Nem tudo pode ser comprado. Larry.

Capítulo 3 Primeira noite.

No caminho até a faculdade os dois não trocaram nenhuma palavra, o silêncio e constrangedor, Louis ficava olhando pela janela tentando disfarçar seu nervosismo enquanto Harry se divertia com tudo aquilo.

- Chegamos, Angel. 

- Você vai continuar me chamando assim? – ele falou de forma debochada enquanto pegava sua mochila e abria a porta.

- Sim, eu gosto – Harry sorri, mas Louis via muito mais que um simples sorriso ali, era como se o maior o desafiasse e contraria-lo.

- Tá como quiser, tenho que ir – Louis tira o cinto e sente ser puxado, Harry o puxa pelo braço e com a outra mão agarra sua nuca, ele solta um gritinho por causa do susto e logo é interrompido pela boca do maior colada na sua com sua língua pedindo passagem, sem perceber ele acaba cedendo ao beijo, primeiro calmo e fica rapidamente intenso lhe tirando todo ar.  O garoto estava quase sentado no colo dele que saboreava toda sua boca explorando cada centímetro dela com sua língua, depois de longos segundos ele finalmente o solta, mas não se afasta, seus olhos se encaram, eles tem  as respirações pesadas, Harry amou ver aqueles lindos olhinhos azuis assustados.

- Estava louco pra provar seu sabor – ele sussurra a encarando com os olhos cheios de luxúria, Louis sente um frio na espinha, ele o solta lentamente, o garoto está totalmente sem ação com a face totalmente ruborizada e os lábios vermelhos e molhados entre-abertos – você precisa ir vai ou se atrasar – ele lhe dá um sorriso malicioso, tinha conseguido mexer com Louis isso era visível. 

- Sim eu vou – o menor respira fundo desviando o olhar e continua – como vou saber onde e seu apartamento eu ... - 

- Meu motorista vem buscá-lo e levá-lo para o hospital e depois para minha casa – ele fala enquanto recoloca o sinto num tom formal – ele fica a sua disposição a partir de agora – Louis apenas assente e sai de carro "acho que ele e bipolar, como alguém pode mudar de expressão tão rápido?" Ele pensa enquanto sobe as escadas sentindo suas pernas bambas, ainda sentindo o gosto, o cheiro e seu toque. "Deus isso e loucura

Assim passou todo o dia foi muito difícil se concentrar nas aulas.

Depois das aulas ele toma um longo banho no vestiário e veste uma roupa guardada no seu armário, em seguida sai em direção a entrada e vê umas pessoas cochichando e olhando para ele, era sempre assim, o garoto de roupa sempre velhas sem grana pra nada e não tinha amigos. Seu talento o destacava mais mesmo assim as pessoas se afastavam. Se sentia cada vez mais só depois que sua mãe foi internada, era pior, não tinha tempo para nada e fazer amizade ficava cada vez mais difícil, sentia saudades de sua antiga escola dos amigos de infância. Ao chegar na entrada ele dá de cara com um carro luxuoso e um homem em pé com a porta do banco de carona aberta, reconheceu ele da noite do jantar, quase riu "é o ranzinza"

- Senhor, vim buscá-lo – Louis o cumprimenta e entra no carro sendo seguida por vários olhares curiosos .

- Nossa que vergonha tá todo mundo me olhando – ele se encolhe no banco e o carro não demora pra entra em movimento – Pro hospital 'Mount Ninai' por favor – pede olhando o celular com várias mensagens do médico da sua mãe e uma de Harry, ele tinha esquecido o aparelho no armário.

DR: O advogado do seu chefe veio até o hospital essa manhã, ele deixou tudo resolvido mais preciso que venha assinar os papéis de liberação para cirurgia, sua mãe teve uma piora.

DR; Louis é muito importante que assine os papéis sua mãe precisa fazer a cirurgia o mais rápido possível. 

DR : Sua mãe entrou na cirurgia infelizmente não podemos esperar, quando receber essa mensagem se dirija ao administrativo.