19. Aquelas dias de verão

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-No quintal. - eles falaram juntos fazendo a estranheza do momento aumentar ainda mais e Cisco segurar o riso que parecia preso em sua garganta.

-Ok. - disse se virando para Barry e o puxando em direção a porta já aberta. O quintal da casa era grande, não havia divisórias no fundo ou no lado esquerdo, de cima do deque podia se ver o reflexo da luz no lago e alguns barcos que passeavam nele,  e também podia ser ver uma trilha que levava até a margem, tinha apenas que passar pelo bosque que existia no final do quintal para chegar até, alguns minutos desviando de urtigas vale a pena para apreciar a beleza que era o sol se pondo. Caitlin desceu os degraus até o gramado onde uma enorme mesa estava posta debaixo da árvore com pelo menos três churrasqueiras ligadas. Havia um quantidade significativa de pessoas ali, Caitlin sabia que ainda tinha muita gente para chegar e que logo aquilo se tornaria uma zona, então aproveitou para apresentar Barry aos principais parente, seus tios e tias mais próximos. O apresentou ao seu tio-avô Lou, irmão de seu avô, que gostava de jogar dominó na praça com os mendigos; sua tia-avó Marta que lhe mandava todo o ano um meia tricotada, não um par, mas apenas uma meia; sua tia-avó Naná que atualmente utilizava o tinder para enganar pobres coitados se passando por uma modelo alemã; seu tio Benjamin que a chamava apenas de lírio da manhã, como seu avô fazia; sua tia Elisa já era conhecida, então apresentou o marido dela, Darcy Williams, que havia tido o enorme prazer de ser batizado com o nome do maior galã da história da literatura, mas apenas com os nomes trocados; e terminou por apresentar seu tio Dante que era escritor, jornalista e caçador do Pé grande nas horas vagas.

-Quem são os irmãos da sua mãe? - Barry indagou quando eles finalmente puderam se sentar, escolheram ficar na mesa com o guarda-sol perto do deque e embaixo das janela do quarto do Sofia, seria mais fácil ouvir o choro ou chamado de Lucas quando ele acordasse.

-Benjamin, o Dante e a Elisa, mas ainda tem meu tio Alexander, mas ele mora em Dublin e só vem aqui uma vez ao ano. - disse remexendo a limonada e fazendo o gelo se chocar contra o vidro do copo.

-Espera aí, o nome dos seus tios são em ordem alfabética? - Cisco questionou, ela assentiu em afirmação e ele riu em fascínio.

-O nome da minha mãe é com C, então o mais velho é o Alexander, depois o Benjamin, então minha mãe, Carla, Dante e por fim tia Elisa. - explicou.

-Isso é tão estranho, mas tão legal. - Cisco disse sorrindo com aquela revelação.

-Não tão assim, mamãe dizia que eles sofriam bullying. Eles eram a família Abc.

-Nossa que maldade. - Gypsy falou apoiando o queixo sobre a mão. - Essas pessoas nem sabem inventar mais apelidos legais, se fosse eu, já teria inventado algo bem legal.

-E possivelmente mais horrível também. Você é má. - falou. Gypsy lhe fez uma careta e todos sorriram.

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-Por que você não leva seus amigos para conhecer um pouco a cidade, em querida? - Sofia sugeriu enquanto Caitlin a ajudava a lavar os pratos. - Você pode pegar o carro do seu avô se quiser. Ele ainda está na garagem.

-Você deixa? - questionou, a picape vermelha era o amor da vida de seu avô, ele passava horas lustrando a carroceria para ficar brilhante, Caitlin  se lembrava passar algumas tardes com ele na garagem aprendendo como trocar um pneu. Não são apenas os homens que tem que fazer isso, se seu carro tiver o pneu furado, você saberá como trocar. Será independente, querida. Você é forte, lírio da manhã. Será tão grande um dia que o mundo não será suficiente para você.

-Claro. Vá, leve-os para dar uma volta na cidade, cruze o rio e mostre o outro lado do lago.

-Eu tenho que passar pela floresta para isso. - disse tentando se recordar do caminho e sentindo um frio na barriga ao fim disso.

-Não me diga que ainda tem medo daquele lugar? Caitlin Snow, você já é uma mulher madura o suficiente para saber que tudo aquilo não passa de uma lenda urbana.

-Ok, vovó. Eu levo eles até lá. - disse se dando por vencida.

-Ótimo, vou fazer uns sanduíches para vocês. - Sofia falou animada já se afastando em direção a geladeira. Caitlin secou as mãos na toalha de mesa e saiu da cozinha seguindo até o seu quarto, abriu a porta encontrado seus amigos brincando com Lucas.

-Quem quer dar um volta na cidade? - indagou em um tom animado.  Lucas ergueu as mãos em animação e soltou um grito de felicidade, Caitlin sabia que ele não havia entendido uma mísera palavra dela, mas se alegrou com o seu tom. - Vovó me emprestou o carro do meu avô. Conheço alguns lugares e aquela parte do lago é bem interessante.

-Um passeio vai ser bom. - Gypsy disse se levantando da cama. - Mas antes preciso tomar um banho.

-Podemos fazer isso no lago, o dia está quente e vai ser ótimo darmos uma mergulho. - sugeriu mesmo sabendo que não pisaria nem o dedo mindinho dentro daquele lago.

-Mas eu não tenho biquíni.

-Eu tinha um que servia em você, mas está na minha casa. - falou dando de ombros, Gypsy então olhou por cima do ombro dela e correu para fechar a porta e depois a cortina, por fim abriu um portal e pulou dentro, Lucas que estava na cama olhou para aquela instabilidade brilhante abismado, Gypsy voltou dois minutos depois com dois biquínis na mão, o portal se fechou e Luc soltou uma exclamação de aborrecimento.

-Aqui está. Um para você e outro para mim. - ela disse estendendo o traje de banho, Caitlin aceitou a contragosto.

-Ótimo. Vamos ao lago.

Gypsy e Cisco voltaram para o quarto deixando apenas eles três. Caitlin caminhou até a cama e se jogou nela, Barry deitou do outro lado deixando Lucas entre eles, o pequeno então se deitou também imitando os pais.

-O que você tem contra o lago? - Barry indagou.

-Nada, apenas...Os moradores locais contam histórias sobre o lago, coisas ruins sabe e dizem que a floresta é mal assombrada. Eu pessoalmente não acredito em fantasmas, sou uma cientista, não devia acreditar nisso, mas sempre me senti ruim ao passar por lá. Você não me acha boba por pensar assim, acha?

Barry negou com a cabeça e estendeu a mão para ela, Caitlin entrelaçou seus dedos nos dele.

-Você é a mulher mais forte que eu conheço. Você vai ser tão grande um dia, que o mundo não irá mais te suportar. - ele disse e Caitlin se lembrou das palavras do seu avô. Suspirou e sorriu. Lucas pareceu notar que ela precisava de apoio, pois logo se jogou em seu pescoço a prendendo em um abraço. - Agora vamos nos arrumar para ir, quero voltar antes do jantar, seu tio me prometeu um típico churrasco grego.

Caitlin riu alto jogando Lucas contra a cama e então se levantou indo até o armário para pegar trocar de roupa. Em menos de dez minutos todos já estavam prontos, Caitlin passou na cozinha para pegar as chaves do carro que ainda estavam penduradas no porta chaves, sua avó lhe entregou uma cesta típica de piquenique e sorriu feliz por vê-la sorrir. Se despediu dela e seguiu até a garagem com os outros, prendeu a cadeirinha de Lucas no banco de trás e jogou sua bolsa com alguns  de seus pertences na parte de trás do carro, Barry abriu o portão enquanto ela subia no banco do motorista, torceu os dedos para que o motor ainda estivesse prestando, as primeiras tentativas falharam, mas no fim a picape ligou para a alegria de todos, Caitlin retirou o carro da garagem e Barry fechou o portão. Ela desceu a rua e seguiu em direção ao centro, teriam que passar por lá para chegar até o lago, então seria como um tour histórico.

-Há quanto tempo você dirige? - Cisco indagou quando ela parou no sinal vermelho e o motor morreu.

-Há muitos anos, por que?

-Porque tenho quase certeza que te deram a carteira por pena. - ele disse, Caitlin o olhou irritada pelo retrovisor. - Sinto como se estivesse sentado em uma britadeira.

-Primeiro, esse carro é velho e faz muito tempo desde a última vez que ele foi usado, não tenho culpa se o motor é uma merda. E segundo, tenho quase certeza que minha habilitação venceu mês passado. - murmurou a última parte, fazendo Barry que estava ao seu lado a olhar perplexo. 

Nodus tollens (Revisão)Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ