Capítulo 43 : não acredito!

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Sou chamada a entrar na sala onde tem 3 meninas , uma está chorando e as outras duas estão de costas para mim, mas ouço uma destas soluçar e não entendo nada, já tinha visto a menina que está chorando pelos cantos da escola, sempre de cabeça baixa, sou chamada para me sentar ao lado de uma garota que está soluçando e a outra está com cara de brava, como se o lugar dela não é ali, ela está de braços e pernas cruzados , me parece até inquieta , olhando bem agora ela não está brava , ela está nervosa e eu quero saber o motivo destas 3 estarem aqui e da polícia está aqui também. O sinal toca e a porta é aberta onde a diretora que me viu do lado de fora da sala de aula com o meu professor entra acompanhada de duas policias feminina e fecha a porta, a menina que está de braços e pernas cruzadas olha para a diretora e diz que quer ir para a sala de aula , a diretora pergunta o nome dela e sua turma, ela diz que se chama PALOMA e é do 3° C , uma policial pergunta a sua idade e ela diz que fez 18  anos em Julho ,então a Paloma pergunta se pode ir para a sala de aula e a policial diz que ainda não, a outra policial pergunta para a que está chorando o seu nome e ela diz que se chama Gabriella que é da turma do 1° ano A e que tem 15 anos , a policial diz , -15 anos? , ela responde que sim e que irá fazer 16 em Novembro, então pergunta para a moça que está do meu lado que parou de soluçar seu nome , a turma e sua  idade, ela diz se chamar Fernanda que tem 16 e é da turma do 1° ano C, então a policial me olha e pergunta e vc?, digo que me chamo Leyla que sou da turma do 2° ano B que tenho 17 anos e vou fazer 18 em Setembro. A diretora puxa uma cadeira e senta perto de nós três e pergunta se sabemos o motivo de estarmos ali ,respondemos que não e uma das polícias nos mostra a foto de meu professor e a Gabriella que estava chorando , começa a chorar novamente e diz que é o Antônio o professor de história, eu penso, caraca este é o nome dele, não me lembrava do nome dele, então uma das policiais pergunta se ele já conversou com a gente fora da sala de aula ou até mesmo fora da escola, a Paloma fala que ele puxou conversa com ela na rua mas ela o ignorou e que na sala de aula ele pegava no pé dela porque ela não quis papo com ele e desde então ele tenta dar nota baixa para ela por qualquer coisa e é bem grosso com ela mas que ele se ferra pois ela é boa aluna e ele não consegue fazer com que ela tem a nota baixa pois ela já deixou bem claro que se ele a prejudicar que ela iria dar queixa dele por assédio, a Fernanda Fica calada, Mas a Gabriela continua chorando, eu não sei o que falar e fico quieta , então a outra policial pega uma pasta e começa a colocar umas fotos em cima da mesa nelas tem fotos de nós quatro e mais duas meninas , a Paloma longo fala com raiva que as  fotos é do seu Facebook, Fernanda pega uma foto dela e fica olhando, Gabriela fica olhando as outras fotos,  tem uma foto minha em quando me alongava na aula de Educação Física na escola e outra na rua próximo à escola, tem três fotos da Paloma, duas da Gabriela, duas minhas e uma da Fernanda então ficamos calados e uma  das policiais chama a Paloma para conversar em outra sala, e a diretora vai junto com a Paloma e a policial. Olho para as fotos, todas são morenas e novas, e olhando bem para a foto das duas garotas que não estão na sala me dou conta que uma delas era da minha sala que saiu no começo do ano e que o professor sempre a pedia para sentar na frente e ficar depois da aula. Então penso que talvez todas foram assediadas por ele e falo.
- Não acredito!

Menina? que nada, pura safadezaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora