Mais nada importa

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Almofadas pelo chão, desiludidas,
Prenunciam a hora da partida...

No quente tapete da sala,
Incrédulo, observa o fiel cão:
O queixo sobre as tristes patas,
À espera da decisão...

Abre-se a melancólica porta,
Reclama, rangendo de dor,
Pois vê findar um sonho
Que, feliz, por ela entrou...

Almofadas, o fiel cão, a porta,
Mudas testemunhas
Da inevitável discussão
Do que um dia foi carne e unha,
E, agora, mais nada importa...

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