Capítulo|Cinco

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Sinto sua boca descendo pelo meu corpo, ele encontra um ponto sensível no meu pescoço e mordisca bem devagarinho, meu corpo todo corresponde e eu sinto fogo líquido correndo por minhas veias

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Sinto sua boca descendo pelo meu corpo, ele encontra um ponto sensível no meu pescoço e mordisca bem devagarinho, meu corpo todo corresponde e eu sinto fogo líquido correndo por minhas veias. Quando sinto sua boca na minha suspiro de prazer. Sua língua procura a minha e eu me rendo, não consigo oferecer nenhuma resistência mesmo que queira. Elevo meus quadris tentando criar mais atrito naquele ponto sensível em meio às minhas pernas.

Trimmmm, trimmmmmm, o despertador toca com seu barulho irritante  e eu tento pará-lo até que dou um empurrão que o joga no chão.  Quando minha consciência retorna, eu me pego boquiaberta, eu estava tendo um sonho eró*tico?? E mesmo estando sozinha, fico corada. Me levanto e vou até o banheiro e paro em frente ao espelho, meu rosto está corado e tenho a respiração meio ofegante, afff... acho que a abstinência está me pegando de jeito só pode. Mas ao lembrar com quem eu estava sonhando fico com mais raiva ainda, eu nem sabia quem era aquele homem, pelo amor de Deus, estava enlouquecendo!

Minha porta se abre e o furacão que atende pelo nome de Suzane entra se jogando na minha cama. Ela tinha passado a noite no quarto de hóspedes, já que tínhamos chegado tarde.

- Bom dia flor do dia, ela diz.

- Bom dia Sue. Respondo meio irritada.

- Eita, que mal humor é esse? Ela pergunta.

Mer*da estou descontando minha frustração em quem não tem nada com isso, então me sento ao seu lado e suspiro.

- Desculpe, não tem nada a ver com você, sou só eu e minhas neuras.

Ela se vira e me olha dizendo.

- É o cara de ontem não é mesmo? Eu vi como vocês se olhavam, foi intenso.

- Não foi nada Sue, nem inventa! Eu não quero saber de homem tão cedo e você sabe disso.

Ela da uma risada e me abraça.

- Se tem uma coisa que essa vida me ensinou e que nem sempre ela acontece do jeito que queremos, sempre tem surpresas pelo caminho.

Eu não quero saber de surpresas, só quero trabalhar e ficar quieta no meu canto, mais nada que isso.

- Não vai acontecer nada disso Sue.

Ela continua sorrindo e não diz mais nada, mas da pra ver que o assunto ainda não está encerrado, só deixou em stand-by. Então ela se levanta e vai até o meu closet revirando os cabides.

- Vou ter que achar algo aqui pra vestir, porque não vai dar tempo de passar em casa para me trocar antes de ir para a galeria.

Ela era gerente de uma galeria de arte conceituada na cidade e seu estilo de se vestir para o trabalho se parecia com o meu, só divergíamos nas cores, eu preferia mais discreto e ela adorava cores.

Enquanto eu tomo uma ducha rápida ela faz torradas e suco de laranja. Depois que tomamos nosso café, vamos até a garagem onde pego meu carro já que vou deixá-la no trabalho a caminho do escritório. O assunto Leo não volta à tona e eu agradeço aos céus por isso, já basta o sonho, não quero mais pensar nisso hoje.

Segunda chanceWhere stories live. Discover now