Capítulo 8

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 Primeiramente: esse capítulo saiu meio "parado", tenham paciencia. É gratificante ver que Survivor alcançou 373 leituras, fico extremamente feliz (^▽^)

  Votem e comentem ^-*

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 —Não pode ser... —murmurou Angel atônita, enquanto Ehren e Bill colocavam o homem ferido no chão.

  —O que foi? — alguém pergunto, mas ela já não podia distinguir mais nada.

  Começou a andar lentamente até lês e depois acelerou tendo certeza de que era ele.

  —O que pensa que está fazendo? — gritou Ehren vendo a proximidade da garota.

  Ela apenas o ignorou e se ajoelhou ao lado do homem, levando sua mão até o rosto.

  —Papai... —sussurrou com a voz embargada pelas lágrimas.

  —Angel, minha filha. Que aconteceu com você?

  —Eu pergunto que aconteceu com você!

  —Atiradores estavam cobrindo a rota do caminha e ele foi baleado no peito- respondeu Bill.

  —Merda! Aqueles desgraçados — Ehren parecia indignado.

  Angel nem ligou, olhava diretamente parta o buraco aberto no peito de seu pai. Sangue transbordava do buraco e manchava sua roupa, o cheiro parecido com o de ferrugem começava a se espalhar pelo lugar.

  —Alguém ajude ele! Não fiquem parados feito bobocas! —gritou cerrando os punhos, aquilo era mais doloroso para ela do que para Robert.

  Com isso, as pessoas começaram a se mexer. Ehren puxou Bill para um canto mais reservado para conversarem e Angel continuou ao lado do pão à beira das lagrimas. Sangue começava a lhe escorrer pela boca e seus olhos perdiam o brilho aos poucos.

  —Papai... eu só tenho você, por isso fique comigo!

  —Louise... onde ela está? —sua voz falhava devido ao sangue, o fim estava muito próximo.

  —Ela... —teve de engolir as palavras que formavam u bolo em sua garganta,não tinha coragem de dizê-las — Ela está morta, assim como Akemi e Len.

  —Entendo. Ei, ei, pare de chorar. Alguém disse uma vez que não devemos ter pena dos mortos, mas sim dos vivos. — ele parava algumas vezes e cuspia mais sangue.

  —É por isso mesmo! Se você morrer eu vou ficar sozinha.

  Nesse momento três garotas,carregadas de medicamentos, e Bill se aproximaram. Bill não estava muito ferido, apenas alguns cortes causados por estilhaços de vidro, sendo a maior parte do sangue que o cobria de Robert.

  —Rob, como vai ser? —Bill estava com uma expressão séria, como se o destino de Robert dependesse disso.

  —Eu tive uma vida boa, e posso dizer que morri ao lado de uma das pessoas mais importantes pra mim. 

  Um minuto pesaroso de silencio recaiu sobre eles, sendo quebrado, vês ou outra, pela tosse engasgada de Robert.

  —Então, você quer morrer papai?— perguntou Angel de forma chorosa.

  Com um fraco meneio de cabeça, Robert fez seu último pedido. Uma das garotas entregou a Angel uma seringa contendo um liquido avermelhado que formava pequenas bolhas em seu interior. Ela o pegou relutante e tremendo um pouco.

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