Blood Is Thicker Than

Capítulo 7

- NOTAS DA AUTORA - 

Olá pessoal, como vocês estão? Espero que estejam todos bem xxx Feliz dia do orgulho LGBT! Como sempre quero agradecer todos  vocês pelos comentários de sempre e pelas adoráveis pessoas que estão fazendo fanarts, mixes e outras coisas incríveis. Eu estou muito ansiosa para postar esse capítulo hahahahhahhAHHHAHAHH (rindo de nervoso). 

- NOTAS DA TRADUTORA -

Hello, boys!! I'm baaaaaack! (se você pegou essa referência a gente já pode ser amigo pra sempre). Então, cá estamos nós com um capítulo lindíssimo que vai dar um upgrade na imagem do Victor pra quem odeia ele (espero que sim, porque ele voltou a ser meu protegido). Eu sei que demorei e blá, blá, blá. Mas a vida é assim mesmo, fazer o quê. Só espero que eu consiga postar o próximo capítulo antes do ano que vem hehehe. 

Um beijo pra vocês e espero que curtam a tradução, porque eu adorei. E um beijão pra Paty Potter, as usual. EU IA ESQUECENDO, a tradução atingiu 1k de views e eu tô bem feliz. Obrigada por todos que comentam (inclusive você, pessoa que comentou ontem implorando aos céus pra que eu postasse isso logo, obrigada pela pressão, mas eu sou agnóstica), votam e até me seguem, isso só acaba me motivando a não parar de traduzir <3

! AVISO: ESSE CAPÍTULO CONTÉM ATIVIDADE SEXUAL E ALCOOLISMO IMPLÍCITOS ! 

***

Victor Nikiforov é indestrutível.

Ele não é somente um rostinho bonito que estampa a capa da Vogue, nem é só mais um dentre os muitos modelos da New York Fashion Week. Ele é uma força da natureza por si só.

Victor foi descoberto em uma cafeteria aos 15 anos de idade, quando seus longos cabelos prateados ainda compunham o panorama acinzentado de São Petersburgo. "Você tem uma beleza excêntrica", disse a mulher de terninho e pasta executiva que o abordara, "Uma beleza especial que é só sua". Obviamente ele se sentiu ofendido, afinal, que adolescente de 15 anos quer ser chamado de bonito? Beleza era coisa de menina, não era um assunto relevante para o capitão do time de futebol. Mas antes que sequer pudesse abrir a boca para reclamar, a mulher de terno deslizou um cartão de visitas sobre a mesa e o convidou: "Venha conhecer nosso trabalho."

Incapaz de reagir, o jovem Victor apenas jogou o cartão na mochila e cuidadosamente levou o copo de café da sua mãe até o escritório dela. Ela o recebeu com um sorriso brilhante e trançou as madeixas de Victor para que combinasse com as dela. "O mesmo lindo cabelo", as colegas de sua mãe o paparicaram durante a pausa do almoço, "que cor incrível!". Ele se encheu de orgulho ao ouvir os elogios, jogando sua trança sobre os ombros.

A vida era simples. A vida era doce como o aroma do açúcar se transformando em caramelo, doce como a suave fragrância do perfume da sua mãe. A vida era uma mistura de tons de rosa e lavanda em um jardim de bondade. Os dedos de Victor se atrapalhavam ao tocar as cordas do seu violão, até que um dia eles não erraram nenhum acorde sequer. Ele comprou uma jaqueta jeans vintage com o dinheiro que juntou entregando jornais, o vendedor lhe deu um desconto em troca de um sorriso. Houve uma garota em sua vida, depois um garoto, e então ambos partiram. O ciclo se repetia, mas Victor não se importava, não enquanto tinha dezesseis anos, uma lábia perfeita e era jovem e lindo. Ele foi a tantas festas. As garrafas de álcool viviam quentes por terem sido escondidas embaixo da sua cama e no fundo dos armários, seus lábios viviam quentes devido à vodka barata e ao frenético pulsar em suas veias. Dezesseis anos. Foi com essa idade que ele deu seu primeiro beijo em uma garota, foi com essa idade que ele deu seu primeiro beijo em um garoto. Também foi com essa idade que ele provou o sabor da pele de outra pessoa pela primeira vez. E que alguém finalmente afundou os dentes na pele dele. Ele teve tantos amores de uma noite só, se apaixonando e desapaixonando como um barco de papel à deriva no vento. Ele amava tudo isso, ele amava. Sua vida era como um filme em preto e branco. Perfeita. Até que um dia já não era mais.