Emma é uma das milhares de pessoas que se mudaram para Nova York, atrás de uma vida melhor, ou apenas para esquecer o passado, que às vezes machuca como uma faca que foi cravada no coração.
Inteligente, forte, corajosa e uma beleza de invejar qualqu...
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- John Wright.-Solto um leve suspiro quando John apertou firmemente a mão estendida.- Emma não comentou nada sobre você.
Um silêncio constrangedor se apoderou do ambiente, apesar das risadas e músicas à nossa volta. Rodrigo alterna o olhar entre nós dois constrangidos, e eu apenas fico olhando para frente sem saber o que fazer.
- Bom, não sabia que eram amigos também. Na primeira festa que ela foi na minha casa, ela disse que você não era nada.- Rodrigo retrucou encarando John, que apertou minha cintura.
Jura, meu Deus?
- Ainda não estávamos juntos, por essa razão ela deve ter falado isso.- John beijou meus cabelos, apertei uma de suas mãos que estão fechadas em punho logo acima da minha barriga.
- Estão juntos?
Rodrigo perguntou diretamente para mim.
- Sim, estarmos.- John respondeu antes que eu pudesse fazer isso.
Silêncio novamente.
- Bom, acho melhor retornarmos à nossa roda de amigos, eles devem estar procurando a gente. - Inventei uma desculpa qualquer para sair dessa situação extremamente constrangedora.
E eu nem sei o porquê.
- Foi um prazer conhecê-lo.- John acenou para o Rodrigo que faz o mesmo, ainda me encarando.
- Pode ir na frente, eu já te acompanho.- Sussurrei para o Jonh, que me encarou sério.
- Tem certeza?
Acenei com a cabeça.
- Ok, então.
John deixou um selinho demorado em meus lábios, me pegando totalmente de surpresa. Afinal essa é a primeira vez que ele faz isso em público, achei que não fôssemos agir assim. Pelo jeito estou descobrindo mais coisas sobre nossa amizade colorida.
- Obrigada pelo convite da festa, Rodrigo. - Agradeço assim que John saiu andando.
- Na noite em que transamos, você disse que aquele cara.- Apontou para trás de mim, me encarando. - Não era nada, e agora vocês estão juntos?
Franzi a sobrancelha confusa pelo tom de arrogância e deboche dele.
- Não é bem um relacionamento, mas estarmos juntos.- Cruzei os braços.- De qualquer jeito foi bom te ver, até mais.
Dou um meio sorriso antes de virar meus pés, para caminhar para longe, mas parei ao ouvir a voz do Rodrigo.
- Não sei se lembra, mas na última festa que você foi na minha casa, quase transamos, só não aconteceu isso porque estava bêbada e eu não quis fazer aquilo com você daquele jeito.
Viro minha cabeça em sua direção. Rodrigo está com uma das sobrancelhas arqueadas.
- Devo agradecer por você ter feito o mínimo com uma mulher?- Retruco fazendo o mesmo desfazer sua cara de homem foda.- Se é isso que quer, obrigada então.
