Capítulo XXXXXII | Come Back

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//VOL•TAR// 1 Chegar de regresso; regressar 2 Começar novamente; recomeçar 3 virar.

C  A  P  Í  T  U  L  O    XXXXXII

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C  A  P  Í  T  U  L  O    XXXXXII

“O amor é uma força, uma energia que se manifesta na alma como um sentimento de lembrança de algo que a alma já teve, mas que perdeu.” Platão

H A R R Y

...Havia uma corrente entre nós, e ela levava-me e fazia-me pensar em ti de uma maneira assustadora, e por você, eu esquecia-me e fazia decisões por ti. Ainda que eu pudesse me afastar, eu gostava da maneira como fazia-me bem, e por isso eu tinha medo da sua reação quando soubesse sobre o efeito. O medo da rejeição. E eu não podia perder-te quando era você quem fazia-me viver...sorrir, Floren.

Eu beijei os seus lábios, senti novamente a maciez de sua pele, seu gosto angelical e movimento ingênuo nestes, fazendo-me desfazer nesse desejo consumível. A floresta chocou-se com o vento forte que surgira, as águas abaixo de nós se batem e a correnteza fica barulhenta como o ruge barulhento das árvores entre si. Os seus cabelos estão atrapalhados de um lado para o outro assim como os meus. Nós rimos entre o beijo antes de levantar-me e erguer minha mão para ajuda-la a levantar-se do trilho. Florence colocou de volta seu casaco e rapidamente seguro em sua mão enquanto corremos juntos pela estrada a frente. E é tão bom ouvir seu riso, era tão doce e especial que por vezes a olhava, a observava sem que notasse o quanto aquilo demonstrava essa paixão crescente. Ela olhou para mim e eu desviei, talvez envergonhado por ser pego, mas aí é que estava...desde quando eu sentia-me sem graça ao pé de uma garota? Certamente que antes de Florence, não existia esse sentimento em minha lista.

— O que foi? — Ela pergunta.

— Nada.

Avistamos a casa amarela e vi algumas luzes acesas. Hershel com certeza ainda esperava sua neta antes de dormir. Nós olhamos um para o outro, mas não me importei de puxar sua mão e entre o vento escandaloso, subir até a sua varanda. Coloquei atrás de sua orelha a mexa que insiste em querer tapar seu olhar azulado, e pude então, aprecia-lo.

— Te vejo por aí. — Sussurrei em seus lábios e ela assentiu. Suas mãos se aconchegam entre meus cabelos e as minhas tão ansiosas em sua cintura. A respiração mistura-se quando beijo seus lábios de forma lenta e profunda.

Eu não sei o que chamar nossa relação, mas sei que queria estar cada vez mais próximo de ti. Deixar-te em sua casa e ir embora a sorrir com meus pensamentos só deixava-me mais ansioso para estar contigo no amanhã.

A floresta ruge enquanto dirijo em meu Impala de volta para o pequeno apartamento, mas não há nada com o que se preocupar, nada a temer, pois as horas que eu passava com Florence fazia-me esquecer de todo o mundo fora de nossa bolha. Todos os segredos, toda doença e dependência química, todo trabalho e toda ação; esquecia-me literalmente de tudo. Mas quando entro em minha rua, a frustração chega-me a frente e novamente sinto-me estressado, é a frente do Pub que dois carros pretos estão estacionados. Puxo meus cabelos e entro no beco. As luzes do apartamento estão acesas e eu sei imediatamente quem pode estar lá. Quando deixo meu carro, Louis sai pela porta dos fundos do Pub com pressa.

The Butterfly Effect | H.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora