32- 2 vezes em uma noite

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*POV  ANDELISE*

Depois da entrevista com Melanie, eu e Kile fomos para festa que durou o dia todo, teve a valsa da Suze e do Josh, a dança dos padrinhos e madrinhas que foi particularmente divertida. Dançamos músicas completamente inapropriadas como Do Wanna Touch Me, Bang Bang e Tocix .

Músicas antiguíssimas, mas incríveis.

Eu consegui falar com minha família, que eu amo muito, porém não consigo ter muito contato.

Comemos e bebemos muito, bem eu não bebi ao ponto de não me lembrar o que aconteceu depois, mas não podia dizer a mesma coisa do noivo. 

- Gente. - Josh chegou na mesa, que estava os padrinhos e a sua esposa. - Eu casei, e vou ser pai. - Ele disse rindo e se jogando em cima de Kile.

- Eu sei, eu vou casar também. - Kile não estava muito em si. - Você vai ser o padrinho né Josh?

- Claro que eu vou ser o padrinho. - Ele disse de forma embolada. - Quem é a noiva?

- A Lise, vamos casar antes da Coellane e da Misty, eu quero ter filhos logo. - Kile falou, nunca tínhamos conversado sobre isso. - O que você acha Lise de tentarmos ter um filho agora?

Me engasguei com o vinho.

- Bem, nada de ter filhos bêbada. - Disse sorrindo. - Mas podemos ir lá para cima. - Disse de forma assanhada.

Percebi que fico mais piranha quando estou bêbada. Kile me deu um sorriso malicioso e saímos, porém, não antes de roubar uma garrafa de vinho.

Nos despedimos de um grupo de amigos bêbados (tirando Suze), e fomos para o meu quarto.

- O que vamos fazer quando chegarmos no quarto? - Kile perguntou no meu ouvido.

- Tudo o que quisermos fazer. - Disse num suspiro.

- Sabe não consigo me lembrar dos últimos quatro tópicos, estou bêbado agora, mas acho que conseguiria me lembrar disso amanhã. - Kile disse.

- Eu também acho que consigo. - Sorri e roubei a garrafa de vinho dele e dei um gole significativo.

- Que bom que vamos nos lembrar, não queria me esquecer disso. - Ele disse, e me beijou, me prensando contra a porta do seu quarto.

Enquanto eu abria com a mão, ou melhor tentava, quase caímos quando entramos.

Kile trancou a porta e já foi tirando o paletó, enquanto eu tirava os tênis e as meia. Quando finalmente olhei pra Kile ela estava sem camisa e sem sapatos.

Veio na minha direção, achei que ia me beijar, porém ele me puxou e me virou de costas para tirar o vestido. Ainda bem que era de zíper, e não de botões.

Ao tirar o vestido ele tirou a própria calça e me beijou. Seus beijos são ardentes, poderia dizer até desesperados.

Meu sutiã e calcinha foram arrancados rapidamente, e eu prontamente arranquei a sua cueca, que eu nem quis saber qual é a cor

- O que vamos fazer hoje? - Ele perguntou ao pé do ouvido, enquanto beijava meu o pescoço.

- O que você quiser. - Eu disse, e recebi uma leve mordida no glóbulo da minha orelha.

- Então, vamos brincar. - Eu apenas afirmei com a cabeça.

Ele me beijou enquanto alisava o meu corpo, foi beijando o meu pescoço e meus seios, achei que ia parar ali, mas ele resolveu descer um pouco mais.

Hoje ele ia até lá, estava ficando nervosa, nem o efeito do vinho disfarçava isso.

- É menor do que eu imaginei... - Ele disse.

- Menor? - Quis saber.

- É bem, achei que era uma coisa maior e com menos divisões, entende? - Ele quis saber.

- Mais ou menos Kile. - Disse sorrindo.

Minha risada foi interrompida pelo gemido que eu dei ao sentir seus lábios lá, eram tão macios, quentes e precisos.

Ele beijou desde meus lábios superiores até o meu clitóris, e quando chegou lá, ele deu uma leve mordida, o que me fez gemer de surpresa e me contorci.

- Kile - Eu o chamei, ou gemi seu nome, ou algo entre os dois.

Ele me olhou com seus olhos castanhos penetrantes, que eu tive que me apoiar pelos cotovelos para ver.

Ele deu uma chupada forte que eu tenho certeza que mais algumas dessas me levariam ao orgasmo.

Porém ele subiu, e tenho certeza que gemi de frustração, porém sua boca foi substituída pelos seus dedos que estavam empenhados em terminar o trabalho.

Eu literalmente me contorcia de baixo de seu corpo e empurrava meus quadris contra os seus dedos.

Fechei meus olhos quando senti que ia chegar lá.

- Kile. - O chamei de novo, o obrigando a olhar nos meus olhos. Segurei seus ombros e finquei minhas unhas ali ao alcançar o limite.

Kile acariciou meu clitóris até eu parar de gemer, depois me beijou e acariciou meus braços.

E eu prontamente segurei seu pênis o fazendo arfa de surpresa.

Fiz força nos trocando de lugar na cama e me deitei em cima dele.

- Ainda não estou pronta para ir até lá ok? - Disse no seu ouvido, com o rosto encaixado no seu pescoço.

- Vai até aonde você puder. - Ele respondeu ofegante.

Eu continuei deitada com o rosto no seu pescoço, com uma mão eu fazia carinho no seu cabelo loiro franjado e com a outra eu subia e descia no seu pênis.

Apertei de leve e subi e desci devagar, estava com medo de machucar.

- Lise assim é tortura. - Ele ofegou no meu ouvido e apertou um pouco mais o nosso abraço.

- Eu não sei como fazer. - Eu disse com vergonha, diminuindo a velocidade.

- Lise vai mais rápido. - Ele pediu e eu aumentei a velocidade em um nível considerável, nem muito rápido nem muito devagar.

Os gemidos em resposta eram o suficiente para saber que estava o agradando. De vez em quando, eu diminua e aumentava a velocidade só para vê-lo gemer de frustração.

- Eu vou me vingar Andelise Singer Schreave, você não tem noção como isso é. - Sua fala foi interrompida por um gemido quando eu apertei um pouco mais forte e aumentei a velocidade, querendo leva-lo ao ápice.

Minha mão já estava ficando cansada, mas estava queria continuar ouvindo seus gemidos, e sentindo seus tremores e seus braços quentes que me rodavam e me apertavam com cada vez mais força.

- Lise, eu vou, só não para agora é sério. - Ele pediu e eu aumentei a velocidade querendo leva-lo ápice.
Ele deu um gemido grave e apertou meus braços com força. Minha mão está molhada agora, meus braços provavelmente estão vermelhos dos apertos que levei, porém tinha um sorriso satisfeito no meu rosto e espero que tenha um no dele.

Seu peito descia e subia, ele estava suado, porém ali era o melhor lugar do mundo.

- E aí? – Perguntei.

- Você é incrível Lise. - Ele disse fazendo carinho nos meus braços. - Te machuquei?

- Não, e eu?

- Também não, então vamos para o seu quarto ou vamos dormir aqui?

- Vamos para o meu quarto, sua cama está toda gozada. – Disse, sorrindo.

- Culpa sua. - Ele disse, sorrindo.

- E sua! Até parece que só tem coisa sua ali. – Disse, sorrindo também.

Pegamos nossos robes e fomos para o meu quarto, que era bem perto do dele.

Chegamos lá e tiramos os robes e fomos para o banheiro tomar banho de banheira.

Era uma coisa totalmente diferente, nunca tinha tomado um banho compartilhado.

Eu estava com a cabeça apoiada em seu peito e ele fazia carinho no meu cabelo.

- E aí? Sem pudor? – Perguntei.

- Sem pudor, então na próxima vez?

- Na próxima vez vamos até o fim. - Eu disse e lhe dei um beijo.

No meio do beijo senti sua mão entre minhas pernas, me agarrei em seu pescoço e gemi.

Porém, dessa vez levei minha mão até o seu pênis e gemi novamente ao senti uma apertada mais forte entre minhas pernas.

Kile também gemia no meu ouvido e me surpreendi o quanto seus gemidos me excitavam.

Eu gozei rapidamente, porém não sei se Kile tinha gozado devido estarmos na água. Eu fiquei mexendo lá até Kile falar:

- Lise eu já gozei duas vezes hoje, se continuar assim vou ficar mal-acostumado. - Ele disse.

- Esse é o objetivo. – Disse, sorrindo.

Agora eu tenho certeza que vinho deixa qualquer um mais safado.

Sonhos Reais, Primeira Parte (CONCLUÍDA)Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon