7 - PAI?

179 18 2
                                    

Primeiramente gostaria de agradecer aos leitores que estão acompanhando Atemporal. Sério, muito obrigado! Também, gostaria de pedir desculpas pela demora na atualização dos capítulos... estou em semana de provas e tudo anda um pouco corrido :( mas prometo ser rápido e trazer novos capítulos para vocês o mais breve possível.

Enfim, esse capítulo 7 está cheinho de dicas, de pontos abertos e de pequenas reviravoltas importantes. Estejam ligados e tentem desvendar alguns mistérios... eles serão importantes lá pra frente.

Bom, sem mais delongas, vamos pro capítulo. Beijos do You. <3

Ƹ̴Ӂ̴Ʒ

Yuri

Minha mãe as vezes me dizia que tinha muitos amigos espalhados por esse mundão, logo, de primeira eu achei que Suzana fosse mais uma amiga ou conhecida dela, mas depois, olhando pela forma na qual ela me abordou, desconfiei! 

Só que ela disse uma palavra que era uma verdadeira incógnita em minha vida...

Pai... aquela palavra era uma incógnita e possuía um peso significativo sobre mim. Na verdade, sempre desconfiei da versão que a minha mãe tinha contado para mim numa vez em que eu a questionei sobre a existência dele. Dona Esmeralda me disse que eles tinham se envolvido após uma festa e depois disso tinha engravidado e que o rapaz não era da cidade e ela só foi descobri isso umas semanas depois, após saber que estava grávida. Bom, na época eu não questionei mais e nem continuei com o assunto. Estava feliz por tê-la em minha vida, ela supria muito a necessidade de ter outros diversos parentes por aí e como fui acostumado com o seu amor desde que me entendo por gente, para mim, nossa aliança valia muito mais do que uma casa cheia de pessoas.

Mas lá no fundo, bem lá no fundinho...  queria ter tido um pai... Queria ter tido uma presença masculina em minha vida para que pudesse me ensinar várias coisas. Queria poder saber como era passear segurando em sua mão e apresenta-lo aos amiguinhos da escola. Mas... não tive essa chance e botei em minha cabeça que jamais o encontraria já que nem ele mesmo devia saber da minha existência.

-------

- Senhora, olha só... Você me aborda numa hora dessas, dentro de um carro esquisito e em frente a minha casa. Eu nunca a vi na vida e nem sei como conheceu a minha mãe. Isso está muito estranho, eu estou ficando com medo e por isso estou pedindo, com toda a educação, que me deixe em paz. De problemas eu já tenho muitos. Com licença. - Virei-me para abrir o portão.

- Yuri, por favor! Cinco minutos é o que te peço. - Ela abre a porta e sai do carro. - Eu quero te ajudar. Sou uma grande amiga da sua mãe e se eu estou aqui, agora, é porque você necessita de disso... dessa ajuda. - Falou caminhando até mim. Comecei a me tremer.

- Olha, por favor senhora, eu já te pedi, me deixa em paz! Nunca te vi na vida. - Falei enquanto dava pequenos passos pra trás. Seu olhar agora era assustador.

- Não tenhas medo de mim, pequena criança. Jamais tocarei em você ou tentarei fazer algo de ruim. E... - Respira fundo. - Para te provar que sou uma boa pessoa, te entregarei isso. - Falou retirando um pequeno cartão de seu sobretudo e entregando para mim. - Guarde este cartão e quando achar que precisa de ajuda e... respostas... meligue. Pode ser a cobrar, certo? Estarei aguardando a sua ligação. É muito importante o que eu tenho para te dizer. Qualquer problema, qualquer duvida, por favor, me ligue! 

Olhei para aquele cartão de cor branca e vi que tinha apenas um numero de celular e o seu nome, Suzana.

- Tudo... Tudo bem. Agora por favor, me dê licença que preciso descansar. - Tentei dar um olhar ameaçador para ela, mas acho que não fez efeito.

ATEMPORAL (Romance Gay)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin