Capítulo 7 - parte I

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Oi queridxs, como vcs estão?!

No próximo capitulo vai rolar a primeira vez do nosso casal. Sei que muita gente esta esperando por isso ;)

Meninxs, eu dou apenas a sugestão do avatar, mas vocês podem imaginar o personagem como quiserem. Essa é a graça de ler. Usem a imaginação para pensar em quem é o playboy e a Luna. Eu mesmo imagino o playboy de um jeito que nenhum ator que eu conheço parece. ;)

Comentem e não esqueçam de deixar a estrelinha :D

Beijinhos e até o próximo capitulo 

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Luna

Eu acordei na manhã do domingo com a cabeça e com o coração doendo. Depois do Playboy ter me deixando em casa na noite anterior e meu corpo ter esfriado do beijo que ele me deu, a imagem do Riquelme com a Flavia no baile começou a se repetir como um disco arranhado na minha cabeça. A única coisa que eu fiz durante a madrugada adentro foi chorar, até que dormi e assim que eu abri os olhos naquela manhã as lagrimas voltaram. O lado da cama onde minha mãe dormia estava vazio, provavelmente ela havia levantado cedo para fazer compras, mas eu permaneci deitada. Eu sentia uma dor, uma tristeza...foram seis anos com o Riquelme, seis anos da minha vida me doando para aquele traste, me desdobrando para manter nosso relacionamento, aceitando que ele me tocasse mesmo sem que eu quisesse, para no fim ser chifrada na frente de todos que me conheciam.

Eu ainda não estava conseguindo lidar com o fato de que o Riquelme estava me traindo com a Flavia, justamente com ela, que desde a adolescência fazia questão de me perturbar. Sabe-se lá ha quanto tempo ele estava com aquela vagabunda, em tempo de me passar uma doença. Sorte dele que eu sempre evitava ter relações sem camisinha e fazia pouco tempo que eu havia ido ao ginecologista e sabia que eu não tinha nada, porque se ele tivesse me passado alguma coisa eu arrancaria aquele pinto dele e fazia ele engolir.

Eu me levantei da cama de casal onde dormia com a minha mãe, me olhei no espelho e enxuguei o rosto.

-Para de chorar por causa daquele safado nojento. Levanta a cabeça que você é maior que isso.- eu falei para mim mesma.

Era isso: eu era mais forte do que aquilo. Eu já tinha enfrentado a morte do meu pai, o que era uma traição de um cafajeste, perto da dor de perder meu pai? Era um desperdício de lagrimas ficar chorando por um desgraçado.

Eu respirei fundo, segurei o choro e abri o guarda roupa. Peguei o primeiro par de roupa que eu encontrei, uma saia jeans e uma camiseta azul, e me vesti. Prendi meus cachos em um coque e sai do quarto. Fui para o banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes. Quando sai do banheiro, minha mãe estava acabando de abrir a porta da sala. Ela carregava um monte de sacolas e parecia nervosa. Assim que ela me viu, deixou as sacolas no chão.

-Luna, é verdade o que esse povo está dizendo?- ela perguntou.

Eu já sabia do que ela estava falando. As noticias sempre corriam com uma velocidade surpreendente no conjunto.

-Se você estiver falando do fato de eu ter pegado o desgraçado do Riquelme comendo a Flavia no meio do baile funk do conjunto, pode ter certeza de que é verdade.- eu respondi.

-Luna...isso...isso não é possível! O Riquelme...mas Luna...O Riquelme...ele...vocês namoram há tantos anos!..Como ele pode fazer uma coisa dessas?! Ele te pediu em casamento não tem nem três semanas!- minha mãe exclamou incrédula.

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