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Quando cheguei em casa com depois de pegar Juju no colégio Alfonso já estava lá, havia uma musica agradável no apartamento.

— Papai! —— Juju saiu gritando pulando nos braços do pai.

— Filha — beijou o topo de sua cabeça e me olhou — achei que fosse pra casa da sua vó hoje.

— Eu ia? — me olhou confusa.

— Eu esqueci — dei um sorriso — me desculpe... Filha vai guardar sua mochila e tomar banho pra jantar — pedi e Juju o fez.

— Achei que fossemos comemorar amor — disse se aproximando e depositando um beijo carinhoso em meu pescoço.

— Eu esqueci de verdade, peguei Juju no colégio e quando vi já estávamos aqui na casa.

— Tudo bem, contamos pra ela... Hoje?

— Eu quero conversar com você antes Poncho, eu quero me casar sim com você, mas tudo aconteceu muito rápido, eu ainda não te conheço pra valer.

—Acho que isso é com o tempo, eu também não te conheço pra valer, mas não tenho duvidas do que sinto por você.

— O que você acha de outro jogo de perguntas?

— Como aquele dia no meu apartamento?

— Sim, exatamente como naquele dia, podemos?

— Claro —respondeu confuso— quer um vinho?

— O que você espera de um casamento?

— Filhos, que eu sei que você não quer, então... Podemos conversar no futuro.

— O que... —me interrompeu.

—Uma pergunta pra cada mocinha —riu me entregando a taça — o que você espera de um casamento?

— Sexo matinal todos os dias? — ri fazendo Alfonso gargalhar— eu não sei Poncho, não fazia parte do meu planejamento de vida um casamento.

— Eu sei, mas gostei da primeira resposta — me olhou malicioso.

— o que não falta na sua geladeira?

— cerveja e na sua?

— um bom vinho e leite condensado.

— Juju você não deixa comer essas coisas né?

— Como você se vê daqui dez anos?

— Casado, com cinco filhos, varias filiais da minha empresa, com você e você?

— Botox, pelo menos 30 viagens a mais, minha agencia estourando, Juju me apresentando um namorado.

— Juju vai demorar pra namorar— disse visivelmente enciumado.

— Não seja esse tipo de pai, por favor.

— Qual o lugar mais esquisito que você transaria?

— Alfonso — ri — eu não sei, esquisito? Dentro de um supermercado?

— Podemos ver isso — respondeu engraçado.

— Porque transava com as secretarias?

— as vezes o expediente era chato e elas estavam ali, fáceis.

— você as pressionavam a isso?

— Claro que não Anahi, acha que eu sou o que?

— eu não sei, só estou perguntando.

— Eu não entendo aonde você quer chegar.

— Maite não acha que eu deva me casar com você sem falarmos sobre seu passado, porque ela não quer Poncho?

— Maite disse isso? — perguntou com a expressão chateada.

— Não com essas palavras, mas ela me disse pra conversarmos, disse que eu não te conheço direito... Você fez algo pior que sair com a noiva do Mané?

— Claro que não Anie, eu não fiz nada.

— Você jura? — perguntei apreensiva.

— Eu juro — respirei aliviada, as palavras de Alfonso estavam seladas. Eu me casaria com ele, o abracei o trazendo pra mim, para o meu conforto.

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Boooooa madrugada meninas, eu to super atrasada nos comentários, me desculpem, mas ando muito sem tempo! Prometo que vou me organizar, pra postar pelo menos em um dia fixo, pra me atualizar nos comentários, na web, nas que leio, em tudo!!!!!!!

Beijos no coração!!!!

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A Tu Lado - AyAWhere stories live. Discover now