Saí do banheiro e comecei a pegar minhas poucas coisas espalhadas pelo camarim, uma coisa sobre mim, não gostava de bagunça em meu local de trabalho, assim evitava de quebrar ou esquecer algo durante a correria.

Logo após por tudo na mala e verificar novamente se não faltava algo me sentei no sofá a espera de me chamarem para ir em bora, estava morrendo de saudades das minhas bebês.

Durante a minha distração pensando nas minhas filhas dois toques foram dados na porta e logo após foi aberta por Carter, os olhos azuis estavam sérios, a gravata lilás já frouxa em seu pescoço e seu terno do seu conjunto social cinza já não estava em seu corpo.

Durante a minha distração pensando nas minhas filhas dois toques foram dados na porta e logo após foi aberta por Carter, os olhos azuis estavam sérios, a gravata lilás já frouxa em seu pescoço e seu terno do seu conjunto social cinza já não estava...

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

- Você vai pra sua casa em Indian Creek, os seguranças vão te levar até o porto, suas filhas estarão lá com a babá no fim da tarde.

- Não se preocupe com isso. Você viu meu celular?- Ele assentiu e pôs a mão na calça retirando o aparelho do bolso.

- Peguei assim que acabou o show, iria te entregar mas acabei me esquecendo.

- Dá próxima vez o deixe onde está, não pegue as minhas coisas.

- Que seja, pegue suas malas, são 4 da manhã, chegará as 6:30 A.M em casa.

Assenti e fui em direção as minhas duas malas, puxei seus apoios e as arrastei em direção a porta, após sair e Carter fechá-la, dois seguranças apareceram e pegaram minhas malas, acenei em agradecimento e os segui até a entrada de emergência que nos levaria ao estacionamento fechado e privativo, uma dublê de corpo já havia saído pela frente e o alvoroço já havia se dissipado após minha suposta saída.

Segui em direção ao Cadillac Escalade preto e entrei logo após a porta ser aberta pelo motorista, sussurrei um obrigado e ele assentiu fechando a porta. Estiquei as pernas no banco e pus o cinto ficando um pouco torta, meu tronco estava de quina entre o banco e a porta enquanto o resto do corpo estava reto sob o banco.

O ronco do motor foi escutado e eu recostei a cabeça de lado no banco, seria uma hora e quinze até o porto, tempo suficiente para um cochilo, e logo após mas uma hora de lancha até em casa. Peguei meu Ipod e conectei os fones colocando minha playlist de dormir que consistia em músicas tristes, fechei os olhos e me entreguei ao cansaço.

........

- Senhorita Jauregui? – Senti um toque suave em meu obro e meu nome sendo chamado pela milésima vez, acho que havíamos chegado ao porto.

Saí do carro e fui em direção a lancha, minhas malas já estavam lá, dois seguranças subiram a bordo e verificaram tudo e logo após voltaram e estenderam a mão me ajudando a subir, outros dois seguranças acenaram e entraram no carro sumindo de vista pelo porto logo em seguida.

- Se a senhorita quiser descansar há algumas espreguiçadeiras na proa. – O marinheiro disse calmamente esboçando um pequeno sorriso e eu retribuí assentindo, era um senhor com um pouco mais de seus 65 anos, cabelo grisalho, barba feita e um corpo esguio coberto por uma calça cáqui e uma camisa de botões azul e seus pés descalços.

UnwantedOù les histoires vivent. Découvrez maintenant