33- Vida compartilhada

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*POV ANDELISE*


Hoje faz cerca de sete meses desde o casamento de Josh e Suze.

Suze teve sua menina, Magali, tem pouco tempo.

Misty e Collen vão casar no mês que vem, Coellane e Michael daqui a dois meses e eu semana que vem. Aí meu Deus eu vou casar semana que vem!

Eu e Kile estamos passando por uma fase muito amor agora, na verdade, essa fase amor começou desde quando eu perdi a virgindade a uns sete meses, foram cerca de dez dias depois do casamento de Josh.

Temos que tomado muito cuidado e usamos a velha e eficaz invenção, a camisinha. Não tivemos problemas até então.

Estou aqui no cinema agora com ele, meu noivo está vendo um filme que eu nem prestei atenção quando ele escolheu.

Cada movimento seu me deixava excitada, das coisas mais simples que ele fazia como simplesmente reproduzir seu tique nervoso que era bagunça os cabelos, ou as risadas de coisas que aconteciam no filme e seus comentários sobre o mesmo.

Em certo momento eu coloquei a mão no seu cabelo e fiquei fazendo carinho na sua nuca.

- Lise.- Ele disse sem tirar os olhos do filme. - Eu quero ver o filme.

Eu nada respondi apenas fiquei quieta, fui descendo a mão para o seu tórax e apertei seu pênis.

- Lise o filme! - Ele disse, porém, sua sanidade foi embora no momento em que apertei seu pênis pela segunda vez e eu já podia sentir vida ali.

- Foda-se o filme! - Ele disse e me puxou para seu colo e me jogou no chão. - Vamos ter que ser rápidos, antes que alguém venha. Sua mãe está nos perseguindo essa semana... - Ele disse, puxando meu vestido para cima, minha calcinha para o lado, e sua calça já estava nos tornozelos.

- A camisinha – Lembrei. Ele pegou no bolso e colocou rapidamente, para depois entrar em mim, me fazendo gemer.

Kile se mexia rapidamente para alcançarmos logo o nosso objetivo. Ele, para acelerar o processo, mexia no meu clitóris, me fazendo rebolar e o arranhar as costas. Quando eu estava quase lá, Kile deu uma leve, porém devastadora beliscada no meu clitóris, me fazendo gozar e gemer baixinho, com mais duas estocadas Kile gemeu no meu ouvido, com a sua marca registrada que tinha chegado no limite.

- O que você faz comigo Andelise? - Ele disse ainda dentro de mim, recuperando o fôlego.

- Não sei, eu o que te pergunto. - Disse e nos beijamos, isso é muito mais interessante do que ver um filme sobre, bem, sei lá o que.

- Andelise! - Minha mãe gritou.

Ainda bem que estamos na última fileira se não teríamos sérios problemas.

Ela está com essa mania, chegar no lugar errado na hora errada.

- Oi mãe! - Kile me olhou assustado e eu dei os ombros.

- Cadê você?

- Mãe não sobe não, não estamos apresentáveis. - Eu disse.

- A Kile está aqui? Que bom. O seu pai quer falar com vocês dois, quer que eu peça para ele esperar quantos minutos?

- Uns quinze ou vinte... – Respondi.

- Tá bom, sejam cuidadosos e usem camisinhas. - Ela disse saindo do cinema.

- Minha sogra ainda me mata... - Ele disse saindo, amarrou a camisinha na ponta e jogou no lixo do cinema.
- Vamos? - Pergunto, ele segura minha mão e gira meu anel de noivado no meu dedo.

Vamos para a Sala de Reuniões, e lá encontramos meu pai mexendo em papéis e assinando coisas.

- Pai - Digo entrando com Kile. - Chegamos, o senhor precisa de algo?

- Olá filha, sim, mas é uma conversa rápida. - Ele diz, colocando os papéis de lado. - É sobre a sua vida depois do casamento... - Como nada falamos, ele prosseguiu.

- Bem, temos que saber como isso vai funcionar, temos que organizar um novo quarto para vocês dividirem, intensificar os estudos, a convivência vai ficar um pouco mais difícil, e é claro, tem que ser longe de um quarto com crianças por causa das relações sexuais que vão passar a fazer parte da vida de vocês.

Eu e Kile caímos na gargalhada, como se já não fizéssemos isso a mais de um ano. Nós realmente tentamos nos segurar, pois vimos o esforço que meu pai estava tendo para tentar manter essa conversa o mais normal possível.

- O que é tão engraçado? Disse alguma coisa de errado? - Ele quis saber

- Nada pai é que o senhor disse "que vão passar a fazer parte". – Expliquei.

- Tia América não contou para o senhor? - Kile o olhou confuso.

- O que a Meri não me contou? - Meu pai disse olhando para mim.

- Dos flagras que ela já nos deu, no meu quarto, no do Kile, no cinema, na sala de treinamento, na sala de música. No quarto do palácio belga, brasileiro, francês, alemão... - A cada item que eu falava, os olhos do meu pai se arregalavam.

Depois que eu fiz dezenove anos, perdi esse medo. Todos somos adultos e temos que aceitar as circunstâncias.

- Entendo... - Ele disse, meio pálido. - Tenho que resolver aonde vai ser o quarto de vocês. Podem escolher qualquer um do palácio e decora-lo como quiserem.

- Bem pode ser o antigo quarto de vocês, aquele com a porta de ligação quebrada, podemos consertar e redecorar, porque aquele azul não dá. - Eu disse. - Aquele azul é muito escuro, uma coisa mais clara ia ficar mais a minha cara.

- Por mim pode ser. - Kile disse dando os ombros.

- Ótimo, bem era só isso mesmo. Só um pedido, por favor se a Lise engravidar me conte antes de contar a Marlee.

- Por quê? - Quis saber.

- Coisa nossa. - Ele deu os ombros. - E nada de sexo em locais abertos. Vocês não moram sozinhos! - Ele alertou.

Saímos da Sala de Reuniões já pensando e conversando como seria o nosso quarto, ou melhor, os nossos quartos.

Essa história de vida compartilhada até que parece ser legal.

Sonhos Reais, Primeira Parte (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now