Capítulo 05 ( Castigo e misericórdia? )

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Espero que gostem do capítulo ;) Em breve vamos desvendar tudo isso. Curtam a música, ela é linda!!!

" Eu deixei o certo de fora...

  E, deixei as coisas erradas me invadirem...

Havia um anjo de misericórdia, para me ver através de tos os meus pecados..." 

(Amazing --- Aerosmith)


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Nataniel...

A bebida me entorpece e o ódio mesclado com o álcool me deixa um pouco mais louco e sem sentido. Mas quem disse que eu preciso de algum sentido? Mandando uma Antonella que estava praticamente insuportável, com segurança para casa, continuei a beber e a jogar com meus irmãos e Enzo. E a última aposta, se eu ganhasse queria saber quem era Benjamin. Virando a mesa, fazendo voar todas as cartas e garrafas de bebidas, sorri friamente para Enzo quando ganhei e ele me negou em dizer. Entre a raiva e o rancor o encarei. Não importava aquele filho da mãe dizer alguma coisa ou não. Eu sabia onde aquela vadia morava e nessa madrugada eu acabaria logo com tudo isso, coisa que eu deveria ter feito antes.

Caminhando em direção a porta da saída do resort, conferido o pente da minha arma, sorrio um pouco torto ao perceber que meus irmãos e Enzo me seguiam, sem me segurarem. Eles não eram nem malucos em fazerem isso. Passando pelo gerente pego uma nova garrafa de uísque e entorpecido entro no carro, logo sendo puxado com firmeza por Samuel.

— Se você quer fazer isso hoje, até vamos lá irmão. Mas, não vou deixar você se matar no processo — Friamente Samuel aponta para a garrafa de bebida na minha mão e a chave do carro do meu mustangue, de três milhões.

Sorrio jogando a chave na sua direção e saindo dou a volta para me sentar no passageiro, sobre os olhos atentos de Miguel e Enzo que já estão no outro carro.

— Aquela vadia não merece eu destruir o meu mustangue. Ela não vale nem um dólar, imagine três milhões? — Falo em voz alta e ligo volume alto, quando Samuel parte com o carro ao som de Johnny Cash.

— Então porque você quer gastar uma bala nela e no seu amante, Nate? — Samuel zomba.

Encaro Samuel de lado e bebendo mais do que posso aguentar, respondo, apertando o maxilar de raiva.

— E quem disse que vou mata-la essa noite? A morte para ela ainda é muito pouca. — Tamborilando os dedos na garrafa e sentindo o frio da arma e da madrugada, agradeço por Samuel ter ficado quieto, me sentindo mais calmo.

Sua vida em minhas mãosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora