ESSE MENINO NÃO TEM CORAÇÃO

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Nos vestimos e testamos sua memória, Dani se lembra de tudo e choramos de tanto rir quando comentamos que quase transamos.

– Bem que você poderia dizer o meu sobrenome só depois que tivéssemos feito amor, né?

Lhe dou um tapa no braço e concordo.

– Você é muito gostoso!

– Você que é!

– O Erik passa muito bem, hein? – Olho para o meio de suas pernas.

– E o Thor, também – ele toca meus seios.

Rindo vamos colocando o papo em dia, ele fica triste, mas aliviado quando digo que sua mãe matou seu pai. Subimos e ele dá um abraço no filho que está acordado, mas quietinho no berço.

– Eu soquei a cara do Harry – ele joga o rosto para trás ao rir.

Estamos sentados em minha cama.

– Eu adorei, ele merecia! O Erik também adorou.

– Você contou para ele?

– Sim, ele ficou muito feliz, mas graças a Deus suas memórias voltaram a tempo, pois ele já está arrumando os papéis para o divórcio.

– Não acredito, ele ainda quer se separar de mim por causa do Harry?

– Não, é que ele não tem esperanças que você vai se lembrar dele. Você não suportava nem lhe ver.

Dani cai na gargalhada novamente ao se lembrar que lhe disse que gostava de mulheres.

– Vou ter que recompensar todas esses momentos tristes que proporcionei ao meu marido. Primeiro ele me viu no aeroporto com cara de idiota para aquele desgraçado, depois sofri um acidente no Brasil e ele cuidou de mim enquanto fiquei em coma, mas na hora que acordei, não quis saber dele. Tadinho, deve estar sofrendo tanto, nem o Andy eu gostava que ele visse, eu fui um monstro!

Passo minha mão em seu cabelo, ele coloca o Andy na cama e me chama para o seu colo. Sento em suas pernas e lhe abraço e fala:

– Até agora não estou acreditando que quase fizemos amor.

– Você acha mesmo que eu iria deixar?

– Eu tenho certeza!

– Não ia nada.

– Pode confessar, Angel, você estava morrendo de tesão.

Solto uma gargalhada.

– Estava mesmo!

– Vai ser o nosso segredo – ele cheira os meus cabelos.

– Até parece que você não vai dar boas gargalhadas com o Erik as minhas custas.

– O Erik pode dar gargalhadas, mas duvido que ele vá achar graça quando eu disser que estava louco para entrar em você. 

Passo meu nariz no seu e digo:

– Se você tivesse me tentado antes de conhecermos os Mitchell, iríamos ter nos divertido muito.

Ele concorda e me abraça.

– Somos dois loucos, isso sim! Eu te amo tanto, Angel! Você nunca na vida poderá duvidar disso, pois nem com amnesia eu consigo te esquecer.

– Eu também te amo, Bebê, te amo tanto que fiquei desesperada quando evitei seus beijos e você disse que eu sentia nojo de você.

– Eu sei, foi a partir daí que o negócio esquentou. Assumo que a culpa foi toda minha.

– Que nada, eu tenho uma proporção de culpa bem grande também, pois me molhei toda de tesão por você.

Dê-me o que mereço e seja feliz comigoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora