Bônus - Gabriela Fischer

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O tão esperado jantar da Gabi e o Marcelo. Espero que gostem e não esqueçam de comentar e votar.

Bjssss s2

Gabriela Fischer

Fecho a porta do quarto do meu irmão com o coração a mil, meu táxi chegou e a hora de encontrar com ele também. O Marcelo viria me buscar, mas eu preferi encontra-lo no restaurante, quero poder ver seu rosto quando eu me aproximar da mesa.

— Boa noite, para onde vamos?

— Boa noite. Para o Le Cuisine, por favor, você sabe onde fica?

— Sim.

O táxi começa a andar e minha mente voa para a noite de ontem, ele foi intenso na cama. Quase me virou do avesso e eu amei isso. Ele me pegou de jeito e agora estou com o coração na mão para onde tudo isso vai dar.

As luzes da cidade passam depressa na janela do carro e as borboletas como diz a Tati estão todas ouriçadas batendo asas no meu estômago, sempre tive vontade de jantar nesse restaurante e estou ansiosa pelo pós jantar.

Ao chegar ao Le Cuisine pontualmente e antes de entrar me sinto insegura novamente, “ai meu Deus porque isso agora logo eu que sempre fui tão desencanada”.

Respiro fundo e tento me acalmar, deve ser a expectativa do momento, a falta de calcinha, o lugar, ele, tudo isso junto e misturado num bolo só.

— Boa noite. A reserva está em nome de quem.

— Boa noite, está em nome de Marcelo Tavares.

— Sim, o nosso hostess vai direcioná-la a mesa. Bom jantar.

— Obrigada.

Passo pela porta de vidro e me deparo com um lugar elegante e romântico, tudo aqui está iluminado pela luz das velas sob as mesas o que também torna o ambiente reservado e muito gostoso. Minhas mãos estão geladas a cada segundo que me aproximo de onde ele possa estar, o que mais espero ver é sua expressão ao me ver.

— Senhora, sua mesa é logo após essa cabine, vou deixa-la ir sozinha daqui.

— Obrigada. — Sou craque nos saltos, estou sempre com eles aos pés, mas espero que hoje não dê o vexame de cair em publico com meu nervoso.

A mesa está numa área mais reservada do restaurante, já posso vê-lo, a nossa mesa fica próxima de uma janela que está coberta por uma cortina fininha e vejo seu semblante relaxado olhar por entre a transparência do tecido para o lado de fora, como se estivesse pensando em algo ou apenas introspectivo.

Como se soubesse da minha presença ele olha na direção de onde eu venho e seu rosto muda, seus olhos são quentes e ele sem disfarçar me olha dos pés a cabeça e em seguida levanta e abre um largo sorriso, o mais charmoso que já vi. Ele está com uma camisa preta semi aberta e uma calça preta também, seu cabelo está daquele jeito que os dedos da gente pedem para percorrê-los.

— Boa noite, linda. Acho que esse nome diz pouco pelo que você está hoje. — Ele passa um de seus braços em volta da minha cintura repousando sua mão forte no meu quadril e em seguida respira fundo e vem sussurrar no meu ouvido. — Você imagina o efeito que isso causa em mim? Saber que está sem calcinha e sem barreiras para mim?

— Você acha ruim? — Sussurro em seu ouvido deixando que meu lábio encoste levemente em sua orelha, seu cheiro é maravilhoso e acho que meu apetite é para outra coisa agora.

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