good will hunting 📼 [8]

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Namjoon moveu a mão do ombro dele para seu pescoço, passar o polegar por seu maxilar. Abaixou as pálpebras até a metade, admirando o rosto afetado de Yoongi através dos cílios. Com a boca praticamente colada a sua, lhe disse: — Eu confio na minha vontade de beijar você, Yoongi.

A mão livre de Min rumou, por vontade própria, para a blusa que Kim vestia. Prendeu o tecido entre os dedos, fazendo desse ato a ponte entre o mundo real e aquele mundo que eles haviam criado para si.

Talvez Namjoon o trate como uma história boa, dali um tempo. Pelo menos dessa vez saberia seu nome, se consolou com o pensamento, tentando não titubear sobre o final daquele momento, e sim aproveita-lo como estava agora.

Tentando aproveita-lo, por mais breve que fosse. Um momento com um garoto tão interessante como Namjoon definitivamente valeria a pena.

E se não valesse depois, agora valia, e era isso o que lhe importava.

— E eu na minha. — Min Yoongi realmente disse essas palavras, ou pelo menos algo dentro de si havia dito, porque no momento seus lábios trocavam uma tênue conexão com os fartos de Kim Namjoon.

E Namjoon terminou de fechar os olhos então, posicionando melhor sua mão para puxar Yoongi para mais perto, unindo assim seus lábios, de uma vez e definitivamente.

As mãos de Namjoon e os lábios; seus olhos fechados; as respirações misturadas: o primeiro beijo de 1998. E pra um ano que decorrera de um outro tão fodido quanto 97, beijar Kim Namjoon poderia ser considerado um amuleto de sorte.

O começo do toque dos dois foi tímido. Yoongi ainda tinha as mãos firmes contra a coxa e a blusa de Namjoon, e eles tentavam encontrar o próprio ritmo dos lábios.

Eram como duas almas se encontrando pela primeira vez nessa encarnação, porque não havia explicação para um beijo ser tão bom como aquele.

Sedento, o moreno pediu passagem com a língua, apertando e acariciando a perna do outro como um verdadeiro pervertido, mas de forma boa.

Namjoon sorriu por dentro, porque descobriu amar o jeitinho de Yoongi, a forma como pareceu necessitado, Kim se sentia bem por causar aquilo no rapaz.

E movendo o corpo contra o dele, levou sua mão livre à costela do rapaz. Tentando trazê-lo para mais perto, e sendo impedido pela posição de suas pernas, simplesmente agarrou a coxa de Yoongi e a trouxe para cima das suas, passando o braço por seus ombros, sentindo finalmente a temperatura e o formato do corpo de Yoongi.

E enfim confortável, envolveu a língua do menor com sua boca, ambos os lábios dançando devagar, um sobre o outro, e mudando as posições.

Yoongi se preocupou com seu peso sobre o outro, mas apenas por um segundo. No outro, já estava tão envolvido naquele beijo que não lhe restava mais nenhuma preocupação no mundo.

Era como uma chuva de meteoritos, ou pequenos fogos de artifício queimando dentro de si. Nunca conseguiria descrevera textura da boca de Kim Namjoon, e muito menos o quão bem ele beijava.

Min apertou a cintura do outro garoto com as mãos, seu corpo mais e mais entregue, afundando na espiral de afeto recém-descoberto que lhes cercava.

Yoongi tinha lábios de boneca, e Namjoon tinha a sensação de que o rosa tão delicado daquela boca pequena e macia tinha um gosto doce, e gostava do sabor daquele rosa.

As mãos dele pareciam correr atrás de algum suporte, talvez somente com fome de algo quente para tocar, Namjoon não sabia dizer, mas gostava.

A voz grossa que descobriu adorar ouvir pareceu totalmente distoante do resto de seu corpo, da forma quase dependente com que ele se movia. Mas de alguma forma, dentro daquele beijo, tudo parecia fazer total sentido.

A voz e os lábios de um rosa iogurte, no formato delicado e quase feminino. O corpo pequeno e magro, as mãos grandes e fortes. A personalidade retraída, junto com sua preocupação com as palavras, e a atitude de topar pegar um cara que conhecia há 30 minutos.

Namjoon não queria que acabasse, não queria que o tempo passasse, pois Yoongi parecia bom demais pra ser degustado assim tão pouco. E talvez uma década fosse pouco para descobrir todas as surpresas que escondiam-se por fora e por dentro daquele corpo.

Existiam alguns momentos na vida que realmente eram perfeitos. Como um filme do Tarantino ou um livro bem escrito, você quereria repetir aquilo varias e varias vezes, até que fizesse parte da sua memória à longo prazo.

Yoongi sabia que Namjoon era muito mais do que aparentava ser. Que tinha muito mais história e talvez fardos para carregar. Tudo transcendia naquele toque, na volúpia das línguas e os peitos subindo e descendo.

Ele queria conhecê-lo apenas para que tivesse aquela visão diversas vezes, sem precisar ficar consultando sua memória.

Yoongi subiu as mãos pelas costas largas, soltando arfadas dentre o beijo afoito. Que o ar de seus pulmões acabasse mesmo: ele não pretendia parar.

O baixinho tinha fôlego e vontade, o que fez Kim desconectar seus lábios somente um tantinho, rindo fraco e procurando ar. E deitou a cabeça de Yoongi em seu braço, deixando selares nos cantos de seus lábios. — Há quanto tempo você não beija? — o beijou mais uma vez. — Há quanto tempo você não me beija?

Seus olhos fechados de forma relaxada e a boca a procura de outra boca, para namorar, era algo adorável e vicioso.

Yoongi se encolheu um pouquinho de vergonha, mas logo abriu os olhos pequenos, olhando para Namjoon. Sua respiração ainda estava rebuscada, mas sorriu aliviado quando ouviu a brincadeira, encostando o nariz no pescoço de Kim e cheirando a colônia gostosa que sua pele emanava.

Agora, ele se sentia tranquilo, quase em paz, mesmo estando sentado no colo de um cara que conheceu há trinta e sete minutos, e que beija muito bem.

— Faz algumas vidas — Respondeu, sua pequena teoria de que conhecia Namjoon de alguma outra vida palpitando fortemente em seus pensamentos. — Não acha que precisamos recuperar o tempo perdido? — Perguntou, caindo na gargalhada em seguida, por que era uma cantada muito boba e que ele nunca diria em sã consciência.

Ao longe, mesclando-se com a risada de Yoongi, o som dos trilhos tremendo começou a se pronunciar.

Namjoon precisou desviar o olhar do rosto bonito de Yoongi, para ver o trem ao longe, vindo em direção à parada para Jung Gu.

— Não, agora não — reclamou mesmo.

Não queria ir, mas sabia que aquele trem é definitivamente o último da noite, o próximo somente viria as cinco horas da manhã. Não que se importasse de ficar esse tempo com Yoongi, mas era um adulto e precisava ser razoável.

Apesar de terem de ir, Namjoon segurou o mais velho com mais afinco, relutante a ideia de entrarem naquele trem e se despedirem na próxima estação.

Yoongi viu o trem ficar cada vez mais lento até parar na estação e vagarosamente abrir suas portas.

Eles precisavam ir. Encarou Namjoon com um sorriso triste, e bem como ele fizera, não tentou se mover.

Apenas ficou parado, com os olhos chateados mirando as feições decepcionadas de Namjoon.

— Namjoon-ssi... a gente tem que ir, né? — E torcia para que ele dissesse não. Mas eles precisavam. Independentemente do feliz acontecimento de se encontrarem e fazerem tão bem um pro outro em tão pouco tempo, ainda tinham lugares onde deveriam chegar.

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olha só quem deu as caras rsrsrs

nem lembro quando foi a última att help

mas aaaaaa aqui está esse anjinho de fanfic e eu juro que agora nao vamos demorar mais.

já terminamos de escrever, então falta bem pouquinho mesmo!

obrigada por todo mundo que ainda acompanha essa fic ❤️

vão amar tear eh isto

até qualquer dia!

a film by quentin tarantino {sugamon}Donde viven las historias. Descúbrelo ahora