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JG: Melanie, vamos conversar. [Erro]

JG: Melly, você me bloqueou em todas as redes sociais e não me deixa subir, nós precisamos conversar, não tem como se você me ignora.[Erro]

JG: Mel, por favor. [Erro]

(Ligação)

- Melanie, me desbloqueia.

- Fala logo, eu estou ocupada.

- Nós precisamos conversar, Mel.

- Você que ficou com ciúmes e não confiou em mim, Jack Gilinsky.

- Desculpa, como você acha que eu me senti, sabendo que alguém que não fui eu, beijou você. Tenta entender meu lado também.

- Eu tenho que pensar.

- Eu já estou há duas semanas sem você, Melly. Eu preciso de você.

- Estou dirigindo, não posso falar agora, tchau.

(Fim da ligação)

Os dois desligaram e por mais que a saudade fosse grande, o orgulho da morena era bem maior. Nenhum dos dois estava mentindo, nem ele ao dizer que precisava dela, nem ela ao dizer que estava ocupada.

A saudade era enorme, nenhum dos dois pensou uma vez se quer que seriam capaz de amar alguém como amam um ao outro. E os dois precisavam pensar muito no que fizeram, ele ao deixar de confiar na verdade e ela ao ser intolerante com o ciúmes do namorado.

Era uma sexta feira chuvosa, típica do começo de março nos estados americanos, ela tinha acabado de sair da faculdade, estava na estrada voltando para casa ao som de uma das músicas favoritas que só aquela voz a deixaria com tais sentimentos sobre ele, Last Thing. Parecia que a letra fora escrita exatamente para aquele momento.

(N/a: Ouçam, é muito boa, Last Thing-Jack & Jack.)

Cada um em sua casa, ela se sentia, e estava, completamente sozinha, precisava de alguém ali, o orgulho e a saudade lutavam entre si.

Ele, por sua vez, tinha uma ideia, apenas alguns minutos depois, o moreno já estava no elevador do prédio dela. Assim que ele parou de frente à porta, fez menção em bater, mas se afastou, ele fez isso algumas vezes até resolver bater de uma vez.

- Vai embora. - ela bateu a porta assim que tinha aberto.

- Melanie, por favor. Sabe quantas noites eu dormi? Praticamente nenhuma.

- Vai embora, eu não quero saber de nada disso. - a voz dela falhava pelo choro enroscado na garganta.

- Deixa eu te ver, eu estou com saudades. Aposto que você também está, abre a porta, amor. - ele implorava e tudo que passava pela cabeça dela eram as cenas do término.

- Eu falei que aquela era a única vez que eu te perdoaria e eu vou cumprir com a minha palavra. Você só está perdendo tempo aqui.

- Eu vou viajar amanhã de novo, vou passar um mês fora, não quero ir estando brigado com você, ninguém sabe o que pode acontecer, eu tenho medo de te perder. - O moreno já estava no limite que podia segurar o choro. - Eu te amo.

- Gilinsky, vai embora. - ela pediu mesmo sendo exatamente o oposto do que ela queria.

- Não vou até você abrir a porta.

- Pronto, satisfeito? Fala o que você quer. - ela perguntou abrindo a porta bruscamente. - Só vou te deixar entrar por dó.

- Não sou só eu que estou acabado. Oi, amor.

- Não me chama de amor. - ela resmungou se sentando no sofá.

- Foi você que terminou comigo.

- Você que desconfiou de mim.

- Você deixou ele te beijar.

- Não, eu não deixei, eu já falei que eu afastei na mesma hora.

- Então não sou só eu que tenho que pedir desculpa. Me desculpa por não ter confiado em você.

- Me desculpa por ter deixado ele se aproximar demais. - os dois se abraçaram, mas ele foi embora em seguida.

Random Number // J.GWhere stories live. Discover now