Formando amizades.

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— Te amo.

Milla e eu fomos para a casa. Morte estava alguns passos a frente. Quando abrimos a porta, levamos um susto.

— O que as duas peruas e a perua gótica estão fazendo fora da cama a essa hora? Onde vocês estavam? – Amber apontava uma lanterna bem na nossa cara.

— Estávamos fazendo um ritual satânico para que o seu cabelo crie pontas duplas, sua pele fique oleosa e pro seu silicone estourar – Morte disse e fechou os olhos, levantou a mão direita na altura do rosto de Amber. — Eu estou sentindo que isso está começando a acontecer nesse exato momento, Amber – ela começou a tremer e revirar os olhos.

— Aaaah! A sua macumba não vai funcionar em mim. Sua bruxa – Amber correu e subiu as escadas.

— Essa foi pra arrasar! – falei e ri.

— É incrível como cabe tanta estupidez em uma pessoa só. Vamos.

Subimos até nosso quarto. Cada uma tomou um banho rápido e então eu pude ver a Morte sem toda aquela maquiagem pesada. E galera, ela é um absurdo de bonita. Não sei porque se esconder atrás de todo aquele preto.

Hoje foi um sucesso, amanhã veremos o resultado da nossa obra de arte.

Hoje foi um sucesso, amanhã veremos o resultado da nossa obra de arte

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— Elle, corre. Você tem que ver – estava saindo de uma das aulas e Milla veio até mim, e começou a me puxar. Para uma garota que aparenta ser frágil, ela é bem forte.

Quando cheguei até o gramado, onde os alunos costumavam se reunir para estudar ou apenas ficar de bobeira, um grupo estava se destacando. Me aproximei para ver melhor.

— Ai meu Deus. Vocês estão fabulosos – falei e comecei a gargalhar, pois não aguentava mais segurar minha risada.

Tyler tinha cabelos rosa, Tuppen azul, Oliver vermelho, Jake preto, Mattew verde e o Noah, ah o Noah. Ele estava com lindos fios amarelos.

— Power Rangers, morfar! – Lee chegou ao meu lado, essa foi muito boa. Me acabei de rir.

— Muito engraçado – Noah veio até mim, colocou o braço em volta da minha cintura e se inclinou pra me beijar.

— Oh, minha Barbie, não fique brava. Estamos apenas nos divertindo as custas da sua desgraça – Lee e eu rimos. — Pensei que vocês achariam engraçado, já que gostam de brincar com tintas.

— Como é? Foi você, não foi Shelly? – Noah questionou e eu apenas dei de ombros, fazendo uma cara bem falsa de desentendida.

— Por que acha que fui eu?

— Shelly, sempre fazemos pegadinha com aquelas garotas e nunca nada aconteceu com a gente. Ai, de repente, você chega e o Lee aparecem e isso acontece – apontou para seu cabelo.

— Alguém pode ter criado coragem e ter revidado – Lee disse.

— É. O Lee tem razão – essa não. Noah começou a encarar o Lee. Os amigos de Noah se aproximaram e também começaram a encarar meu melhor amigo. Vi ele engolir seco. — Deve ter sido a fraternidade Omega. Você disse que são rivais – tentava chamar a atenção deles, mas não adiantava.

— Os Omegas são certinhos demais pra fazer uma coisa assim – Noah disse sem me olhar.

— Foi a gente. Me desculpa, vocês são tão gente boa – Lee explodiu.

— Lee! – o repreendi.

— Todos eles estavam me encarando, Elle. Eu estou passando mal. Vou me sentar aqui um pouquinho – Lee se sentou no gramado.

— Então foi você que fez isso com a gente? Uma garotinha? – Oliver.

— Como é que é? Garotinha? – tudo bem que eu sou uma anã perto deles, mas não importa. — Você está mais afeminado do que eu, mesmo com todos esses músculos – falei e os outros fizeram um "uuuuh".

— Ela é afiada – Oliver começou a se aproximar. Parou um pouco atrás de Noah e mostrou sua mão fechada em punho. — Gostei de você. Prazer, eu sou Oliver. – dei um soco na sua mão, como cumprimento.

— Eu sou Mattew – repetimos o cumprimento. E foi assim com todos os outros. Eles se apresentaram, sem necessidade, mas foi legal.

— Prazer em conhecer vocês, eu sou Elle.

— E eu sou Lee – de repente meu amigo deu um pulo e ficou de pé. — E o plano foi toda ideia minha. Eu sou irmão desse grandão aqui – deu um sequinho no braço do Noah. Ouve um momento de silêncio, e então os rapazes sorriram e cumprimentaram o Lee da mesma forma que foi comigo.

Depois de ficar um tempo com eles eu entendi porque eles eram considerados "ovelhas negras". Eles mexiam com todo mundo do campus, sempre com um bom humor, claro. Me senti bem ali no meio de todos aqueles marmanjos.

A Barraca do Beijo (Fanfic)Where stories live. Discover now