Capítulo 15 ( A paz e o ódio caminham juntos? )

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Espero que gostem ;) Tem alguns erros, mas o que vale é entender e gostar!!! Haaaa e sim entrou dois capítulos quatorze e vários draftt. Me desculpem e considerem os dois como parte um e parte dois. Está impossível publicar aqui.

... " É assim que eu demonstro o meu amor

       Eu criei isso na minha mente porque...

      É assim que um anjo morre

     Eu culpo o meu próprio orgulho doentio... "

     ( Sail - Awolnation )

     ( Sail - Awolnation )

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Nataniel...

Como aprendemos na escola, todos temos respiração mecânica. Que mesmo você querendo ou não, seu corpo respira por você. Ainda não acredito que Melanie aceitou fácil demais, mas eu também não dei a ela muita escolha. Andando pelo corredor, contenho a porra de um sorriso vitorioso, sentindo o mundo sobre os meus pés e a vida de Melanie nas minhas mãos.

Passando pelos cômodos, caminho tranquilamente até a minha ala, escutando o barulho de pássaros. Paro em frente ao meu quarto onde está Antonella, sentindo o gosto e o calor da boca de Melanie.

Abaixo a cabeça e passo a mão na minha boca, com uma raiva que nem estou sentindo mais. Não foi um beijo programado, como também não esperava ela responder e nem eu sentir tanta saudade, carinho ao invés de ódio.

Porra! Porque ela não gritou e nem muito menos me empurrou? Melanie até hoje brinca com a minha cabeça, aquela peste tem o dom de me virar do avesso e mesmo assim me fazer ter um pouco de paz.

Paro em frente a porta, que vai me levar diretamente para Antonella e seus gritos histéricos. Por mais que Antonella seja gostosa, linda, louca e educada não sei se vou mantê-la como minha amante. Eu sei que hoje sou a porra de um matador, cruel e até um bandido mafioso. Mas, que ainda acredita no casamento, principalmente quando se tem uma criança no meio.

Abaixo a minha cabeça e dou meia volta. Desgostoso comigo mesmo destravo a arma, hoje eu não mato mais ninguém.

Continuo descendo os degraus com orgulho e tristeza dessa família dos Del Angelos, junto de um sabor amargo no estomago. Entrando no escritório para beber, pensar e esquecer, meu celular soa uma mensagem.

"Levamos eles para um lugar seguro patrão e não teve nenhuma morte de inocentes"

Sorrio lendo a mensagem, se responder e coloco uma bebida no copo, me sentando no sofá. Não naquela cadeira maldita que me dá o estigma de Capô, rindo. Remexo o copo escutando os gelos baterem entre si no líquido cor de âmbar.

Sua vida em minhas mãosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora