Pet's Curse

80

Capítulo II

Harry suspirou quando eles entraram no Caldeirão Furado, ao mesmo tempo Harry viu Tom, o barman, e Harry não pôde deixar de olhar.

Tom estava vivo! Não era Hannah Longbottom nem mesmo Abbott. Era TOM.

Tom, o barman, olhou para os dois, mas provavelmente por ter visto Voldemort ao lado de Harry, ele olhou para baixo novamente e continuou a limpar o vidro. Voldemort zombou e puxou Harry para os fundos para a entrada do Beco Diagonal. Harry olhou para trás para ver Tom mais uma vez antes que a porta se fechasse atrás dele.

Harry olhou para Voldemort quando o homem pegou sua varinha e abriu a parede para o Beco Diagonal.

"Você parece nunca ter visto aquele homem antes."

Harry levantou uma sobrancelha para o homem ao seu lado e um sorriso brincou nos lábios de Harry.

"Talvez não ..." ele murmurou divertido e olhou em volta, sentindo uma dor no peito.

Tantas lojas tinham fechado com a guerra e aqui estavam elas ... tantas lojas que ele nem lembrava e sabia que existiam ...

"Há quanto tempo você não vem para o Beco Diagonal?"

Harry olhou para Voldemort de lado.

"Algumas ... décadas, eu diria." ele respondeu com sinceridade, antes de entrar em uma das lojas de roupas.

–//–

Harry sentou-se na cadeira, cansado, por que ele realmente tinha que comprar tantas malditas roupas?

"Aniversário?" Voldemort perguntou depois de pedir chá para os dois.

Os lábios de Harry tremeram com um sorriso.

"31 de julho", o homem acenou com a cabeça, "'80".

Os olhos de Voldemort cresceram. Harry olhou para a garçonete enquanto ela lhes dava seus chás e sorriu agradecendo. A garçonete sorriu de volta antes de sair.

"'80? Como em 1880?" o homem perguntou depois que a garçonete saiu e depois de fazer uma ala de silenciamento.

Harry apenas deu de ombros.

"Isso é impossível. Você teria que ter 91 ..."

"21, na verdade. E não, não é 1880." Harry disse divertido e tomou um gole do chá.

Voldemort franziu a testa.

"1980?" Harry olhou para o homem e balançou a cabeça. "2080?" ele perguntou em um tom incrédulo.

Harry acenou com a cabeça e olhou para a xícara de chá. Harry podia sentir o silêncio tenso ao redor deles enquanto Voldemort engolia o que Harry acabara de lhe dizer.

"É assim que você entra nas minhas guardas, não é? Viagem no tempo?"

Harry cantarolou e tomou um gole do chá.

"Você era um Auror no seu tempo?"

"Eu fui." Harry admitiu.

"Quem era o ministro?"

Houve um silêncio e então Harry olhou para cima.

"Não foi você!"

Os olhos de Voldemort endurecem.

"Quem era então?"

Harry sorriu.

"Por que eu te contaria? Eu não pretendo mudar nada ... talvez se eu conseguir evitar algumas mortes do meu tempo eu serei ainda mais feliz."

Houve um silêncio como uma esmeralda cinza escura. Finalmente Voldemort sorriu.

"Eu estava vivo?"

"Eu ouvi falar de você ..." foi tudo o que Harry admitiu.

Voldemort olhou para Aiden quando o bruxo olhou para trás em desafio.

"Luz?" ele finalmente perguntou.

O sorriso do homem que se recostou na cadeira finalmente caiu.

"Eu me perguntei quando você perguntaria isso. Eu segui os caminhos de Dumbledore."

Voldemort zombou. O homem ainda estava vivo?

"Dumbledore? Ele estaria morto há muito tempo."

Aiden encolheu os ombros.

"Meus pais eram seus seguidores ... você os matou." Foi dito tão sem emoção que fez Voldemort levantar uma sobrancelha.

"Eu pensei que você disse que seu pai era um Desfazedor de Maldições."

Os olhos de Aiden ganharam uma pequena luz, uma ma luz ali, como se o homem estivesse morto por dentro.

"Meus pais morreram quando eu era bebê. Eu disse que se seu pai fosse um Desfazedor de Maldições, eu nunca disse que meu pai era. Na verdade, meu cunhado era um e ele que me ensinou. Ele disse que um Auror tinha que saber defender-se contra tudo. "

Voldemort zombou.

"Cunhado?"

Aiden coçou a parte de trás da cabeça desajeitadamente.

"Bem ... ainda não, eu não propus a Ginny ainda. Eu ainda tenho que encontrar o anel certo e ..."

"Aiden é mesmo o seu sobrenome real?" Aiden olhos se arregalam e ele riu. "O que é tão engraçado?"

"Aiden, é um nome, não um sobrenome." O homem disse divertido. "E eu não vou responder isso. Se eu encontrar meu caminho de volta, não quero me colocar em perigo, eu vou?"

Voldemort jurou que faria Aiden dizer-lhe o seu nome real para que ele pudesse encontrá-lo no futuro e garantir que muito poder estaria do seu lado antes que o lado da luz chegasse até ele.

"Tempus" Voldemort franziu a testa e viu o tempo aparecer da varinha de Aiden. Esse foi um feitiço interessante ... Aiden ficou de pé. "Obrigado pelas roupas e pelo chá ... mas eu tenho que ir. Crianças para assustar ..."

O homem se virou e começou a sair.

"Aiden!" o homem parou e virou a cabeça para Voldemort de um jeito infantil. Se Voldemort não soubesse melhor, ele pensaria que este homem não era capaz de ferir uma mosca. "Eu possuo você." Os olhos do homem endureceram, mas seu rosto continuava infantil.

"Ah, sério? Eu acho que você vai se arrepender disso então ..." Aiden disse de um jeito inocente antes de se afastar.

Voldemort sorriu para si mesmo. Finalmente, alguém que sabe como se divertir um pouco!

–//–

Harry suspirou enquanto estava sentado na mesa do professor na sala de DCAT e esperou que seus alunos entrassem enquanto massageava seus olhos com dois dedos. A conversa de Voldemort estava lhe dando dor de cabeça. Ele estava se aventurando muito, mas ele não podia se colocar em risco. A porta se abriu e Harry olhou apenas para ver uma cobra se aproximar. Harry franziu a testa ao vê-la se mover para a parte de trás da sala de aula e deitar lá como se estivesse dormindo.

Os alunos entraram imediatamente depois, então Harry deixou a serpente sozinha. Harry viu os marotos sentados, Aluado e Pettigrew na frente em silêncio e prontos, mas Almofadinhas e Pontas atrás deles rindo e conversando um com o outro. Harry olhou em volta e finalmente a encontrou; sua mãe.

Lily Evans estava sentada ao lado de Severus Snape e conversando levemente com um sorriso no rosto.

Harry ficou em silêncio por alguns minutos, mas quando ninguém calou a boca, Harry se levantou e se aproximou da lousa, pegou um pedaço de giz e escreveu vários sobrenomes de cima a baixo e se virou para os alunos. Quando ninguém ainda calou a boca, Harry se virou novamente para a lousa e escreveu -5 na frente de cada sobrenome.

Com a sugestão, todos os Sonserinos calaram a boca. Harry olhou para os grifinórios que ainda estavam conversando e voltou para a lousa, escrevendo -5 na frente dos nomes ainda falando. Os grifinórios foram espertos o suficiente e começaram a calar a boca e finalmente apenas Pontas e Almofadinhas ainda estavam conversando. Harry olhou para os dois e se virou para a lousa e escreveu fazendo um som áspero - 10 na frente dos dois sobrenomes.

Todo mundo estremeceu com o som e quando Harry virou todo mundo calou a boca. Harry sorriu e escreveu no quadro Aiden Mather .

"Boa noite classe. Sou Aiden Mather e serei seu futuro professor de Defesa Contra as Artes das Trevas para este ano."

Harry podia ver Pontas desdenhar. Ele respirou fundo e se preparou mentalmente.

"Mather? Você é uma nascida trouxa?" Harry se virou para o lado da Sonserina e zombou de Rabastan Lestrange.

"Eu sou um meio-sangue, Sr. Lestrange." Harry disse e com um movimento da varinha, o livro de todos apareceram em sua mesa aberto ao primeiro capítulo.

"Leiam o primeiro capítulo, quando vocês terminarem fiquem quieto e esperem por seus colegas."

Harry sentou em sua mesa e pegou um pergaminho quando notou que Pontas nem sequer se virou para o livro. Ele inicialmente ignorou o aluno, mas depois de um tempo as pessoas começaram a notar Pontas e olhar para ele em questão. Finalmente ninguém estava lendo, mas olhando para Pontas, que estava olhando para Harry. Harry olhou para ele com uma sobrancelha levantada.

"Sim, Sr. Potter?"

"Nós vamos ler?"

"Foi o que eu te disse para fazer, não foi?"

"Por que temos essa aula depois de tudo? É só um monte de merda. Não há nada para se preocupar. A magia negra é proibida afinal e não é usada há anos. Não é como se oque fosse ensinado aqui por um mestiço vá nos ajudar em qualquer coisa. "

Harry ficou em silêncio, aproximou-se de Pontas, pegou pelo braço e puxou-o para a frente.

"HEY! Solte-me! Tenho certeza que você é um Sonserino, quando meu pai ouvir sobre isso ..."

Harry pegou sua varinha e com ela deu um tapa no rosto de Prongs. Todos engasgaram.

"É seu pai aqui Potter?" Prongs balançou a cabeça, os olhos arregalados, o sangue caindo de sua bochecha onde o feitiço o atingira. "Então é melhor você se defender porque eu sou um Lorde das Trevas armado e estou pronto para usar magia negra em você. Você está pronto para correr milhas e milhas pelo seu pai?"

Os olhos de Pontas se arregalam. Outro feitiço atingiu o garoto fazendo seu corpo voar contra a parede. Harry se aproximou enquanto zombava dele.

"Diga-me, Potter, onde está seu pai para protegê-lo agora?" Harry podia ver os olhos do garoto se arregalarem de medo. "Ele está aqui? Ele está aqui para protegê-lo? Ele não está, está? Bem, adivinhe, quando um homem na rua de repente o ataca do nada, ele não estará lá também. Confie em mim, são homens piores do que eu lá fora. O que eu fiz para você? Não é nem um pouco do que eles farão com você por diversão. E você acha que não precisa saber como se defender?" Harry riu maldosamente, fazendo todo mundo tremer. "Que tal você crescer senão você não vai durar um segundo lá fora na vida real, Potter. Quando os bruxos das trevas atacarem você, você morrerá instantaneamente ... se tiver sorte. Você sabia que eles adoram torturar bruxos para diversão?" Harry rosnou e soltou o garoto antes de voltar para sua mesa. " Todos reiniciam a leitura. Quando terminarem, quero um resumo sobre o que você acabou de ler ".

Prongs retornou à sua cadeira em silêncio. O desafio em sua linguagem corporal desapareceu. Harry suspirou internamente, seu pai não era melhor que Draco Malfoy. Harry só esperava que ele pudesse mudar antes que fosse tarde demais.

"Senhor?" Harry olhou para a mãe.

"Sim, senhorita Evans."

"Posso perguntar o que você quer dizer com ...?"

"Senhorita Evans, por favor ... pare de ser tão ingênua. Mesmo no mundo trouxa você deve ter ouvido falar de assassinos e ladrões. No mundo dos bruxos não há diferença. Há assassinos e ladrões e confie em mim, nem todos os assassinos e ladrões são das trevas. Assim como nem todos os bruxos das trevas são assassinos e ladrões ".

A garota corou, mas assentiu.

"Você já lutou contra alguém de verdade?" Harry olhou para Almofadinhas.

"Na guerra, Sr. Black, não há como voltar atrás. Não há recomeço. Se você perder, você morre. Não há pai, então salve sua bunda. Não há punição para se fizer algo errado. Não há contando pontos. Na guerra, se você se comportar mal, você pode morrer se tiver sorte."

"Por sorte?" Pettigrew perguntou, com medo.

"Se você não tem.. você vai ser torturado e nunca será permitido morrer. Eu conheci pessoas que foram torturadas até a loucura. Eles estavam vivos, mas a mentalidade deles estava morta."

Todos os olhos dos alunos se arregalam.

Harry retornou ao seu pergaminho e em nenhum momento todos os alunos retornaram aos seus livros. Ele se perguntou quantos pais estariam enviando bugios pela manhã.