Capítulo 10 ( Nunca diz eu te amo, sem amar)

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 Me desculpem o atraso do capítulo, espero que entendam, eu não estou muito bem. É até engraçado escrever isso aqui, mas pedi para meus filhos serem de exatas e jamais tentar escrever. Porque quem escreve sabe que a solidão machuca...    Curtam essa música linda :) e o capítulo.

" Lágrimas rola por seu rosto...

  Quando você  perde alguém que não pode repor..."

( Coldpaly - Fix you )

( Coldpaly - Fix you )

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Melanie...

Sabe quando tudo passa como um filme? Lento, acelerado, pausa e volta a avançar? Como em um filme? Estou fazendo isso agora, sem querer. Minha cabeça dói, minha língua parece grossa, entorpecida. Parece que sou levada por um rio, em águas que te deixam em paz e ao mesmo tempo em correntezas turbulentas. É como se meu corpo descansasse e ao mesmo tempo não.

Volta Melanie! Porra! Inferno... Esse remédio não era para machuca-la assim! Inferno!

Não volta, Mel! Aqui está tão bom, quente e mesmo sem você o mundo vai continuar de pé!

— Ela vai voltar senhor, confia que vou trazer a menina de volta...

Sem saber de onde vieram essas vozes quando o torpor calmo veio novamente, mergulho nele.

***

(Antes)

Melanie...

— Você vai na festa da praia? — Nataniel me pergunta, segurando meu braço no estacionamento do mercado, como se fosse a coisa mais comum do mundo, ele estar ali.

Solto meu braço dos seus dedos, que parecem garras de ferros. Encaro seus olhos céticos em mim, que me parece sombrios me fazendo a pergunta do que houve, sendo que ele sabe muito bem a resposta final. Balanço a cabeça, negando todos os sentimentos e ao mesmo tempo aceitando seus dedos em mim. Olhando a minha tornozeleira presa no calcanhar, respiro fundo e me lembro do barulho do acidente, os ferros retorcidos.

E, sem nem eu ao menos ter que pedir mais uma vez ele me solta. Pego um carrinho, andando e mastigando os antiácidos, por causa dessa dor de estomago que não passa. Ele anda atrás de mim como um fantasma, uma sombra. A raiva e a vontade de vomitar me sobe, quando lembro dele me abraçando com carinho, saindo da minha cama.

— É algo com os negócios do meu pai, tem algo de errado e não quero meus irmãos envolvidos nisso.

Sentindo o seu carinho na minha cabeça, olho pela janela, ainda vendo tudo escuro.

Sua vida em minhas mãosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora