CAPÍTULO 11 - O Retorno

1.6K 241 130
                                    


"𝐴𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒, 𝑐𝑎𝑐̧𝑎𝑑𝑜𝑟, 𝑎𝑚𝑖𝑔𝑜 𝑒 𝑖𝑛𝑖𝑚𝑖𝑔𝑜

𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑢𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠

𝐴𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒, 𝑐𝑎𝑐̧𝑎𝑑𝑜𝑟, 𝑎𝑚𝑖𝑔𝑜 𝑒 𝑖𝑛𝑖𝑚𝑖𝑔𝑜

𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑢𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠

𝑁𝑎𝑑𝑎 𝑒́ 𝑗𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑛𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑒 𝑛𝑎 𝑔𝑢𝑒𝑟𝑟𝑎"

(𝑭𝑳𝑬𝑼𝑹𝑰𝑬 - 𝑳𝒐𝒗𝒆 𝒂𝒏𝒅 𝑾𝒂𝒓)


Quando não passava de uma criança, meu pai costumava dizer que ao nascermos, os deuses nos entregam uma missão que devemos completar antes de morrer, caso contrário  temos de voltar em outra vida para finalizá-la

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Quando não passava de uma criança, meu pai costumava dizer que ao nascermos, os deuses nos entregam uma missão que devemos completar antes de morrer, caso contrário temos de voltar em outra vida para finalizá-la.

"Escolha bem os caminhos que vai trilhar, pequena Erieanna. Pois, quando percorremos trilhas que nos distanciam da missão que os deuses nos incumbiram , ficamos cada vez mais longe de completá-la." Esse foi o conselho ele entregou-me quando tinha apenas dez anos e não passava de uma criança querendo descobri o mundo.

Lembro que fiquei com medo de andar por qualquer caminho quando estava sozinha e sempre perguntava-me se os deuses estavam observando-me, para comprovar se eu estava fazendo tudo certo. Aquela era uma época em que eu temia e amava os deuses. Jamais cheguei a cogitar que um dia eles seriam insignificantes ao ponto de nem sequer existirem em minhas razões.

Mas, ainda assim, comecei a refletir sobre todas as escolhas que fiz em minha curta existência terrena. Sei que toda vez que tomo uma decisão, um novo caminho e suas consequências se expõe a minha frente. Assim sendo, pode-se dizer que eu estava segura sobre o fato de que ter mandado Thorn embora, foi uma decisão sábia. Porém, com o passar dos dias, ficava pensando como tudo teria sucedido se ele estivesse ficado comigo.

Carreguei essa dúvida em minha cabeça até o quarto dia de Yule, pois foi nesse dia que Thorn voltou a procurar-me e, dessa forma, desestruturou - mais uma vez - o meu mundo.

— Erieanna! — O dia havia acabado de começar quando escutei Thorn me chamando.

—Erieanna! —sua voz alterada pelo álcool mesclava-se com as batidas em minha porta.

Apressadamente, sai da cama, coloquei meu casaco de pele e fui ao seu encontro.

—O que você quer aqui? Lembro que fui muito clara quando te pedi para ir embora e nunca mais voltar. —bradei furiosa assim que abri a porta.

𝐒𝐀𝐂𝐑𝐈𝐅Í𝐂𝐈𝐎Where stories live. Discover now