Prólogo

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Acordo assustado, suado e com meus olhos doendo por causa da claridade repentina, fecho-os de novo e me recordo de que tudo não passa de um sonho, abro meus olhos novamente e olho ao redor, as paredes do quarto, estou no orfanato. Olho para o teto branco com algumas estrelas que brilham no escuro coladas, simulando uma constelação e acabo optando por me levantar.

Já em pé, vou até o pequeno armário que possuo em meu dormitório. É tudo muito simples e pequeno, mas a Madre Superiora me cedeu este quarto de muito agrado, alegando que eu era o mais velho da casa e que merecia um lugar com mais privacidade. Tirei de lá uma muda de roupas e uma escova de dentes, já no banheiro, que é um local compartilhado por todos os garotos do orfanato, entro em uma das cabines, ligo o chuveiro, tomo um banho rápido, me seco e me visto, vou até a pia e escovo meus dentes e sigo em direção ao dormitório, quando vejo a madre e uma outra freira desconhecida, paradas em frente à porta, meu sangue gela.

– Louis querido, precisamos conversar contigo, podemos? – ela aponta para a porta ao meu lado.

– Ah.. claro.. –digo movendo a cabeça positivamente.

Já lá dentro elas mandam eu sentar, e me dão a notícia: eu estaria sendo levado até uma casa de apoio a jovens e adultos com dificuldade financeiras, para que lá eu conseguisse um emprego e minha vida desse uma "guinada", tudo isso alegando que eu era velho demais para morar no orfanato com outras crianças, todas muito mais novas que eu.

– ... será uma vida boa querido, quase igual aqui, com a única diferença que você terá que trabalhar por meio período... – a madre conclui, tentando parecer alegre, falhando miseravelmente, apenas confirmo com a cabeça, confuso. – agora você precisa arrumar tudo, tem uma mala em cima do guarda-roupas, pode usa-la para guardar suas coisas, acredito que caiba tudo – a Madre diz com pesar nos olhos, a freira desconhecida tem um olhar ríspido, como se me julgasse e me culpasse de algo. Respiro fundo e me levanto.

– Vamos lhe dar a privacidade para arrumar suas coisas, com licença.. – a freira desconhecida diz ríspida e sai, sendo seguida pela Madre.

Arrumo tudo dentro da mala, e quando já está tudo pronto, calço meus tênis surradíssimos, e vou para o andar de baixo, com a minha mala em mãos.

Lá um homem barbado me espera, ele tem um sorriso afetado no rosto, vejo Zayn — meu único amigo no orfanato — a Madre logo ao seu lado, junto a madre algumas outras freitas que me criaram desde pequeno, abraço cada um, ganho um beijo na testa do meu melhor amigo junto a um abraço apertado, e sigo o homem para fora do orfanato. Foi uma despedida difícil.

Já do lado de fora do orfanato, indo em direção a uma Van, que julgo ser do homem que me acompanharia até o local, descubro que seu nome é Ronald, vai até o lado do passageiro, olho para trás, todos a porta acenando para mim com olhares tristonhos, o homem me olha e abre a porta, seu olhar é orgulhoso, entro no veículo e nenhum dia após esse foi igual para mim.

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oioi
então.. pra quem já leu esse capítulo e não tá entendendo nada.. calma.. tem explicação.
Resolvi editar a história.. de novo..
então removi os capítulos já postados e vou começar do zero novamente.
apenas o prólogo estará postado até que tudo esteja BOM o bastante para voltar a postar.
e pra quem é novo, bem
vindo!
fairytale é inspirado em um conto de fadas com um pouco (lê -se muito) de clichê!

então é isso, este capitulo não mudou muita coisa, espero que tenham gostado porque daqui pra frente.. a coisa vai mudar!

obrigado.
Phill, x.

fairytale • lsWhere stories live. Discover now