OBS: fanfic inspirada em "A Prisioneira do Jeff The Killer".
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Parece uma grande piada mórbida do Universo. Dia após dia, eu traçava lentamente o meu fim, enquanto achava que estava o adiando.
E agora, todos os minutos que permaneço v...
(Oi, gentenss. Resolvi reescrever a fanfic antes de partir para a segunda temporada que planejo fazer tem tanto tempo. Não sei se quando editar os capítulos os comentários de vocês vão sumir. De qualquer forma, quero agradecer de coração todo comentário que vocês deixaram aqui durante esse trajeto. Nunca pensei que a fic receberia tanta atenção assim. Quando escrevi tinha apenas 15 anos e não era lá muito boa nas escritas, então, quero recomeçar antes de iniciar qualquer outro projeto. Aproveitem a leitura e um beijo pra vocês. ❤️)
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▪️E m i l l y
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(OBS: vocês imaginem como quiserem. Essa garota foi o mais próximo que achei de como imagino a Emilly. Cabelo cacheado e preto, olhos castanhos esverdeados, pele branca, 1.67 de altura e 72 kg. Tô jogando a bomba aqui já mesmo que eu vá descrever a personagem no decorrer da história porque odeio quando crio o personagem de uma forma na minha cabeça e depois não tem nada a ver.)
▪️J e f f
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Encolho-me no sofá verde-musgo, envolvida até o pescoço pela manta que me protege da atmosfera gélida. Beberico o chá camomila em uma falha tentativa de acalmar os nervos, observando as gotículas de chuva que atingem a janela embaçada a minha esquerda. O vento uiva lá fora, balançando as copas dos pinheiros ao outro lado da estrada. É o meu clima favorito, que nunca falha em me trazer paz; entretanto, pacífico seria a última palavra que usaria para descrever a minha vida.
Um dos motivos para tal é a mulher encolhida ao outro lado do sofá. Debbie, a minha mãe, para ser específica. A luz azulada da televisão ilumina o seu rosto cansado, pálido e refleto de hematomas. Seu marido - e meu padrasto - tem tornado ambas as nossas vidas em um verdadeiro inferno na terra. Meu pai faleceu quando eu tinha apenas quatorze anos. Um ano depois, ainda em luto, Debbie conheceu Elijah. Naquela época ele fora a luz ao fim do túnel para a mesma, que, desempregada e vivendo de bicos esporádicos - nada que fosse o suficiente para nos manter -, não enxergou outra saída a não ser se envolver rapidamente em um relacionamento sério com esse maldito homem; se é que ele merece esse título. Depois disso, não demorou muito para que tivéssemos um lar estável novamente. No início as brigas aconteciam esporádicas vezes durante a semana. Todavia, Debbie tomara a decisão de colocar Elijah dentro da nossa casa, o que fez com que a tensão entre os dois se intensificasse. Logo após isso, os conflitos que eram raros e esporádico se tornaram um ritual diário.
