capítulo 37- Falsa

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1 semana depois...

Sophia

- Tem certeza que ele vai gostar de mim? - Eu não conseguia esconder ansiedade e o nervosismo. Arthur pegou uma mecha de cabelo do meu rosto, e pôs atrás de minha orelha.
- E quem não gosta de você? - beijou a ponta de meu nariz - Não seja boba.

- Mas eu... - pôs o indicador nos meus lábios, com carinho.

- Shii... - beijou meus lábios com delicadeza. - Não precisa ficar nervosa, seja você mesma e pronto. - neste momento, ouvimos batidas na porta.
Mel se levanta do tapete, em que brincava com sua boneca, e olha pra mim.

- Vovô! - diz, toda entusiasmada.
Arthur me dá um selinho demorado, e vai atender a porta. Vejo-o caminhar por toda sala, exalando confiança e sensualidade. Está vestindo uma camisa e bermuda, totalmente relaxado. Seus músculos se insinuando pelas mangas, me fazem quase babar. Eu me derreto por esse homem.

- Maman? - Mel pede colo erguendo os bracinhos assim que levanto do sofá. Eu dou, porque sou fraca e me derreto quando me chama de mãe. Arthur já me falou que a mimo demais, mas o que posso fazer? Eu a amo muito.
Quando lhe disse, toda emocionada, na lanchonete que a Mel tinha me chamando de mãe, Arthur deu aquele sorriso avassalador e disse: "É o que você é pra ela, amor." Chorei mais.
Ele estava nervoso quando chegou. Perguntei, quando já estávamos em casa, e ele contou que se encontrou com Melissa. Tive que engolir o ciúme que senti, ao saber que não me disse que ia vê-la antecipadamente. Entretanto tudo se esvaiu e foi substituído pela felicidade em saber que ela foi embora. Arthur também estava feliz, relaxado. Como se houvesse tirado um peso enorme de suas costas. Estávamos tão felizes, que não achei justo preocupa-lo com um simples SMS. Resolvi guardar pra mim, e aproveitar a noite com meu namorado protetor.
Desde então, o nome de Melissa não foi mais tocado, e eu agradeço por isso. Enfim podemos viver em paz.

- Pai! - Arthur dá um abraço no homem que está a porta.

- Oi filho! - Arthur se afasta, fazendo com que o senhor nos note. Mel se exalta em meus braços, e eu a solto, que sai correndo em direção ao avô. - Como está grande, essa princesinha! - diz, apertando a menina nos braços.
Arthur vem até mim, e rodeia seu braço em minha cintura. O Sr. Finlay nos olha com um sorriso nos lábios.

- Então essa é a mulher que te fisgou de jeito né? - ele toma minha mão e a beija com carinho. Eu coro. Ele é a cópia fiel de Arthur, só que mais velho e um pouco grisalho. - É um prazer, enfim conhecê-la. - ele tem o mesmo sorriso, e me deixa derretida.

- O prazer é meu, Sr. Finlay. Arthur falou muito do senhor. -

- Arnaldo, por favor. - ele olha pra Arthur. - Espero que tenha falado bem. - ele estreita os olhos, brincalhão. Arthur dá de ombros, ainda agarrado a mim.

- Sim, muito bem. -

- Artur havia me falado sobre você, mas não disse que era tão bonita assim. Ele é um homem sortudo. - ele dá uma piscadela pra mim. Eu devo estar da cor de um pimentão. Arthur aperta a mão em mim.

- Sou mesmo. - olho pra ele, e o vejo dar um sorrisinho presunçoso ao pai.

- Obrigada Sr... Arnaldo. Me chame de Sophia. - consigo falar.
Mel desce do colo do avô, entediada com conversa de adultos e volta pra sua boneca.
Nos sentamos no sofá.

- Então, Arthur me disse que você mora em uma Fazenda. - digo.
Ele sorri, parece feliz em morar lá.

- Sim, querida. É uma Fazenda bem grande, e eu resolvi morar lá quando perdi minha esposa. - Sinto Arthur se remexer ao meu lado.

Meu ChefeWhere stories live. Discover now