Capítulo 23

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Oi queridxs!

Vi muita gente perguntando se falta muito para o Dante e a Luna se encontrarem, então para matar a curiosidade eu vou dizer. Eles vão se encontrar no capitulo 25 hehehehe

Disse que postaria esse capitulo segunda, mas não dei conta de terminar. Acabei de escrever agora (02h39), duas horinhas atrasada ( para não perder o costume hahahaha)

Espero que gostem. Comentem, quero saber o que estão achando.

Beijinhos e até mais.

SEM REVISÃO

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Luna

Alguns meses depois


Eu estava nua, parada de frente para o espelho do guarda-roupa e me fitava.   Não sabia dizer que tipo de sentimento eu tinha, era estranho, mas magnifico. Eu estava gerando um bebê e aquilo tinha feito alguma coisa mudar dentro de mim. Eu me contemplava e e admirava as mudanças que aconteciam no meu corpo. Meus seios estavam maiores, minha barriga redonda já estava com um tamanho que eu não conseguiria esconder por muito tempo. Eu levei a mão até meu ventre e sorri quando o bebê se mexeu embaixo da minha pele. Eu amava quando ele se mexia, era tão bom. Na primeira vez que aconteceu eu fiquei um tanto assustada e triste. Assustada porque foi uma sensação completamente nova e triste porque a  primeira pessoa que me veio na mente foi o playboy. Meu impulso na hora foi pegar o telefone para ligar para ele, mas quando fui discar seu numero me lembrei que ele tinha partido. 

Já fazia uns três meses que o playboy havia morrido, mas eu ainda não tinha me acostumado com a ausência dele. Na verdade eu nunca me acostumaria. Eu saia de casa todos os dias e olhava para o portão do seu bloco na esperança de vê-lo. As vezes, quando acontecia alguma coisa, eu ligava para seu numero sem perceber. Eu pensava nele todos os dias. Me lembrava da forma como ele me olhou na primeira vez que eu o beijei, na expressão séria do seu rosto e do seu olhar firme enquanto me esperava entrar em casa. Nunca poderia imaginar que aquele beijo, aquela noite, me levaria até aquele momento. Eu jamais esqueceria o playboy. Eu tinha o amado, ainda o amava e amaria para vida toda. Era estranho pensar que ele havia passado na minha vida sem que eu soubesse nem mesmo seu nome verdadeiro, sem eu conhecer sua historia, mas tinha marcado para sempre. Agora ele tinha partido, mas havia deixado um pedaço dele comigo. 

Minha gestação já estava completando cinco meses e eu havia descoberto na ultima ultrassom que seria um menino. Havia dado o nome do meu pai para ele, Miguel em breve estaria nos meus braços. Aquela era a unica coisa que me dava alegria e me fazia ter força para continua nos últimos meses. 

Depois de ficar alguns minutos parada em frente ao espelho, eu me troquei. Não queria correr o risco de alguém chegar em casa e me ver. Eu ainda estava mantendo minha gravidez em segredo, apesar dos comentários e fofocas que rolavam pelo conjunto. Eu não havia engordado muito, mas a minha barriga era visível. Eu sempre andava com roupas mais escuras e largas, mas mesmo assim já dava para notar. Eu sabia que não conseguiria manter aquela gravidez em segredo por muito tempo, minha mãe mesmo já havia jogado no ar a sua desconfiança, mas eu neguei. Eu negaria enquanto pudesse, porque sabia que depois que minha mãe descobrisse minha gestação, as coisas ficariam ainda piores para mim e minha vida já não andava fácil desde que o playboy havia morrido. 

Eu vivia me sentindo vigiada enquanto estava no conjunto. O Dg me perseguia, agia como se eu fosse sua mulher ou coisa do tipo. Ele tinha expulsado a Sabrina e a mãe dela do conjunto e agora tinha dado para vigiar meus horários, ligava para saber onde eu estava, era um doente que vivia de me infernizar. Nem mesmo sair do conjunto sem sua autorização eu podia. Eu me sentia uma prisioneira, estava de pés e mãos atadas. Acredito que se não fosse o fato do Marcão sempre estar por perto era a unica coisa que impedia o DG de tentar alguma coisa comigo. Meu amigo era o único apoio que eu tinha naquele momento. Estava me valendo mais do que família, era meu porto seguro. Dizia ele que estava tentando arrumar uma forma de acabar com aquela situação e eu acreditava nele. Na verdade eu até me dispus a ajudar, mas o Marcão negou minha ajuda. Disse que era melhor eu não me envolver por eu estar gravida e eu acabei deixando de insistir. Em uma coisa o Marcão estava certo: eu também tinha que pensar no meu filho, não podia me colocar em um risco maior do que aquele que eu já corria.

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