This Love (Malec)

15

— Por favor, fique calmo amor. — Pedi, vendo Magnus passar as mãos umas nas outras, nervoso. Vestia uma jaqueta preta, uma camisa branca e um jeans preto. Tão diferente de como ele se vestia a um ano atrás. Quando usava calças caqui e camisas sociais. Talvez esteja apenas vestido assim porque não estava trabalhando, poderia ser mas eu só conseguia olhá-lo e pensar no quão maravilhoso ele é. Meu Magnus. Meu namorado. Meu tudo.

— É fácil dizer, estou quase tendo um infarto. — Ele disse e eu ri baixinho. Magnus estava me levando para casa, e eu pedi que ele ficasse então, teria que ver os meus pais. As mesmas pessoas que o ameaçaram o entregar para o polícia por um crime que ele não havia cometido. Izzy, Jace e Max sempre podia levar os seus namorados para ficarem lá em casa então eu posso também.

Meus pais teriam que suportar Magnus.

— Chegamos.

— Amor, nós chegamos a uns 15 minutos atrás, você estacionou e não saímos do carro. — Digo, segurando o riso.

— Ah me desculpe se eu estou nervoso, Romeu. — Ele disse e eu ri. Ele me olhou meio irritado mas logo sorriu também. Ele nunca iria ficar bravo comigo. Eu gostava disso.

Magnus se aproximou, arrumou meus óculos e sorriu. Eu lhe dei um selinho.

— Podemos ir?

— Sim, podemos. — Ele respondeu, eu saí do carro com ele ao meu lado. Nós chegamos na porta e eu abri. Minha família toda estava na cozinha. Mãe, pai, Izzy, Jace e Max. Eu senti minhas mãos tremerem.

— Sr. Bane — Max o cumprimentou, fazendo uma careta. — Isso é tão estranho, você vai me dar aula na segunda feira e nos fins de semana vai estar comendo meu irmão!

— Maxwell! —Falei, porém estava sorrindo. Magnus estava ao meu lado completamente nervoso. — Seja gentil com o meu namorado.

Jace riu, se aproximou de nós e me deu um abraço calmo, em seguida, olhou para Magnus e lhe estendeu a mão.

— Eu fico feliz que você faça meu irmão feliz, Magnus. Cuide bem dele. — Jace disse sorrindo. Magnus sorriu de volta e lhe puxou para um abraço.

— Eu vou. — Ele disse, fazendo um carinho rápido em minha bochecha.

— Sr. Bane. — Meu pai chegou próximo de nós. Izzy segurou em seu braço, como se estivesse pedindo para ele ser gentil. Meu pai sorriu, Magnus apertou a minha mão. — Eu sei que tivemos problemas no passado, você tem que entender que eu estava cego de medo, não queria que meu filho se machucasse.

— Eu entendo, Sr. Lightwood. No seu lugar eu pensaria a mesma coisa. — Magnus disse compreensível. Eu amava tanto aquele homem. — Mas espero que saiba que eu realmente amo o seu filho. Eu nunca o machucaria, eu lhe prometo isso.

Meu pai puxou Magnus para um abraço.

— Eu acredito em você, Magnus. — Meu pai disse sorrindo. Magnus estava quase chorando de alegria.

— E eu também acredito. — Disse minha mãe, apertando a mão de Magnus.

— Então... estamos todos bem? — Perguntei, nervosos.

— Claro que estamos! — Meu pai disse animado. — Magnus você vai ficar para o jantar?

Magnus me olhou nervoso.

— Se não for muito incômodo.

— Não vai ser. — Minha mãe disse, indo para a cozinha. Meu pai seguiu ela e eu discretamente puxei Magnus para o meu quarto.

— Isso foi... Bom, eu acho? — Magnus disse, se jogando na minha cama, se apoiando em seus cotovelos.

— Foi, não é? — Eu disse, engatinhando em cima dele, sentando em seu colo e dando-lhe um selinho. Magnus sorriu entre o beijou e segurou em minhas costas enquanto ele sentava na cama. Eu arrumei as minhas pernas em sua cintura e o beijei mais ainda.