Capítulo 21 - Deus de promessas

6.2K 955 439
                                    

—Bom dia. — Falei entre um bocejo.

Joguei-me no sofá. Lise estava abraçada a Felipe. Os dois estavam assistindo a alguma coisa que não me dei o trabalho de prestar atenção. Ainda estava com muito sono, mas já eram quase três horas da tarde.

— Bom dia, Gen. Dormiu bem, Bela Adormecida? — Lise brincou.

— A Bela Adormecida queria continuar dormindo. — Ri sem humor.

— Gostou da festa? — Felipe indagou.

— Sim. — Assenti.

A festa durou até às cinco e meia da manhã. Ficamos até umas seis horas, até Lise e meu pai pagaram o pessoal extra que ajudou no buffet e resolverem outras coisas.

Tio Matt e tia Lena saíram cinco horas para preparar tudo para a viagem de lua de mel. Iriam viajar para Orlando.

Não mencionei nada a ninguém sobre o Sr. Estranho do Banheiro. Sim, esse foi o apelido que eu dei para o desconhecido. Não mencionei ontem porque estávamos na festa e não mencionei depois porque minha vontade de dormir era superior a curiosidade.

Jughead, Darla e Theo ficaram até às três horas na festa. Foi o horário estabelecido pelos pais deles. Nós nos divertimos bastante.

— Vou fazer seu almoço. O que quer comer?

— Eu comi tanto ontem que não aguento mais ver comida na minha frente, Lise. — Brinquei.

— Mais tarde faço um lanche pra gente. — Felipe afagou os cabelos da esposa.

Fui checar minhas mensagens. Havia duas. Ambas de Jughead.

Jug:
Bom dia, Gen.

Jug:
Ainda deve estar dormindo, mas só queria dizer que você estava linda ontem. Mais do que o normal.

Sorri ao ler as mensagens.

Eu:
Bom tarde, Jug!
Obrigada, Sr. Parker. Você também estava muito apresentável.

— Está falando com o Jughead, não é? — Lise chamou minha atenção. Olhei-a confusa.

— Estou.

— Percebi pelo seu sorriso.

— Não tem nada demais no sorriso da Gen, Anelise. — Felipe bufou.

— Ah, faça-me o favor, Felipe! A Gen vai namorar, mais cedo ou mais tarde.

— Mais tarde. — Ele deu de ombros.

— A ideia também não me agrada. Ela é como se fosse minha bebê, mas bebês crescem e namoram.

Ok. A situação era extremamente fofa e cômica.

— Ah... gente, eu estou aqui. — Falei meio sem graça. — Falando com um amigo. — Enfatizei a última palavra. — E quando eu começar a namorar, eu aviso.

— Concordo, Gen. — Felipe balançou a cabeça em afirmação.

— Seu pai vai morrer do coração quando você começar a namorar. — Lise comentou.

— Eu estou com muita fome. — Mudei de assunto.

Lise gargalhou.

— Você não nega ter o sangue dos Beaumont, mocinha. — Ela se levantou e foi até a cozinha.

— Tenho muita beleza acumulada. — Ri.

— Disse que mais cedo ou mais tarde você seria convencida como Matt e eu.

De Pai Para FilhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora