Após sermos espancadas, como nos mandaram fomos pro quarto arrumar minha mala e eu não tinha tantas coisas pra levar e não tinha quase nada da Ary na minha casa o que resultou apenas em uma mala. Saímos do quarto e aqueles dois estreitam os olhos em nossa direção e o sub salta do sofá fazendo com o que descemos um passo pra trás
Danilo - Porra não entenderam ainda? Da nossa casa vocês NÃO saem mais, é pra levar tudo!
Não conseguimos nem olhar pra cima direito e Victor já vem em minha direção me erguendo pelo pescoço e olhando nos meus olhos me dá um soco que tenho certeza que vai ficar roxo algumas semanas, ele estreita os olhos na direção do sub
VL - Ae Dan leva tua mina pro carro que já vou com essa vadia aqui e leva essa mala também!
Danilo - Vê lá o que tu vai fazer em mano, tô na tua espera.
Processo a fala deles um instante e já me imagino morta, esse é o meu fim certeza
Aryana me olha com pena e chorando e sai sendo puxada pelo Danilo e encaro Victor que fica vidrado no meu olho
Michely - Por favor, me solta, eu prometo que eu e minha amiga vamos sumir desse morro e até dessa cidade.
Pra que fui abri minha boca de novo por que ? Ele me joga no chão me batendo muito e quando dá uma pausa me pega pela nuca fazendo com o que eu erguesse a cabeça
VL - Desgraçada, qual a parte que tu é minha que tu não entendeu ainda caralho? Vou te mostrar como que tu é minha!
Não tenho nenhuma reação a não ser minhas lágrimas escorrendo. O monstro me joga na cama brutalmente e rasga minha blusa e o sutiã e porra meu, eu sou virgem, quero perder com quem me ame e eu ame de volta e não com esse monstro em forma de gente. Quando ele vê meus peitos chupa um por um e mesmo que eu chorasse, gritasse, pedisse pra parar ele não ligava, ele não liga pra minha dor ele só ser se satisfazer. Quando ele para de me chupar eu rezo pra ele ter parado por ali mais não, ele estava apenas começando. Ele me faz fazer um boquete, como assim? Aonde eu errei? O que eu fiz pra merecer toda essa humilhação? Por aquele troço chegar até minha garganta me dá ânsias de vômito e claro, ele percebe
VL - Chupa com vontade vadia, se vomita vai morre
Não tenho outra alternativa ou é isso ou eu morro. É claro que vou dar um jeito de fugir, eu não vou aguentar ser saco de pancadas mais uma vez e ainda ser brutalmente violentada dessa forma. Penso em tudo, mais calada e é claro que continuo chorando e chorando muito pela dor que estou sentindo.
Ele me joga na cama de volta e fica entre minhas pernas e quando acho que acabou, ele me penetra com toda a força e sinto ele me rasgando por dentro, ele geme de prazer enquanto eu grito e choro de dor. Sinto sangue escorrendo de mim e aí que choro mais ainda, odeio sangue, odeio essa vida, me sinto suja, usada, me sinto completamente um lixo.
Ele para por um instante e sinto que ele me observa, sinto ele se levantando da cama e se vestindo e ouço seus passos saindo de casa e dou graças a Deus por esse pesadelo ter acabado, fico encolhida na cama e chorando muito e vejo Ary correr em minha direção
Aryana - Meu Deus, o que aquele desumano fez com você - Diz chorando
Encaro ela e ela vê meu estado e chora mais ainda
Aryana - Vem, eu te ajudo a tomar um banho
Entro no box e Ary me deixa sozinha, deixo a água morna cair sobre meu corpo o que me faz me sentir um pouco aliviada mas ainda me sinto suja por dentro, tenho nojo de mim mesmo, deixo as lágrimas caírem junto com a água. Desligo o chuveiro e vejo Ary entrando com uma toalha e um pijama
Michely - Sinto nojo de mim, nojo
Aryana - Para, você tem que sentir nojo dele, a culpa não foi sua, não foi amiga - diz me abraçando
Conto tudo pra Aryana o que ele fez comigo e a mesma só me abraça, chora e diz que vai ficar tudo bem
Aryana - Amiga, ele saiu daqui e disse que é pra gente tá com tudo arrumado que amanhã às 11 eles vem nos buscar!
Michely - Não vou, não vou e não vou! Não quero ser humilhada mais, me entende ? Esse monstro tirou minha virgindade de forma bruta, me espancou como se eu fosse um inimigo, eu não quero, eu vou fugir!
Aryana - Fugir pra onde amiga tá louca tu quer morrer ?
Michely - Ao contrário, quero viver d se eu ficar aqui isso não vai acontecer! Pega nossas bolsas de escola e enche com comidas e algumas roupas nossas
Aryana - Ok, vamos tentar, você sabe né que se não der certo estamos mortas ?
Michely - Sei, agora vamos não temos muito tempo.
Tomo um remédio para minha dor, preciso sair daqui, urgente. Tudo pronto, como não somos bobas saímos pelo quintal dos fundos e não quero passar na rua principal por medo deles estarem lá então a gente vai cortando becos e vielas até que ouvimos tiros bem próximos de nós e sinto uma mão tocando em meu ombro e reconheço a voz daquele nojento, isso não pode tá acontecendo.
VL - Ah, vocês iam fugir é ? Agora vocês vão ver o que vai acontecer !
(...)
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