Capítulo 12 Amigos!

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-  E ai cara? Pensei que agente só ia se ver a noite - Nik fala com a voz rouca de sono na porta do quarto do hotel, Harry continua parado com uma cara não muito boa – o que ouve? – ele dá espaço para o amigo passar e ele entra com a cabeça baixa. 

- Onde estão os caras? – ele pergunta indo em direção ao frigo bar.

- Saíram, estavam me enlouquecendo – Nick senta numa poltrona da sala de estar da suíte, Harry pega uma cerveja senta na outra – que tá rolando? - o cacheado dá um gole na cerveja e suspira.

- Bom, estou voltando pra casa no fim do mês, isso é, daqui a uma semana – Nick abre a boca num O 

- Porra cara logo agora que chegamos?

- Olha, eu queria mesmo falar só com você sobre uma coisa – ele está bem sério encarando o amigo, dá mais um gole na bebida seu amigo apenas o encara curioso – quero que mantenha a mente aberta ... 

- Cara fala logo!  

- Eu estou morando com alguém! - cuspiu as palavras – mais não e só isso, eu ... fiz uma coisa eu ... contratei ele por seis meses e por algum motivo idiota eu não quero deixá-lo aqui – Nick parece incrédulo, conhecia o amigo dês da faculdade, seu gosto peculiar por dominação e até mesmo os garotos que pagava por fins de semana, mas aquilo era loucura, agora entendia a distância dele e todas a ligações rejeitadas.

- Cara isso e loucura, como aconteceu? Por que não quer deixá-lo aqui? - ele estava realmente confuso. 

- E uma longa história - o cacheado tomou o resto da cerveja, Nick sabia da sua dificuldade para se abrir por, isso esperou seu tempo que durou longos minutos de suspiros e bufadas – eu tinha chagado na cidade a dois meses, estava trabalhando muito e sempre dava um jeito de me divertir, sabe como gosto de me distrair – sim, seu amigo sabia – depois de rodar os bares e boates eu encontrei esse lugar, tocava uma música do Guns n' roses, não que eu seja fã, mas era uma musica boa ... eu acabei entrando e lá estava ele dançando ...

- Pera, ele era um striper? - Harry tinha até esquecido daquilo, parecia uma realidade paralela onde a Louis dançava de quase nu num palco de uma boate de striper, ele suspirou e assentiu.

- Mais eu realmente não tinha ideia do que estava fazendo quando pedi uma dança particular, na verdade pedi um encontro e ele se negou pois não fazia programas, não era como os outros ali, ele dançava de forma profissional sai lá, não aceitou fazer um programa, na verdade ficou bem indignado com a proposta, conversamos e ele me contou sobre a mãe hospitalizada e a faculdade de artes onde ela estudava dança que teria que abandonar, além de está sendo despejado ... 

- Tá deixa eu adivinhar ... você se aproveitou da desgraça do garoto e fez essa proposta indecorosa – ele fala - cinicamente bem cliché não acha? - Harry revira os olhos  

- Que seja, na verdade achei que estava mentido e que não ia dar em nada, mandei flores pra tal boate e um dia ele me manda uma mensagem, e pra resumir a mãe estava realmente doente, tudo era verdade e estamos nessa coisa a dois meses, por incrível que pareça eu não me cansei – ele termina seu monólogo e olha pra o amigo que fica pensativo. 

- Cara você é doente – ele fala e gargalha.

- Não devia ter te contado – ele bufa 

- Qual é  H? cara você tá pagando um striper pra dormir com você o que você esperava?  

- Não é bem assim.

- Tá, então me explica.

- Ele é diferente, não é um striper na verdade é um dançarino,  que acabou ali pelo destino, depois que a conheci de verdade ... as coisas ficaram complicadas, ele é atencioso e nos nos damos muito bem além de ... eu gosto de estar com ele, de telo por perto, a mãe dele morreu a duas semanas e ele precisa de mim – ele conclui. 

Nem tudo pode ser comprado. Larry.Where stories live. Discover now