Capítulo Sessenta E Cinco - É Agradável De Estar

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Daniel

Preparo um jantar bem forte e gostoso. A Débora devorou num instante, como um furacão.

Faz um bom tempo que não a vejo assim, comendo, com um infinito apetite.
A gravidez deixou - lhe mais elegante, mais madura e simplesmente linda.

Ela tem toda razão. Vamos esquecer do nosso parentesco e nos focar na vinda do nosso filho. Eu queria que tudo isso acontece enquanto estamos juntos, que o primeiro chute, primeiro ultrassom, fosse mais um motivo da nossa felicidade.

- Deixa eu te ajudar com a loiça! Falo me levantando da pequena mesa de jantar

- Não precisa! Você já me ajudou muito, preparando o jantar. Fala em direção à cozinha com os pratos em sua mão

- Quê isso. Não foi nada de mais! Será um prazer fazer isso todos os dias. Sorrimos
- Também, você já vai começar a ter limites para fazer certas coisas. Digo enxugando os pratos junto com ela.

- Sim, eu já sei disso. A Dr. Amanda já falou isso comigo.
Passar a tarde toda com a Débora, foi diferente do normal. Conversamos como conhecidos normais e não como namorados.
Vontade de toca - lá, sentir sentir seu cheiro, sentir seus lábios, não me faltou.

- Melhor você ir Daniel. Você tem sua vida por cuidar! Diz me encarando com a toalha que passeava nas suas mãos

- Você é muito boba mesmo Débora! A minha vida estou cuidando neste exato momento. Sorrimos

- Bom, eu já vou. Fique bem, descansa tá bom?! Dou um beijo em sua testa, após encara - lá.

O apartamento da Débora é muito lindo, vivo, simples e agradável de estar por conta da decoração.
É pequeno e nada de exagerado, a sala linda com flores e cores que encantam sua visão; um atelier mais amplo da casa, com várias coisas lindas lá.

Saio do edifício onde se encontra o apartamento da Débora me cruzando com a Leonor que se dirigia ao elevador apressada e aflita.

Não vou com a cara dela. Não consigo entender como é que a Débora confia tanto nela a ponto de coloca - lá em sua casa.
No início me aproximei dela, mas com o andar do tempo fui percebendo que ela é muito esquisita, sempre saindo de noite coberta na maior parte do seu corpo, escondendo - se de tudo e de todos.

Porquê ela se esconde se já pagou sua pena no presídio.
Ela deve estar escondendo muita coisa da Débora!

- Daniel?! Escuto uma voz feminina saboreando meu nome. Me viro para encarar essa pessoa.

Fico surpreso em ver a Erica em minha frente.
Pensei que não ia mais vê - lá, depois de tanto tempo que terminei com ela. Confesso que não fiquei com nenhuma saudades dela.

- Erica?! O que você quer comigo? Retiro às palavras friamente da minha boca

- Hey, calma. Não precisa ser grosso comigo. Eu só estava passando daqui, te vi, e resolvi te dar um Oi. Diz se sentando ao meu lado

- Desculpa Erica. É que eu não estou com a cabeça para aturar nada. Melhor você me deixar aqui sozinho e cuide da sua vida

- Olha Daniel, eu não estou aqui como sua ex, eu estou aqui como sua amiga!
Pode desabafar à vontade... Me encara

- Não Erica, eu não quero desabafar. Desculpa, mas você pode me deixar sozinho

- Claro, já que você prefere assim. Pois fique sabendo que se você não estivesse escolhido ficar com aquela menina idiota, você estaria com uma felicidade infinita em sua vida, e não ficando aí chorando, se lamentando encarando o mar.

- Vai embora Erica! Me deixa em paz. Grito bravo a encarando firme

Se afasta de mim chateada, voando feito uma louca.
Pensei que a Erica já tivesse entendido que eu não quero nada com ela. Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando a gente namorava.
Aquele namoro era um desastre.
Nosso namoro era um namoro adolescente.

Pego no volante em direção à minha casa. Foi bom como sempre tem sido, ficar conversando com as ondas do mar. O vento não se fez presente hoje. Apenas o vento habitual e não o vento forte que presencia a minha mãe em minha volta.

























































































Meus incríveis!!
Não esqueçam do voto
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