seventh day ☹

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Frank entrou no quarto azul, sua respiração descompassada, e ele sentia seus pulmões gritando por ar. Ele havia ido ao hospital correndo, pois uns pingos grossos de chuva arriscaram cair e ele não queria ficar gripado de novo.

— Boa tarde, Gee. — Frank depositou um beijo na testa de Gerard. — Como você está hoje, amor? Fale comigo, por favor...

Frank já estava com vontade de chorar; ele quis se bater e não chorar, por que ele tinha que fazer isso quando estava com Gerard? Por que as malditas lágrimas não conseguiam ficar guardadas quando ele olhava para Gerard?

— Eu sinto sua falta, G. Eu não consigo tirar aquela cena da cabeça, por favor, acorde e me diga que está tudo bem e que aquelas imagens não irão mais me assombrar... — Frank fungava baixinho, o único som na sala eram os bips dos aparelhos e a voz trêmula do garoto de olhos amendoados. Iero entrelaçou seus dedos com os de Gerard e sentiu um pequeno choque percorrer seu corpo. O moreno suspirou e sorriu mínimo. — Sua mão se encaixa na minha como se ela fosse feita para mim...

Frank apertou a mão gelada do garoto quase sem vida na cama, seu corpo querendo ter mais contato com ele. Querendo sentir o calor do corpo de Gerard em um abraço apertado e palavras doces...

Mãos entrelaçadas... — Frank murmurou baixo, encostando a cabeça na poltrona mas nunca deixando seus dedos ficarem longe dos de Gerard. — É um bom motivo pra você acordar, pois eu quero sair desse hospital com a mão entrelaçada na sua.

Com isso, Frank fechou os olhos e se permitiu ter uma soneca que precisava há dias.

50 Reasons to Live▪️FrerardOnde as histórias ganham vida. Descobre agora