Nem tudo é o que parece.

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Elle

Hoje acordei diferente. Graças a Sra. Flynn eu saí da minha fossa que durou 1 dia. "Mas Elle, a sua fossa durou apenas 1 dia?". Sim. Mas a fossa foi tão profunda quanto um buraco negro.

Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo alto, coloquei roupas esportivas e meu tênis de corrida. Claro, não podia esquecer meu celular e meus fones de ouvido.

Sai de casa e corri alguns metros até ver Tyler, que também estava correndo, vindo na direção contrária. Atravessei a rua, não queria falar com ele, não sabia o que dizer.

— Ei! Baixinha! – você não ouviu ele te chamar Elle, a música está muito alta. Um grito a gente até pode ignorar, mas um toque é um pouco difícil. — Ei – ele pegou no meu ombro me parando.

— Ah – tirei os fones. — Desculpa, você me chamou? – tinha um corte em seu supercílio esquerdo.

— Chamei. E eu tenho certeza que você me viu e atravessou a rua.

— O quê? Não, isso não tem nada a ver.. pff. Por que eu estaria te evitando?

— Você está me evitando – sorriu convencido.

— Tá, eu estou te evitando – começamos a andar juntos.

— Se é pelo que aconteceu na festa, não precisa.

— Me desculpa por tudo o que aconteceu e pelo Noah ter agido daquele jeito.

— Já disse que está tudo bem, Elle, juro. Na verdade, eu acho que eu é quem deveria pedir desculpas pelo meu comportamento. Eu não sou assim, odeio brigas – as pessoas podiam até dizer que Tyler era o novo Noah, mas os dois tinham essa grande diferença. Eu nunca vi Tyler se meter em nenhuma briga, nem mesmo em uma discussão. — Mas quando te vi chorando, eu não sei. Foi bem ruim – olhamos um para o outro e sorrimos. — Agora que estamos aqui, estou pensando se você vai fazer alguma coisa hoje à noite – ai, meu Deus, ele vai me chamar pra sair?

— Hum, nada. Por quê? – é agora, é agora.

— Quer sair comigo? Tem um lugar no pier onde eu gosto muito de dançar – não pude esconder minha expressão de surpresa.

— Você gosta de dançar?! Eu amo dançar. Eu e meu melhor amigo Lee, a gente bateu todos os recordes em uma máquina no Pub's. Bom, quase todos. A gente não consegue bater o recorde de um tal...

— Mayson?

— V-Você é o Mayson? – assentiu. — Eu nunca iria adivinhar que você é o Mayson da máquina.

— E então, aceitar sair comigo hoje? Podemos ir ao Pier – sair com ele, sozinha. Eu mal o conheço. — Eu sei, a gente mal se conhece – caramba, era como se ele estivesse lendo meu pensamento, isso me assusta. — Mas se te faz sentir mais segura, você pode chamar seu amigo. Vamos ter uma noite de dança – como eu poderia recusar? Ele está me convidando para fazer uma das coisas que mais amo.

— Eu aceito.

— Legal. Nos vemos à noite – se abaixou e deu um beijo em meu rosto. Depois foi embora.

Corri por mais alguns quarteirões. E quando estava quase chegando em casa, liguei para o Lee.

— Alouu!

— Oi Lee! Quero te convidar para sair.

— Por que está falando assim? Parece que está fugindo.

— Eu estou correndo, fazendo exercícios – suspirei antes de continuar. —E então, sair?

— Aonde vamos?

A Barraca do Beijo (Fanfic)Where stories live. Discover now