Pentateuco 4, "No deserto"

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          O livro começa com o povo praticamente as portas de Canaã (a terra prometida), na altura do Sinal, apenas 3 meses depois de sair do poderoso Egito; uma multidão de mais de 2 milhões de pessoas (estimativa a partir do número de homens de guerra contados no livro - Nm.1:46- e considerando que um exercito corresponde a 25% de uma nação), e brange um período  de 38 anos de Isreal no deserto, (perdendo apenas para Gênesis),  um período de peregrinação corretiva para a primeira geração, que mesmo depois de assistir todas as pragas de Deus contra os Egipcios e ver o mar se abrir de maneira milagrosa, ao ser colocada em posição de confiar em seu Deus, simplesmente desanimou e esquecendo-se dEle, olharam para o Egito e não quiseram as bençãos de Deus.

          Feita sua escolha, Deus agora, sendo justo, aplica a devida pena:

 "uma geração incrédula e infiel, de murmuradores não poderá herdar a terra que prometí a Abraão, Isaque e Jacó" 

          Assim, o povo é condenado a passar 40 anos no deserto, até que toda a 1ª geração morresse e surgisse, como lemos, uma  geração mais confiante em Deus, que, 38 anos após o pecado de seus país se encontra novamente nas fronteiras de Canaã, agora em número pouco menor, apenas 601.730 homens de guerra. É um povo que teme e obedece a Deus e que no fim do livro, já conquistou a região conhecida como transjordânea.

          O livro, serve de testemunha ao  povo hebreu sobre a história deles mesmo, alem  de ter uma pregação forte sobre a longaniminidade e amor de Deus, ao apresenta-lo como Deus presente, que cuida e mantem seu povo.

         Ao contrário do que imagnamos, Deus era conhecido de todos os povos, um "deus desconhecido" como diziam os ateniences, apressados por não irritar nenhuma divindade. Deus era conhecido e temido de se ouvir falar, e Israel era um povo temido por ser o povo escolhido desse grandioso deus.

          Por fim, é um livro que exclarece a necessidade de mediadores entre Deus e os homens, uma necessidade já expressa em levítico, onde, em toda a bíblia existem estes personagens reconhecidos, no Êxodo foi Moisés, na Aliança mosáica (Velho testamento), eram os sacerdotes e profetas; por fim, agora, vivendo o tempo da graça de Deus, Jesus é o único mediador entre Deus e os homens; perfeito e plenamente capaz de expressar o amor, poder, justiça e grandiosidade de Deus aos homens e apresentar cada uma das dores, tristezas e dessabores dos homens à Deus. 

          Por isso, a sentença "o caminho a verdade e a vida" é tão verdadeira, pois, qualquer um que queira se achegar a Deus e salvar sua alma, entrando na nova Jerusalém no ultimo dia, precisa estar, ouvir e obedecer Jesus. Alguem pode dizer que por Jesus ser Deus, não pode inteceder entre sí mesmo e os homens (isso vai contra o significado de intercessão), no entanto estas pessoa esquecem de duas coisas, (1) que Jesus foi homem, sendo assimplenamente capaz de entender as dificuldades e debilidades de qualquer um, e (2) se entre Deus e os homens ouvesse um outro humano como intercessor, a Nova Aliança e o sacrificio de Cristo na Cruz em nada seriam superiores a velha aliança mosaica. Se isso for verdade, melhor caminho é ser ateu.

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." - 1Tm.2:5

Autor: Moisés; Data: 1446 - 1406 a.C;

Título original: "No deserto", uma referência aos anos de peregrinação;

Título latino: "Números", uma referências as duas contagens existentes no livro.

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