraçaram por longos minutos. Magnus não queria deixá-lo. Nunca mais.

— Eu imaginei como seria te abraçar todos os dias — Magnus falou, suspirando contra Alec.

— Espero que seja como você imaginou — Alec sussurrou contra ele, e Magnus riu baixinho. Alec se afastou e lhe olhou, Magnus tremeu.

— É-é melhor — Magnus gaguejou. Magnus olhou para os seus lábios, querendo tanto, tanto o beijá-lo.

— Talvez... se eu beijasse você não tenha problema — Alec falou, baixinho. Olhando agora nos olhos dele. Magnus o olhou sorrindo, nervoso. — A gente pode tentar. Só uma vez. E então jamais diremos uma palavra sobre isso novamente.

Magnus olhou para os seus lábios, querendo-os tanto. Ele colocou as mãos contra o rosto de Alec e tirou os seus óculos.

Alec o olhou e Magnus queria poder guardar aquele olhar pra sempre, apreciá-lo todos os dias. Ele tirou os óculos de Alec e se aproximou, tomando a cintura de Alec com as mãos, nervoso. Magnus descansou sua testa contra a de Alec, ele queria poder sequer tentar lutar contra isso, mas era impossível. Alec deslizou as mãos pelos seus braços, Magnus sentiu seu estômago dar um pulo, as pernas tremendo, Alec o abraçou e os dois ficaram ainda mais próximos. Eles estavam pintados em cores colorido e o resto do mundo todo em preto e Branco.

Magnus deslizou as mãos pelos braços de Alec, abraçando-o e sentindo Alec ficar mais próximo de si. Ele olhou para Alec, pedindo permissão e Alec afirmou com a cabeça. Magnus não tinha certeza se isso deveria mesmo acontecer mas, ele não queria mais nada no mundo.

Magnus se aproximou e o beijou. O mundo girou e ele não estava exagerando se dissesse que estava zonzo. Tudo em Alec era uma combinação feita para o deixar louco. Seu sorriso, seus olhos, seu beijo. Magnus nunca pensou que beijar alguém poderia ser tão bom mas com Alec era mágico. Mãos em cabelos, na cintura e tudo girava. Alec era único para Magnus. Aquele tipo de amor que você pensa imediatamente “Esse é ele. Esse é o certo. O para a vida toda, o “até que a morte os separe” porque ele tinha certeza que nada além da morte seria forte o bastante para separar o que foi construído entre eles. Era um amor indestrutível, sem medidas. Não havia ninguém mais importante, ninguém que Magnus queira mais. As outras pessoas foram reduzidas a nada e tudo era Alec. Alec, Alec, Alec. Seu Alexander. Seu amor, sua vida. O beijo de Alec estava deixando ele sem chão, era incrível. Era quente e molhado, lento e intenso. A língua de Alec era doce e Magnus nunca sentiu prazer tão imenso em apenas um beijo.

O mundo era maravilhoso.

Por falta de ar — o clichê de livros e fanfics que é realidade quando se beija alguém por incontáveis minutos —, eles foram obrigados a se separar e não havia lugar algum no mundo que não estivesse brilhando com luzes de milhares de fogos de artifícios e estrelas. Estrelas tão brilhantes quanto Alec.

— E agora não vamos dizer uma palavra sobre isso novamente — Magnus disse gentil e Alec fez carinho em seu nariz com o dele, fazendo o coração de Magnus doer e ele querer nada mais que voltar a beijá-lo.

This Love (Malec)Where stories live. Discover now